Capítulo 4 - Você prometeu

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Capítulo um pouco longo, me perdoem e me perdoem a demora para atualizar. A escola tem tomado muito do meu tempo. Enfim, espero que gostem do capitulo, porque eu amei escreve-lo.

Quando a luz do sol bateu contra a face de Quinn fazendo com que franzisse o cenho, ela até tentara abrir os olhos, mas eles ainda estavam muito sensíveis e logo uma forte dor invadiu sua cabeça. Depois de uns minutos ela passou a se dar conta que não estava sozinha, alguém a abraçava e ela se sentia segura, era o lugar mais confortável para se estar e foi aí que as lembranças da noite passada passaram como um filme em sua cabeça.
Ela retirou o braço que a envolvia com muito cuidado para não acordar a garota ao seu lado, ela passou a mão por todo seu rosto e levantou rapidamente para pegar seu celular. Ela abriu seus contatos e ligou para sua melhor amiga.

—Tina! — disse num sussurro.

— Quinn? Por que diabos você está me ligando as 8h da manhã?

— Você não vai acreditar. — levantou o olhar para verificar se Santana ainda estava dormindo. — Santana está aqui, na minha cama, digamos que quase nua.

— E mais uma vez eu pergunto— bufou Tina. —Por que diabos está me ligando 8h da manhã? Santana está na sua cama, quase nua, não é comigo que você tem que falar.

— Você realmente não funciona de manhã, enfim, você está certa de qualquer maneira e... — Tina não deu tempo para Quinn terminasse de falar e desligou em sua cara. Ainda sim Quinn murmurou alguma coisa sobre tina ser uma péssima amiga.

Quinn andou em passos lentos até a cama e sentou-se sobre ela observando Santana dormir. Ela não podia evitar sorrir, a latina tinha uma expressão tão fofa enquanto dormia, parecia estar em paz. Quinn inclinou-se para frente depositou um beijo nos lábios de Santana. Ela queria fazer isso a tanto tempo, se sentia completamente idiota por ter evitado aquele sentimento todos aqueles anos.

Naquele momento ela também passou a se lembrar de um dos obstáculos que a impedia de ficar com Santana. Sua mãe. Era aquilo que a assustava e que a fazia pensar novamente em esconder aquele sentimento, um sentimento que a fazia feliz, mas que poderia virar seu mundo que ponta cabeça.

Ela foi retirada de seus pensamentos quando sentiu Santana se movimentar na cama. Ela havia murmurado algumas palavras das quais Quinn não entendera nada, mas logo a careta que havia no rosto de Santana se transformou em um pequeno e lindo sorriso. O que fez Quinn sorrir também.

— Sabe que isso é creepy, certo? — disse ainda de olhos fechados.

— O que é creepy? — perguntou ainda com um sorriso bobo nos lábios.

— Você me encarando desse jeito. — Santana finalmente abre os olhos.

Uau.

Foi tudo que Santana conseguiu pronúnciar.

— O que foi? Eu sou creepy também? — Santana balançou a cabeça negativamente. — Então o que foi esse "uau"?

— Você é...— Sentou-se na cama ainda cobrindo seu corpo com o lençol.
— linda, muito linda.

O sorriso no rosto de Quinn se alargou mais ainda. Ela havia se esquecido o quão doce Santana poderia ser. Mas logo o sorriso se desfez e todos os obstáculos voltaram à sua mente.

Santana percebeu que sua feição mudara e então estendeu a mão até seu rosto o acariciando.

— O que foi? É dor de cabeça? — a latina tinha uma feição preocupada em seu rosto. — Se quiser posso te trazer remédio e preparar seu ... — Antes que Santana terminasse, Quinn a interrompeu .

O acordo (Quinntana) Onde histórias criam vida. Descubra agora