Ela agitou-se no carro e puxou as pernas para cima do banco do carro abraçando os joelhos enquanto levava a mão ao som do carro aumentando o volume. O aquecedor estava ligado a plena. Do lado de fora, os ventos muito mais frios denunciavam a estação gélida. Konoha estava muito bem iluminada. Por todos os lados o clima natalino estava estampado, luzes coloridas e renas...
Ela começou a cantar junto com o som uma alegre música natalina, trocando olhares cúmplices com uma Mina que tinha um pequeno sorriso nos lábios enquanto tamborilava no volante do carro.
— Não tire o cinto! – disse ela para a garota que se remexia nessa intenção, e uma careta de Hinata a fez cantar mais alto tocando a ponta do nariz da filha de quinze anos, e piscar divertida.
Desistindo daquela ideia, Hinata desceu as pernas e terminou a canção.
— Preciso de chocolate quente!
— Jantar primeiro. Sabe como seu pai é...
— Só um pouquinho... Chocolate, marshmallow em pedacinhos e...
Mina gargalhou.
— Jantar primeiro, prometo que peço para Aino fazer depois, antes de dormir.
— Amo você!
Mina sorriu. O velocímetro do veículo não marcava mais do que 40 milhas.
Hinata olhou para o banco de trás onde havia sacolas e mais sacolas e embrulhos de diversos tipos que ocupariam a árvore-de-natal dos Hyuugas daquele ano. Sua mãe era do tipo de mulher que apreciava manualidades e gostava de cuidar pessoalmente de cada detalhe das festas da família, e falando de festas... Natal sempre trazia uma em especial.
— Animada para o seu aniversário?
Ela corou, embora, os olhos perolados herdados do pai tenham brilhado.
— Poderíamos só... Fazer algo simples.
— Uma festa querida. Fará, dezesseis, uma linda mulher que... Terá habilitação – ela sorriu para a filha e acariciou o rosto delicado desviando um tanto do trânsito – eu ouvir dizer que alguém anda olhando fotos de conversível. Quem sabe o papai não seja generoso esse ano.
Hinata sorriu, mesmo que extremamente corada, virou completamente o rosto de direção a mãe.
— Acha mesmo que ele me daria um carro de aniversário antes da habilitação?
Mina gargalhou.
— Não! Ele não daria... Seu pai é cauteloso demais e muito sério.
Hinata fez um bico.
— Mas... Assim que fizer dezesseis e tirar sua permissão, iremos juntas escolher.
— Promete?
— Claro... Cada momento seu é importante para mim, aliás... De vocês três.
Hinata olhou pela janela aquela avenida, as lojas e todo aquele movimento. Mal havia começado a época natalina e sua mãe já se antecipava a absolutamente tudo.
Sempre tão perfeita, pontual e atenciosa...
Hinata olhava as lojas até que uma vitrine muito bem iluminada chamou sua atenção.
— Olha aquele vestido! – disse animada e Mina olhou.
Algumas frações de segundos apenas...
Os vários sons de frenagem brusca, o cheiro de óleo, pneu queimado, gasolina e sangue nunca saiam da sua memória. Eles viam de todos os lados naquele cruzamento.
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Uma proposta e nada a mais
FanficEra para ser apenas uma noite de luxúria e total entrega, mas acabou se tornando um vício. Hinata Hyuuga havia decidido fechar seu coração há muito tempo, tudo ia bem até aceitar um convite de um velho amigo para uma festa. Às vezes um coração gelad...