Capítulo 11

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_ Neste sábado acontecerá a inauguração da associação da moral e bons costumes irei promover um mega evento para comemorar.

Contou Renato a Evandro em seu escritório.

Evandro perguntou : _ Você conseguiu antingir todos os seus objetivos  pastor.

_ Usando a fé desse bando de babacas hoje possuo um patrimônio considerável apenas você sabe disso.

_ Sou fiel pastor você sabe.

_ Sim eu sei, por falar nisso hoje quero comemorar minha assenção faça reserva naquele motel hoje vou extravasar do jeito que goto.

Renato riu alto. Pois agora ele era o homem mais rico daquela cidade.

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Na sala de estar Lúcia fazia tricô e Renato lia jornal sentados no sofá.

Saul chegou com dois convites e ingressos para sua peça de teatro.

_ Pai, mãe eu gostaria de convida-los a ir na estreia da minha peça no teatro do centro.

Renato e Lúcia fuzilaram Saul com seus olhos. Renato arrancou os ingressos da mão de seu filho rasgou em mil pedaços.

Jogou os pedaços na cara do filho e falou :

_ Eu nunca irei participar dessa palhaçada.

Triste Saul olhou para mãe em busca de apoio.



_ Seu pai tem razão Saul essa história sua de querer ser ator de teatro é besteira, arrume algo que dê dinheiro.

Saul suspirou deixando a sala derrotado.

Leon estava descendo a sala e viu toda a cena ficou com pena de Saul.

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Naquela noite o pastor levou Leon para uma volta. Disse a Lúcia que levaria Leon pra conchecer a sede da associação da moral e bons costumes.

As intenções de Renato eram outras.

Ele queria relaxar no carro havia bebida e pó pra ele usar além da langerie rosa.

Ele estacionou o veículo no alto de uma colina onde se podia ver toda a cidade.

_ Veja só, olhe que vista maravilhosa, amo vir até aqui e comtemplar as luzes da cidade.

Renato falou isto pousando a mão na coxa de Leon deixando claro suas intenções sórdidas.



_ Sério isso Renato  ? Deixou de assistir a apresentação do filho no teatro pra transar, beber e cheirar pó ?

_ E daí  ? O que tem ? !

_ Cara você é bem pior do que pensei, achei que tivesse um pouco de sensibilidade, fiquei mal quando vi você rasgar o ingresso que Saul ofereceu.

_ Quem pensa que é pra me julgar  ? A maneira como trato meus filhos só desrespeita a min !

_ Você é asqueroso, nem pense que vai rolar algo aqui .

_ Que ? Eu pago ! Pago o dobro que pagava antes.

_ Muito obrigado mas eu não quero enfia esse seu dinheiro sujo bem no meio do teu rabo.

Leon falou isso saiu  daquele carro enquanto Renato berrava :

_ Garoto de programa mequetrefe  ! Você não é nada na vida sem min ! Você veio das ruas e vai retornar  !

Leon pegou o telefone e ligou para um uber.

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No palco representando um papel era onde Saul se sentia realmente feliz. Estava no palco vivendo um jovem rejeitado pela sociedade por ser homossexual.

Algo similar ao que vivia na vida real.

Sua última cena era emocionante. Terminava a peça chorando dando um abraço no pai fictício.

A platéia toda aplaudiu de pé, Saul sorriu agradecendo ao seu público.

De repente seu sorriso sumiu ao ver na platéia Leon.

O que aquele hóspede inconveniente estava fazendo ali ?

Várias perguntas corriam por sua mente ao retornar pra cochia.

Vinte minutos depois Saul saiu dos bastidores com uma mochila nas costas.

Leon o esperava na entrada do teatro com seu típico sorriso zombeteiro.

_ Eu gostei muito desta peça, parabéns você é um excelente ator.

Elogiou Leon e Saul se conteve pra não sorrir em agradecimento, fez um sim com a cabeça e foi saindo mas Leon o impediu :

_ Ei espere vamos juntos.

_ Olha Leon obrigado por ter vindo mas pode deixar que vou pra casa sozinho.

_ Por que isso Saul  ? Porque este medo de min ?

_ Medo de você  ? Aí por favor uma hora destas  ? !

Leon seu aproximou ainda mais colocando a mão no ombro de Saul  ...... Aquela fragrância masculina invadiu Saul como uma flecha.

_ Se não tem medo não há problema irmos embora juntos pra casa, que tal ?

_ Está bem. 😧

_ Ótimo. Bom garoto.

Eles saíram do teatro mas Leon não retirou o braço do ombro de Saul. Assim eles esperam o uber.

Leon resultava  os momentos que mais gostou na peça, Saul escutava tudo em silêncio.

Aquela proximidade era tão perturbadora pra Saul  ! Ele sentia o calor do corpo de Leon através da roupa. 

O perfume gostoso empregando o ar.

A risada dele era autêntica e muito atraente. 

As pessoas passavam por eles reperavam achando que eram um casal.

Leon não ligava pro que pensavam. 

Certo momento ele deslizou a mão pelas costas de Saul causando um arrepio na espinha. 

Saul viu o volume na calça de seu hóspede aumentar de tamanho. 

Finalmente o uber chegou. Lá dentro do carro a coxa de Saul encostava na de Leon. 

Leon o fitou sorrindo : _ Você tem uma boca linda , deve ser uma delícia te beijar. 

O carro deu a partida Leon com seus olhos famintos tomou a boca de Saul com a sua.

Saul estava chocado mas não tentou lutar.

Se deixou beijar  ..... apenas fechou os por um momento se deixou sentir o desejo de Leon. 

Era bom pelo menos uma vez na vida esquecer regras e preocupações e voar direto para o mundo fantástico do desejo.



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