Depois daquele dia, Eduardo compriu suas palavra e nunca mais nos vimos, a não ser na outra semana quando ele foi a escola com seu pai para fazer a transferência.
Foi por um breve momento no corredor, que era aonde eu ficava com o pessoal da minha sala, e que infelizmente também ficava próximo a diretoria. Era estranho eu estava maluco para ver ele, mais só que não daquela forma, não um despedida. E o incrível que pareça não ficou só na transferência de escola mais também de casa e de bairro também. Talvez fosse o universo conspirando contra minha felicidade e tivesse feito com que os pais deles tivessem tido a maravilhosa ideia de fazer tantas mudanças, assim tão de repente. Ou então o Eduardo realmente não queria mais me ver. Queria acreditar na primeira opção mais a segunda era mais lógica e foi nessa em que eu tive que acreditar.
O problema realmente era que mesmo ele que tivesse opitado ficar longe de mim, eu ainda me culpado por tudo isso. O que é uma droga, porque no fundo eu sabia que eu não era o motivo de ele ter feito o que fez, bem eu tinha uma boa parte da culpa sim, mas ele que voou pra cima de mim no quarto, e eu é claro correspondi. Com o tempo eu vi que não foi ele nem eu o culpado de tudo isso, mais a gente. Talvez se eu não fosse tão burro pra precisar de ajuda na escola e se ele não fosse tão inteligente pra poder me ajudar isso não teria acontecido. Talvez se ele não fosse incrivelmente bonito, e eu não fosse incrivelmente gay pra achar ele bonito isso não teria acontecido.
No fim eu estava submerso na merda. Por que quando você senti uma coisa tão legal assim a pessoa ela não pode sentir o mesmo que você esta sentido? Eu tinha vontade de ser normal e fazer coisas normais que era gostar de garotas e poder foder com elas sem sentir nojo e depois poder ter filhos com alguma que aguentasse as minhas noitadas e minhas consequentes puladas de cerca e depois poder se separar dela perdendo a casa e o carro na separação e só poder ver meus filhos nos finais de semana. Tudo era uma droga, viver era uma droga.
Depois de alguns meses eu acabei descobrindo que ele estava namorando uma garota que estudava na nova escola dele. O que me deixava mais com raiva, porque eu nem mesmo podia sentir raiva da vádia, que conseguiu fazer o que eu não consegui. Mais a verdade era que eu tinha inveja dela, não só por causa de que ela pode beijar ele pode tocar ele sem ter que se preocupar, era também porque eu também não poderia fazer ele feliz como ela podia. E isso só significa que eu tinha que seguir adiante, ele já estava estava fazendo isso, eu não podia simplesmente esperar que ele voltasse atrás na decisão dele e desistisse da vida normal que ele poderia ter ao lado de uma mulher e trilhar esse caminho solitário que eu agora teria que seguir.
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Crônicas de um orgasmo
RandomA verdade nua e crua da vida sexual dos adolescentes com um a pitada de romance. bem a história não é tão ruim quanto essa frase faz parecer ser, na verdade é uma história muito interessante e que talvez, só talvez vala a pena você perder um pouco...