_ Você não gosta mesmo do Arthur em. _ Disse bem perto de seu ouvido.
_ Nem um pouco.
_ Por quê?
_ A família dele é estranha. Fazem de tudo pra manter as aparências. Não importa quem sofra no caminho pra isso.
_ Você é um desses que sofreram pelo caminho?
_ Não.
_ Foi alguém próximo a você?
_ Não exatamente. Mas eu sou aquele tipo de pessoa que não gosto de ver ninguém mal. Não gosto de ver ninguém sendo maltratado.
_ E eles maltratam as pessoas?
_ É complicado falar sobre isso. As vezes não são coisas sutis mas que no fundo incomoda sabe.
Fiz que sim com a cabeça e continuamos a dançar por mais um tempo. Até aquele momento não havia conseguido chegar perto de Melissa. Fui ao banheiro retocar a maquiagem. Quando estou terminando de passar o batom quem entra no banheiro? Sim. A pessoa mais linda que eu já conheci. Ela usava um vestido vermelho um pouco acima dos joelhos e de alcinha, salto alto, o cabelo estava com tranças do lado direito e o resto solto, uma maquiagem leve, com destaque nos olhos que pareciam duas esmeraldas. Ela estava perfeita. Ela também pareceu me analisar.
_ Você tá linda Melissa.
_ Obrigada. Você também está incrível Leah.
Ela se aproximou do espelho pra também retocar a maquiagem.
_ Então você e o Dipper em?
_ Não. Eu só chamei ele porque eu ouvi que sua irmã não ia deixar ele vir. E ele pareceu querer vir. Então eu chamei ele. Mas não tem nada rolando. Sério.
_ Não precisa se justificar pra mim Leah. Você pode sair com quem quiser.
_ Mas eu não quero. Será que a gente pode conversar? Você parece chateada.
_ Eu tô bem._ Ela disse ríspida se virando pra mim. _ Só que quando eu perguntei pra você sobre seu imprinting você não quis falar. Acho que você ficou com medo de eu falar pro Dipper. Mas fala sério Leah, você achou mesmo que ele não iria querer sair com você? Qualquer pessoa em sã consciência sairia com você._ Ela falou tudo em um só fôlego, como se precisasse muito colocar tudo pra fora.
Ficamos nos olhando. Estávamos relativamente próximas uma da outra. Nossos olhos estavam na mesma sintonia. Me aproximei um pouco mais dela. Coloquei minha mão no seu rosto me aproximando mais. Comecei a beija- lá, eu precisava daquilo mais do que precisa de ar. Começou lento, segurava seu rosto entre minha mãos, não demorou muito e ela abraçou minha cintura, o beijo foi ficando mais e mais urgente. Ela agora estava encostada na pia, nossos corpos estavam muito próximos. Podia sentir o calor do corpo dela. Paramos o beijo pra respirar, mas não queria solta-la. Se fizesse, sei que ela fugiria de novo. A beijei novamente. Mais forte, mordi seu lábio inferior a fazendo gemer na minha boca. Eu podia ficar pra sempre naquele beijo. Nós afastamos um pouco.
_ Não é o Dipper, Mel. É você.
_ Você tá falando sério?
Fiz que sim com a cabeça e dei um selinho nela, antes de sair do banheiro. Eu precisava ir pra longe dela, antes de não consegui mais me controlar.
Não vi mais a Melissa depois disso. Ficamos até quase o fim do baile. Levei o Dipper até a casa dele e fui pra minha. Estava cansada, mas ao mesmo tempo ansiosa com o que aconteceria depois. Tinha acabado de chegar, estava tomando um vinho e ouvindo uma música quando alguém bateu na porta.
_ Melissa?
_ Eu sou seu imprinting?_ Perguntou uma Melissa já estacionada no meio da sala.
_ Sim. Eu tive um imprinting por você.
_ E como é isso?
_ Eu vou ser feliz se você for. Eu seria sua amiga quando precisar de uma. Seria mais que uma amiga também. Se você quiser. Serei o que você precisar que eu seja.
_ Você não pode me beijar daquele jeito e depois dizer que se eu quiser você será minha amiga Leah.
Ela ainda estava parada no meio da sala. Me aproximei dela levantando seu queixo pra olha-la nos olhos.
_ O que você quer Melissa?
_ Eu não sei. Eu me sinto atraída por você, mas eu sou só uma adolescente Leah. Não posso decidir se quero isso pra uma vida inteira. Entende?
_ Entendo. Mas não tô pedindo pra você decidir o que quer para o resto da vida Mel. Quero que você me diga o que quer agora.
_ Agora?_ Assenti com a cabeça._ Agora eu quero isso.
Ela colocou suas mãos envolta do meu pescoço.
_ Dança comigo?
Eu sorri. Segurei sua cintura enquanto dançávamos pela sala, ela apoiou sua cabeça no meu ombro. E ficamos assim por um tempo. Como se nada mais importasse. Ela me olhou por um instante antes de alcançar minha boca. Foi um beijo lento, sem urgência alguma. Era como se o tempo tivesse parado naquele instante. Dançamos mais umas três ou quatro músicas enquanto nos beijávamos. Quando paramos peguei água pra Melissa e terminei de matar minha taça de vinho.
Sentamos no sofá e continuamos os amassos. Ainda estávamos com as mesmas roupas do baile. Melissa agora estava por cima de mim. Podia sentir sua mão na minha coxa, ela a apartou enquanto mordia meus lábios. Isso me fez gemer na sua boca, ela beijava e mordia meu pescoço. Ela desceu sua boca, mas antes de fazer qualquer coisa ela subiu até minha boca, me beijou com tanto desejo que pude sentir meu sexo ficar totalmente molhado.
_ Posso?_ Ela pergunta com a voz rouca, me esperou consenti pra continuar.
Meu vestido foi parar no chão mais rápido do que eu pude acompanhar. Ela beijou e mordeu meus seios por cima do sutiã, colocou a coxa entre minhas pernas me fazendo tremer com aquele contato. Isso realmente estava acontecendo ou eu estava tendo mais um sonho com ela? Não sei, mas se era um sonho eu não queria acordar.
Ela se livrou do meu sutiã com a mesma rapidez que o vestido.
Ela colocou sua mão em um dos meus seios, seu toque era macio, suave e preciso, enquanto abocanhou o outro me fazendo suspirar, foi beijando todo meu corpo, até chegar ao meu sexo, que já pulsava de tesão por ela, que o beijou por cima da calcinha. Ela me fez gemer mais uma vez, beijou minhas coxas na parte interna. Não demorou muito pra retirar minha calcinha e começar a me chupar. Nesse momento eu já não tinha mais tanto controle sobre nada. Minha respiração era pesada, ela me chupava com vontade, logo depois ela me penetrou com dois dedos. Eu gemia e rebolava pra ela. Não demorou muito e gozei, nunca havia gozado assim tão rápido, por mais que eu tivesse tentado segurar. Ela voltou beijando meu corpo e por último minha boca. Foi um beijo demorado e doce, cheio de carinho.
Nos beijamos novamente e o fogo foi acendido novamente. Ela tinha total controle sobre mim e sobre a situação, ela não parecia uma adolescente. Ela era uma mulher ali. Ela tirou sua roupas e se deitou sobre mim encaixando seu sexo no meu. Não pude deixar de gemer novamente com o contato. Pude sentir o quanto ela estava excitada. Seus seios que estavam grudados nos meus estavam duros, seu sexo molhava minha perna e isso me deixava louca de tesão. Começamos a nós movimentar buscando mais e mais contato, uma gemia e a outra gemia de volta, gozamos quase que ao mesmo tempo. Ela fez que ia sair de cima de mim, mas eu não deixei. Ela ficou deitada sobre meu corpo. Logo começamos a nos amar novamente, e vou assim até quase amanhecer.
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Lupina esmeralda
Hayran KurguMeu nome é Leah Clearwater, e desde que me transformei no que sou, venho sofrendo pelos pensamentos e pena dos outros quileutes. Minha vida estava amarga e por mais que eu me distancia-se de tudo, eu ainda sofria pelo coração partido. Havia me aliad...