capítulo 5

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Capítulo não muito longo, acabei ficando sem tempo, mas está aqui a atualização, espero que gostem ♥️

Santana puxou todo o ar que podia de seu pulmão, ela intercalava os olhares entre a jogadora a sua frente, a bola e depois o taco. Suas mãos apertaram ainda mais o objeto de metal, podia até dizer que ela estava jogando com ódio, mas não, aquilo era paixão. A única que ela sabia que não a decepcionaria.

O apito soou, era hora do jogo. Ela arrancou a bola do chão com confiança fazendo com que ela ficasse na rede de seu taco. Ela correu e a adrenalina começou tomar conta do seu corpo, o vento que batia em seu rosto era a melhor sensação. Ao se desviar de algumas jogadoras, passou a bola para uma de seu time do outro lado do campo, mas aquilo não foi o suficiente para parar o time adversário. Uma jogadora do outro time havia lhe jogado no chão, de propósito.

O que era flores havia mudado, Santana levantou rapidamente, agora com raiva, e empurrou a outra jogadora.

— Ficou maluca? Se me empurrar de novo assim, vai ficar sem braço pra uma próxima! — Santana gritou.

A garota até tentara vir para cima de Santana novamente, mas o treinador entrou no meio das duas e tranquilizou Santana.

Quando tudo parecia ter se acalmado, o treinador fez sinal para o juiz autorizar o jogo.

Do outro lado do campo, Quinn e Rachel estavam aflitas, longe uma da outra obviamente, mas ambas compartilhavam o mesmo sentimento. O medo. Santana poderia ser doce quando queria, mas ela também sabia ser o próprio diabo. E querendo ou não, havia raiva dentro dela, mesmo que ela tentasse esconder.

— Ela não pode perder, ela não suportaria isso. - sussurrou Rachel para o Kurt.

— Ela não vai, conhecendo Santana, o ego e a teimosia dela a fará ela vencer de qualquer jei..— Kurt fora interrompido por gritos, por um momento ele tentou se animar pensando que fora ponto do time da escola, mas era do time adversário.

Os Makiley pediram um tempo para discutir estratégias, Santana puxou o capacete de sua cabeça e jogou no chão. Kurt percebeu que sua amiga estava gritando com o seu próprio time e resolveu ir até ela. O jogo mal havia começado e Santana já estava arrancando os próprios cabelos. Literalmente.

Kurt a pegou pelo braço levemente e a puxou.

— Você tem que se acalmar. Se acalme. — suas mãos estavam no rosto dela. – respira fundo e se acalme. É só o início do jogo.

— Inicio, meio, fim, tanto faz. Ainda é um ponto, se o nosso time não marcar nada eles ganham.

— Eu sei, mas vocês vão conseguir. Eu sei que vão, principalmente porque você é melhor que todo aquele time adversário. Você só precisa se concentrar.

Santana voltou a respirar fundo e logo o time estava de volta ao campo.

O tempo passara rápido para quem estava de fora, mas apesar de estarem quase no final do jogo, para Santana era uma eternidade. O time adversário já havia marcado outros pontos, os Makiley haviam acabado de fazer o gol de empate e precisavam apenas de mais um.

Cinco minutos, era tudo o que ela tinha, cinco minutos. Ela estava correndo pelo campo, pronta para fazer o gol da vitória, mas aquela garota voltou para terminar o que planejara fazer. O corpo de Santana colidiu fortemente contra o chão, mas aquilo nem havia sido o pior, ela torcera o joelho e a dor era totalmente insuportável.

Eles pediram tempo novamente. Santana podia ouvir pessoas falando ao seu redor, mas não ouvia os próprios gemidos de dor. Dois minutos depois ela fez um esforço para ficar de pé, seu joelho latejava e estava completamente vermelho. O treinador começou a se aproximar e ela sabia o que viria agora.

O acordo (Quinntana) Onde histórias criam vida. Descubra agora