O meu guarda costas

•capítulo 39•

•Bruna•

Os sanduiches que comi com Jhon me encheu por um tempo. Cris acordou um tempo depois que comemos, ajudei ela a fazer uma janta. Ela preparava um macarrão ao molho branco, enquanto eu lavava as saladas, conversávamos sobre sua recuperação e o quanto ela via diferença agora que havia começado o tratamento.

Após terminarmos, ela chamou Igor para se juntar a nós à mesa. Depois que guardei as coisas do sanduiche vi que Igor ficou mais um tempo sentado mexendo no celular, e depois ficou enfiado no quarto.

Igor: o cheiro está maravilhoso. -disse se aproximando da mãe.

Cris: é o seu macarrão preferido não é?! -disse mexendo na comida em seu prato.

Bru: o gosto está maravilhoso. -engoli o macarrão.

Cris: você cozinha Bruna? -me olhou.

Igor sentou de frente para mim na mesa, ele estava colocando um pouco do macarrão em seu prato.

Igor: essa ai mãe, queima até o miojo. -deboche depois me olhou e Cris riu.

Bru: ei, eu não costumo cozinhar, mas arrisco algumas coisas.

Cris: mesmo? Tipo o que? -parecia muito interessada.

Bru: -pensei um pouco- quinoto de camarão com espuma de limão siciliano, tem as vieiras com parmas e creme de couve-flor...

Percebi que faziam umas caras de quem não estavam entendendo nada, Então parei de falar.

Cris: com quem aprendeu a fazer essas receitas chiques?

Bru: quando meu pai fazia reuniões e jantares la em casa eu ficava na cozinha ajudando a Zu...

Cris: Zu?

Igor: é a cozinheira la da casa. -enrolando o macarrão no garfo.

Bru: ele costumava dar muito jantares, então eu ficava vendo ela cozinhar, as vezes ficava lendo as receitas. E algumas chamam mais atenção -sorri.

Cris: só pelo nome ja sei que é caro de mais para eu pagar. -colocou mais uma garfada na boca.

Igor: sabe fazer alguma coisa normal, alguma comida de verdade? -falou desafiadoramente.

Bru: tipo, arroz, feijão? -ele assentiu. - Claro!

Na verdade não, bom, arroz eu sei, mas feijão, porque não dava para fazer que nem arroz? Tem que usar aquela bomba relógio chamada panela de pressão? Falam que quando ela começa a pegar pressão é porque ela ta funcionando, mas parece que aí que ela vai explodir.

Continuamos conversar sobre comida, contei a eles algumas comidas que experimentei em restaurantes ou em jantares comuns, parecia que falava outra língua, eles não conheciam nenhuma das que falava. Terminou o pequeno jantar, Cris disse ja ia deitar então me despedi dela. Lavei os pratos, e os deixei escorrendo, Igor ja havia sumido. Ouvi uns barulhos vindo da sala de estar, então fui até lá. Igor estava esparramado no sofá sem camisa, assistindo tv

Igor: achei que ja tava no quarto.

Bru: não ta me vendo aqui não? -digo sentando no sofá em que ele estava deitado.

Igor: credo que abusada! -se esticou pegando uma almofada e jogando em mim acertando minha cara.

Bru: ai doeu! -coloquei a mão no olho, ele me olhou e arregalou os olhos e se aproximou de mim.

Igor: machucou? -pareceu preocupado.

Peguei a almofada e forcei contra a cara dele, fazendo o cair de costas, comecei a gargalhar.

Igor: AÉÉÉ

Suas costas levantaram do sofá, estava rindo tanto que não vi seus braços pegarem meus braços e me jogarem no sofá no lugar dele, ele ficou em cima de mim, com uma perna de cada lado do meu quadril. Me olhou por um momento e começou a fazer cócegas em minha barriga. Ri sem parar, senti doerem até meus músculos do rosto, minha barriga também começou a doer.

Bru: PA.....RA -em meio a gargalhadas e maos gargalhadas. -IGOR -dei um grito para ver se ele parava.

Ele colocou umas das mãos em minha boca, até que ele parou com as cócegas, minha respiração ficou lenta, sentia o gelo de suas mãos em meu rosto. Seu polegar se movimentou de um lado para o outro, como uma forma de carinho. Seus olhos pararam nos meus, senti sua respiração também ficar pesada. O clima tava esquentando, mas ele levou suas mãos, à minha barriga, e continuou a fazer cócegas, movimentei minha cabeça até consegui morder um de seus dedos.

Igor: AIIII BRUNA! -segurou seu dedo, quem vé pensa que tinha arrancado pedaço.

Ele saiu de cima de mim,e sentou fiz a mesma coisa.

Bru: você é igualzinho o seu irmão mesmo. -ele me olhou e arqueou uma das sobrancelhas .

Igor: como assim?

Bru: Ele me fez cócegas mais cedo, a única diferença que ele não foi agressivo e me prendeu para me torturar.

Igor: santo exagero. -riu. -na verdade eu ja sabia que você tinha cócegas.

Bru: sabia? -ele assentiu.

Igor: na noite em que.... -colocou uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.

Bru: que o que? -meus lábios foram perto dos ouvidos dele. -que transamos?

Igor engoliu seco, e voltou a me olhar.

Igor: isso! -sorriu de lado. -quando estava descendo minha boca até a sua... -colocou seu dedo entre meus seios e desceu até a beirada do shorts, desamarrou meu cordão. -quando desci minha boca até aqui. Soltei um pequeno arzinho na sua barriga, vi que você soltou um risinho, e quando encostava na sua barriga, você sorria. Então ja sabia.

Após desamarrar o cordão do shorts, ele colocou a mão dentro do mesmo, comecei a ficar molhada, e ele percebendo isso, passou a língua nos lábios, seu dedo ficou no meu clitóris e mesmo em cima da calcinha me fez soltar um suspiro.

Bru: você gosta de brincar com fogo né? -saiu como um susurro.

Igor: eu adoro meu amor. -sussurou perto da minha boca.

Seus dedos começaram a acariciar meu clitóris, começou com um movimento lento, me arrancou um suspiro, arquiei minha cabeça colocando no encosto do sofa. Colocou minha calcinha de lado, e enfiou um dedo, soltei um gemido baixo, ele estava próximo de mim, então fiz questão de gemer em seu ouvido. Vi ele morder levemente seu lábio inferior, e começou a aumentar as enfiadas.