*Igor*
Bruna passou a noite no hospital comigo, na verdade não comigo, como meu irmão foi embora, fiquei com minha mãe. Tentei criar coragem para falar com ela,mas não consegui. Tava com raiva e falei coisa sem pensar, mas estava me dando agonia, a mina tava la,na sala de espera. Por minha causa e eu aqui, envergonhado para pedir desculpa, dei uma olhada em minha mãe que estava dormindo já, e levantei de uma das poltronas, e fui para a sala de espera. Chegando la, vi Bruna, ela estava no braço da poltrona, seus olhos estavam fechados e ela respirava lentamente. Alguém ssentou na poltrona atrás dela e ela acordou assustada. Olhou rapidamente para os lados até me enxergar e forçou um sorriso. Caminhei até ela e sentei ao lado.
Bru: como sua mãe ta? -ainda com voz de sono-
Igor: descansando. E você? -segurei na mão dela-
Bru: bem.
Igor: me perdoa? -olhei para os olhos dela-
Bru: eu entendo que você tava com raiva. Queria ajudar sua mãe,mas não pensei como isso afetaria você.
Igor: você tinha razão, era só ego. Você ajudou a gente, nunca vou conseguir ser grato o suficiente.
Bru: você não precisa fazer nada não.
Disse me puxando para um abraço, foi o melhor abraço que ganhei. Foi forte e quis desmoronar, mas o cheiro do perfume, cheiro do seus cabelos, estavam me dando uma calma que eu não consegui explicar. Fomos nos afastamos, nosso rostos estavam próximos, olhei para boca dela, mas não beijei.
Igor: vem comigo. -segurei a mão dela e levei até o quarto onde estava minha mãe-.
Ela entrou em silêncio, parou na beirada da cama, e fixou o olhar para minha mãe.
Bru: vocês são a cara dela.
Me aproximei dela, e passei a mão pelo seu braço. Ela bocejou.
Igor: pode ficar em uma das poltronas.
Bru: seu irmão não vai voltar?
Igor: não,só amanhã. Senta e descansa,melhor do que lá na sala de espera.
Ela sentou e se acomodou, logo adormeceu, sentei na poltrona ao lado e fiquei observanso ela. Ela é tão linda! Como que pode? Fiquei olhando para ela, e pensando como podia abrir meu coração para ela,podia dizer que penso nela todos os dias. Acabei pegando no sono pouco tempo depois.
No outro dia, acordei cedo, pois o médico havia me chamado logo de manhã para conversar. Ele disse que ela poderia começar o tratamento daqui uma semana.
Igor: mas o tratamento custa muito caro. -digo em voz baixa-
Dr.: sim, mas alguém pagou pelo tratamento todo.
Meus olhos foram para Bruna, que ainda descansava na poltrona. Voltei a olhar ao médico assentiu, e soltei um leve sorriso.
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O meu guarda costas
RomanceBruna mora com seu pai e sua madrasta, seu pai é um empresário muito reconhecido na cidade, pelo tamanho de sua fortuna e da quantidade de empresas que ele tem. Bruna tem apenas 17 anos, e tem uma personalidade muito forte. Um dia seu pai precisa fa...