•Igor•
Ja se passaram alguns dias do sequestro de Bruna, e ninguém havia ligado para pedir resgate, os polícias estavam tendo dificuldades de achar uma brecha para começar a investigação.
O funcionário demetido, foi interrogado várias vezes, mas ele tinha um álibi no dia que invadiaram minha casa. E não coseguiam fazer a ligação do ex funcionário com os sequestradores.
Estava tentando dormir, mas o sonho não vinha, e a preocupação tomava conta. Então decidi levantar e tomar alguma coisa, ao descer as escadas, vejo senhor Henri espalhado no sofá com uma bebida na mão. Seu olhar tava fixo no nada, parecia estar longe.
Igor: senhor, precisa de alguma coisa?
Henri: preciso! -olhou para mim. -preciso da minha filha!
Igor: eu sei que deve esta sendo difí....
Henri: dificil? -me interrompeu, seu tom de voz estava aumentando. -para você ta sendo dificil, para mim ta sendo insuportável. E esses vagabundos que não ligam?! -a raiva tomou conta do seu tom de voz o fazendo jogar a garrafa contra a parede.
Igor: eles vão ligar, eu sei que vao!
•Bruna•
Acordei sentindo falta de ar, mas diferente dos outros dias, havia uma pequena luz que destacava diante daquela imensa escuridão. A pequena chama da vela, prendeu minha atenção, fiquei olhando até ela se apagar totalmente.
Estava mais claro, quando despertei. Eduardo havia entrado na cela, e sentado em uma cadeira.
Eduardo: Bom dia! -sorriu.
Fiquei em completo silêncio apenas o obrservando.
Eduardo: para você não achar que sou ruim, te trouxe isso.
Ele pegou uma bandeja de cima da mesinha que havia a vela, e tinha um pedaço de bolo,parecia suculento, minha boca encheu d'água, eu só estava comendo pão, quando não passava fome, e o pedaço de bolo ali na frente,era o paraíso.
Eduardo: come!
Bru: vai que você colocou veneno de rato aqui.
Eduardo: para de ser besta! Se eu quisesse te matar ja teria feito, ou mandando o capanga fazer isso.
Bru: talvez quisesse fazer isso com as próprias mãos!
Eduardo: to pedindo para comer! Anda!
Peguei o pedaço receosa, após engolir o primeiro pedaço, caiu feio uma bomba em meu estômago, logo senti o bolo voltando. Levantei rapidamente e fui para um canto da cela.
Eduardo: o que aconteceu?
Fiquei de costas para Eduardo, abaixei minha cabeça, o vômito saiu queimando a garganta, mas não tinha nada. Era água, eu estava ficando doente de ficar presa nesse lugar. Após vomitar, limpei minha boca com a barra da minha camiseta, e olhei para Eduardo que me olhava com cara de nojo.
Eduardo: sabe que vai dormir sentindo cheiro de vômito né?
Bru: quanto tempo vou ficar aqui?
Eduardo: pouco! Porém, depende do seu pai. -sorriu de lado.
Bru: porque não ligam logo?
Eduardo: tenho muita coisa para fazer com você ainda. -seu olhar malicioso fez meu coração apertar.
Saiu da cela, o bolo ja não estava tão apetitoso assim, então o deixei ao lado. Deitei em um dos cantos e ali fiquei, olhando para a vela.
•Igor•
Faziam quade suas semanas sem notícias da Bruna, nada, nenhuma ligação,nenhuma pista.
Sarah e David quiseram ficar com a gente hoje, talvez de algum jeito confortar o pai de Bru, mas sem sucesso, pois não conversava com ninguém mais além dos policiais .
Estavamos todos sentados na sala, diversos policiais, senhor Henri, Zu. Todos apreensivos, e tentando não pirar. Até que o telefone do senhor Henri toca, olhamos para ele de olhos arregalados, ele rapidamente atende.
Henri: alô! -disse ja se levantando.
Detetive: coloca no viva voz! -susurrou.
•Ligação on (viva voz)•
Xx: oi senhor Henri.
Xx: bom,vou me apresentar.
Xx: meu nome é Eduardo, e antes que desligue, sim estou com sua filha.
Eduardo: sei que ja deve ter milhares de policiais na sua casa,inclusive ouvindo isso. Então boa tarde policias!
Henri: fala o que você quer?
Eduardo: eu quero! 990 milhões de dólares.
Henri: como posso te tanta certeza que esta com minha filha,pode ser um trote.
Eduardo: um trote? -riu- Escuta.
(Parece cochichar do outro lado da linha,uma outra voz aparece na ligação, esta claramente chorando, e sabemos claramente de quem é a voz)
Bru: oi pai.
Henri: filha! Filha,papai ta aqui ta? Eu vou te tirar dai.
Bru: pai..... por favor...
Eduardo: cala boca!
(Som de um tapa)
Henri: não ouse encostar na minha filha! Seu imundo!
Eduardo: -soltou uma risada- senhor Henri, tens até amanhã à tarde para entregar o dinheiro, ligo novamente para confirmar o local. Se não aparecer.....
Henri: se não o que?
Eduardo: eu não tenho nada a perder, ja o senhor..... se quiser perder sua filha, que nem perdeu a sua esposa, o problema é todo seu. Agora, se não acha que a vida da sua filha mereca tanto assim, o senhor que vá se fuder!
Henri: escuta aqui.... -foi interrompido.
Eduado: tchauzinho.
•Ligação off•
Detetive: demoraram mas entraram em contato.
Henri: conseguiram alguma coisa?
Detetive: a localização. -sorriu parecendo vitorioso.
Mas mal sabiamos nós, que estávamos longe de ganhar alguma coisa.
•Bruna•
Ouvir a voz do meu pai totalmente abalado, mecheu muito comigo. Mas finalmente ligaram, a quantia que Eduardo pediu é absurda! E para conseguir em tão pouco tempo é loucura. Após finalizar a ligação, ele pareceu sorri satisfeito, o que me dava medo.
Bru: quando pegar o dinheiro, vai me soltar mesmo?
Eduardo: eu estava pensando em fazer algo mais elaborado sabe? -colocou um dedo no queixo parecendo pensar em algo. -tipo,pegar o dinheiro, e quando estivesse fugindo, atirasse em vocês todos. -sorri de uma maneira bem piscopata.
Bru: porque só não pega e some?
Eduardo: porque não tem graça! E... sabe em quem mais eu to doido para meter uma bala bem no meio da cabeça? -se aproximou e cochicou no meu ouvido. -do seu queridinho segurança.
Bru: você não vai fazer isso!
Só de pensar nisso, meu coração doi, Nao quero que nada aconteça com Igor.
Eduardo: vai ser um favor para todos nós! Devo esse favor para Érica.
Meus olhos se arregalaram, ele realmente disse Érica?
Eduardo: pelo jeito ela não conseguiu lidar com o término.
Bruna: como conheça ela?
Eduardo: quem você acha que me contou aonde você estava?! -sorriu de canto.
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O meu guarda costas
RomanceBruna mora com seu pai e sua madrasta, seu pai é um empresário muito reconhecido na cidade, pelo tamanho de sua fortuna e da quantidade de empresas que ele tem. Bruna tem apenas 17 anos, e tem uma personalidade muito forte. Um dia seu pai precisa fa...