•capitulo 18•

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*Bruna*

Coloquei um cropped da adidas que é tipo um moletom, um shorts jeans e um tênis branco. Estava terminado a maquiagem, Sarah e David estavam no andar de baixo. Igor parou na porta, e me olhou dos pés a cabeça.

Igor: vai sair? -olhei para ele que também estava arrumado-

Bru: vou, vou para uma festa. Pelo jeito o senhor também.  -sorri de lado-

Igor: é, vou na festa de uma amiga.

Bru: engraçado, eu também. -voltei a atenção para o espelho, e continuei a passar meu rímel-

Igor: bom, vai querer uma carona?

Bru: sim, ja estou pronta se quiser ir.

Descemos e fomos para o carro, poucos minutos depois descemos em frente à uma casa muito linda, estava muito iluminada e ja avistei pessoas na frente da casa dançando e bebendo.

Bru: se divirta. -digo me afastando de Igor-

Entramos na casa, o som estava alto, e andamos em direção a cozinha, pegamos algumas bebidas, e estavamos procurando os meninos. Igor passou pela cozinha e o perdi de vista. Quando vimos Tiago entrar na cozinha.

Tiago: Ei, achei vocês. -cumprimentou David e eu com beijo na bochecha, quando chegou em Sarah roubou um selinho dela, que a fez ficar envergonhada- Vem, vamos la no jardim.

O aconpanhamos, e ja avistei Eduardo e Gael conversando perto de uma mesa com bebidas. Olhei mais uma vez para as pessoas e vi Igor conversando com a irmã de Tiago a mesma que encarava ele na praia. Nesse momento ele me olhou também, nos encaramos alguns segundos até alguém chamar pelo meu nome.

Edu: Eii, demorou ein. -diz me abraçando e dando um beijo na bochecha-.

Bru: não posso perder uma festa! -sorri de lado-

Papo vem e papo vai, chamei David para dançar ja que Sarah ja tava aos beijos com Tiago. Começou tocar um funk, e David ja nem é oferecido começou a rebolar ainda mais para chamar atenção de Gael. O mesmo conversava com Edu, que me encarava descaradamente enquanto dançava. Meu corpo parece que cria vida própria quando toca funk, Gael não era assumido e tinha problemas com isso, então chamou David para um canto sem muito movimento. Edu chegou em mim, e me segurou pela cintura enquanto dançava de frente para ele, depois de um tempo dançando, fomos para dentro da casa e sentamos na sala, havia algumas pessoas dançando mas era mais calmo.

Edu: David é assumido? -disse e tomou um gole de sua bebida-

Bru: totalmente, não lembro de ter o momento de "sair do armário" -disse fazendo as apas com os dedos e Edu assentiu-

Edu: Gael tem problemas com isso, tem medo da reação dos pais.

Bru: como é a relação de vocês com ele? -perguntou interessada-

Edu: ele escondia no começo, mas a gente sempre percebeu. Até que deixamos ele a vontade o suficiente para se abrir com a gente.

Bru: fizeram muito bem. -sorri de lado e ele sorriu de volta-

Edu: espero que David ajude com isso.

Bru: David é piranha oferecida! -ele riu- Nunca precisou assumir sabe? Ele sempre teve esse jeito único dele. Uma pena que nem todos os pais são como os dele, nunca vi apio maior. -Edu assentiu-

Eduardo olhava em meu olhos e olhava para minha boca. Ao perceber isso, eu sorri.

Bru: eu tenho que tomar atitude?

Edu: como é qu.....

Antes que pudesse terminar a frase o puxei pela nuca, grudando meus lábios nos dele. Um beijo lentoe gostoso, apesar do gosto forte álcool que não sabia se vinha da minha boca ou da dele, o beijo era bom. Grudou sua mão em meu cabelo e mordeu meu lábio. Nos afastamos, e ele me olhou de um jeito malicioso, me ajeitei no sofá e vi que Igor havia entrado na sala e estava me olhando enquanto a menina falava com ele.

Edu: Caraí, se soubesse que era assim, tinha te beijado na praia.

Bru: a vontade aumenta quando se espera.

Edu: aé? -me deu um beijo novamente-

A festa continuou o mesmo fervo, Edu e eu voltamos ao jardim dançamos com os outros, conversávamos, bebiamos. Até perceber que o povo tava diminuindo.

Sarah: vamos embora? Meus pés estão doendo já. 

David: também estou mortinho -diz fazendo drama-

Edu: não queria me despedir de você. -disse no meu ouvido-

Bru: Então não precisa! -sussurei.

Edu: vamos para minha casa? -diz apertando minha cintura-

Bru: não posso.  -ele fez um bico, e eu me virei de frente para ele, com nossos corpos colados, cheguei perto ouvido dele- Mas você pode vim para minha. -mordisquei sua orelha e senti ele se arrepiar.

Edu: só se for agora!.

Bru: alguém viu o Igor? -pergintei olhando para os lados-

David: a ele mandou avisar que ja foi embora. E não estava sozinho.

Edu: quem é Igor?

Bru: meu namordo!

Edu arregalou os olhos e tirou a mão da minha cintura, parecia chocado o que me fez gargalhar e puxar ele novamente para perto de mim.

Bru: to brincando bebê, ele é só meu guarda costas.

Edu: você tem guarda costas? -arregalou os olhos-

David: Oh meu bem, tu ta pegando a filha do Henri Salles! Se não tivesse um seria estranho. -debochou

Eduardo olhou para David, e olhou para mim, seus olhos ainda abertos como se ele descobrisse algo muito importante. Depois de alguns minutos de silêncio, fiquei meio impaciente e chamei ele para ir embora logo. Me despedi dos meus amigos e dos outros meninos, e fomos para fora da casa, Edu tinha uma moto, falei meu endereço para ele, e saimos. Pouco depois chagamos em casa. Subimos nas pontas dos pés para meu quarto.

O meu guarda costasOnde histórias criam vida. Descubra agora