Segredos Do Papai

Capítulo 17

Com esforço Leon subiu o barranco e com respiração entrecortada colocou a mão no peito. O sol da manhã machucando suas vistas.

Gemeu ao tocar no peito sem acreditar no quanto ele teve sorte. A bala acertou um pingente em forma de placa de indetificação militar.

Leon passou a mão pelo rosto aflito por quase ter morrido. Mas também estava agradecido por estar vivo.

Agora ele sabia do Renato Guimarães era capaz.

_ Aquele desgraçado  . . .

Balbuciou se levantando, Leon olhou ao seu redor notando que se encontrava no meio do nada.

Ele estava ciente que Renato não podia descobrir que estava vivo.

_ Me aguarde Renato Guimarães você irá me pagar amargamente.

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Tomando café da manhã juntos na cozinha da casa estavam Lucas e Saul.

Saul respirou fundo e decidiu contar logo de uma vez o que havia acontecido entre ele e Leon.

Ele foi contando tudo a Lucas com muita dificuldade, Lucas o fitando atentamente.

Trair seu amado foi uma atitude que Saul não conseguia se perdoar.

Olhando para baixo Saul terminou a confissão dizendo :

_ Errei feio com você e se me odiar eu vou entender.

Foi ai que Lucas buscou a mão de Saul e declarou olhando dentro de seus olhos :

_ Não se culpe mais amor, eu quis ir sem ao menos lutar pelo nosso amor, você estava só e carente não posso te cobrar fidelidade sendo que eu mesmo me acovardei  ....... Esquece do que passou vamos focar no que virá.

_ Você não existe Lucas  .... Você é um presente do universo para min por isso o amo tanto, obrigado por me amar._ Murmurou Saul com lágrimas nos olhos.

Lucas foi até ele beijando a cabeça de Saul segurando seus ombros contou :

_ Juntos somos mais fortes e nós vamos conseguir tudo juntos apartir de agora.

_ Nossa Lucas estou tão orgulhoso desta sua nova forma de ver a vida.

_ Obrigado querido, eu apenas percebi que o medo não é um bom aliado, decidi buscar a felicidade antes de mais nada.

Saul olhava para ele com admiração.

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Eraldo estava voltando para casa em sua BMW quando recebeu um telefonema de um número desconhecido.

Ele atendeu a chamada pensando que fosse uma de suas fontes. 

_ Alô quem ? 

_ Sou eu cobra venenosa pastor Renato Guimarães. 

_ Estou dirigindo peste não posso atender no momento. 

_ Não tomarei muito seu tempo ser desprezível só quero te contar que não tem mais chantagens o Leon foi embora, Saul já sabe de tudo mas deixei um último presente pra você. 

Renato desligou o telefone deixando Eraldo intrigado. 

_ O que ele quis dizer com isso  ? ? ?

Ao virar a esquina da sua rua percebeu que seus vizinhos estavam na rua entre eles Vanilce. 

Um caminhão do corpo de bombeiros. 

Eraldo brecou o carro com a boca aberta.

Sua casa estava em chamas os bombeiros tentavam acabar com o incêndio. 

Ele saiu da BMW gritando :

_ Minha casa  ! Minhas coisas  ! O que fizeram   ! ? Foi ele ! Renato fez isto !

_ Amigo se acalma ! _ Exclamou Vanilce com dó.

_ Aquele cachorro sarnento  ! Sei que foi ele Vanilce  ! Este era o presente que Renato se referia agora a pouco  !

_ O que esta dizendo Eraldo  ?

Eraldo segurou os ombros de Vanilce em berrou : 

_ Renato ele botou fogo em minha casa tenho certeza  ....... só pode ser aquele capeta ! ! ! 

Caiu de joelhos no asfalto cobriu a cabeça com as mãos chorando em desespero. 

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Dias depois dentro de um carro na frente da igreja de seu pai Sarah vestida de branco se preparava pra entrar em casar com Sérgio. 

Um no na garganta e um profundo desespero em seu coração  . . . . 

Olhou pra porta da igreja com os olhos úmidos.

Lúcia chegou na janela do veículo repreendendo :

_ Seca estas lágrimas trate de por um sorriso de orelha a orelha este é o dia mais feliz da tua vida. 

_ Feliz ? Casar com alguém que eu que tenho asco ? Como estar feliz mãe  ?

_ Ah não interessa Sarah vem logo que está todo mundo te esperando.

Sarah saiu do carro com o coração acelerado e cheio de angústia. 

Seria seu fim se casar com Sérgio um homem tão desrespeitoso. 

Sarah com toda a angústia

Entrou na porta da igreja e todos a esperavam ansiosos. Seu pai estava no púlpito para celebrar a união. 

Sérgio sorria maliciosanente . . .