Segunda- Feira.
Sem nem mesmo abrir os olhos, Santana se esforçou para colocar a mão na cabeça, não obtendo nenhum sucesso. A dor ainda era tão forte, quanto a pancada foi. Não estava entendendo nada. A única coisa que sabia era que provavelmente estava deitada em uma cama, que por sinal, achou extremamente confortável, descartando assim a possibilidade de estar em um hospital.
Afinal, por que estaria de mãos e pés atados em um hospital? Seria então um pesadelo? O que diabos estava acontecendo?
Santana se perdeu de seus questionamentos, quando uma mão alcançou seu rosto. E por mais suave que parecesse o toque, aquela mão não era da Quinn.
Abrindo os olhos devagar por conta da claridade, finalmente descobriu quem lhe acariciava. Seus olhos se arregalaram em surpresa e susto.
Brittany?
Santana tentou se arrastar para trás, mas suas mãos e pés atados não permitiam. O local era totalmente fechado, com apenas uma porta de saída e Brittany estava sentada ao seu lado, em uma cadeira, com um sorriso "angelical" nos lábios.
E pensar que um dia foi seus sorriso favorito.
Ela havia sido sequestrada? Era isso? Santana sentiu um desespero interno, mas por fora tentava se manter o mais tranquila possível, embora seu olhar demonstrasse medo.
Tinha que ter alguma explicação, algo que não envolvesse ser sequestrada por sua ex.
— Brittany, me solta. – Santana disse baixinho tentando se esquivar de mais um toque. Ela mal conseguia se defender estando com as mãos imobilizadas. — O que pensa que está fazendo? Isso não tem graça.
Santana preferia acreditar que era só uma brincadeira de mal gosto, mas no fundo, no seus piores pesadelos, ela sabia o que realmente estava acontecendo.
— Shh, amor. – Brittany colocou um dedo em seus lábios. — Eu vou cuidar de você, tudo bem? Quer ajuda para se sentar?
A loira tratava tudo como se nada de mais estivesse acontecendo, como se ela não estivesse mantendo Santana em cativeiro.
— Não encosta em mim, não se você não for me desamarrar.
— Mas você vai cansar de ficar deitada. – Brittany agrrarrou seu corpo, mesmo com Santana se sacudindo toda. — Pronto. – ela sorriu de forma angelical. — Aposto que se sente melhor.
A latina só sentia medo, mas ela estava mais era preocupada. Se ela estava assim, como estaria Quinn?
— Cadê ela?
Brittany franziu o cenho ainda sorrindo, como se não soubesse do que Santana estava falando?
— Ela quem, amor? Somos só eu e você, não te entendo. – O polegar de Brittany passava pela maçã do rosto de Santana.
— Não seja estúpida! – Santana rosnou em sua direção. Só de pensar algo de ruim acontecendo com Quinn, a latina já sentia seu coração se apertar dentro do peito e sua raiva crescer. — Onde está Quinn? O que fez com ela?
— Não fale assim comigo! – se levantou irritada. — Esquece essa garota! Você pertence a mim agora.
— Onde. Está. A Quinn? – Falou pausadamente. A mandíbula travada só demonstrava mais ainda a raiva dentro de si. — Eu não estou brincando, Brittany, cadê ela?
— Se for você parar de falar nela... – Brittany divagou, andando pelo quarto, agora com um sorriso irônico nos lábios. — Deixei-a em outro quarto. Somos só você e eu agora.
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O acordo (Quinntana)
Hayran KurguQuinn é capitã das líderes de torcida. Santana é a capitã do time de lacrosse. As duas garotas mais populares da escola se juntam e resolvem fazer um acordo: Um namoro falso para aumentar mais ainda suas popularidades. O que poderia dar errado? *E...