10 - Epílogo

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O sol entra pelas arestas da janela e os raios de luz batem no meu rosto, desvio do foco de luz e me vejo sendo abservado, um olhar apaixonado, um esboço de sorriso que só o Eduardo tem.
- É cedo demais pra dizer que te amo?
Olho pro relógio tentando demonstrar seriedade, sem sucesso.
- É... 8:25 já não é tão cedo assim, eu acho.
Eduardo me assusta dando um pulo em cima de mim, souto uma gargalhada esganiçada, que é interrompida pelo um beijo sofrego de surpresa. O gosto de manhã dele é incrível, essa língua fria e persuasiva me dar vários choques que vão da nuca à barriga.
- Não posso tomar nem um café antes?
- Eu tenho outra coisa em mente pra você.
Segurando os meus cabelos, ele morde o meu lóbulo da orelha esquerda enquanto massageia meu mamilo.
- Isso é bom...
Desenho as linhas dos músculos das costas dele com os dedos, dos ombros até o cós da cueca, ele pressiona a pélvis contra a minha e morde o meu lóbulo, gemo baixo. Nunca vou cansar do meu namorado.
A pele branca manchada de pequenos sinais pretinhos, a maciez, o cheiro amadeirado, o cabelo castanho claro que cheira a hortelã e amêndoas é sedoso. Ele morde mais uma vez meu lóbulo da orelha, depois para de massagear meu mamilo e segura o meu rosto e me olha nos olhos por um momento, já falei do tamanho surpreendente que tem os olhos dele? É lindo meu Deus. Sorri e me beija novamente, enquanto isso ajudo ele a abaixar a cueca dele, depois a minha, ele ta tão duro quanto eu, me mexo de baixo dele pressionando os nossos membros, ele geme na minha boca e faz movimentos de vai e vem que me dixam louco.

Os pêlos das pernas dele me dão uma sensação boa enquanto se enroscam nas minhas coxas nuas. Abrindo as coixas ele deixa passar o meu pênis entre suas pernas, o calor que elas têm é gostoso, adoro quando ele faz isso.
- Você me quer Lucas?
- Ah, eu quero. Quero muito.
Falo cheio de desejo, o alhar dele é libidinoso e prometedor. Sentando contra o meu membro ele cavalga sem que eu penetre nele, é divino, mas não suficiente.
Agarro o pênis dele e começo a masturbá-lo, ele souta um gemido e joga a cabeça para trás enquanto aumenta a velocidade em que se move. Ele para se inclina e me beija, com as mãos ele ajeita o meu membro na abertura do seu ânus e senta divagar, meu pênis deslisa macio para dentro dele, quando está totalmente dentro, ele para de olhos fechados, levanta um pouco e eu sei que é um sinal que é minha vez, eu meto com força sem parar, fico sentado e contínuo com o ritmo, abraçando a sua cintura, ele agarra os meus cabelos geme em uma mescla de dor e prazer. Sinto que eu estou próximo de atingir o ápice e aumento a velocidade ainda mais, e explodo em uma sensação entorpecente do meu orgasmo, repetindo o nome do Eduardo como um mantra de paixão.
Ajudo ele sair de cima de mim e o deito de barriga para cima. Beijo suas coxas grossas e os pêlos ralos, subo e vou deslizando a língua até o seu saco, e ele se contorce. Pego o seu membro e aperto, o que faz com que ele se mova mais.
- Calminha amigão.
E abocanho o seu pênis até a metade, ele arfa de prazer. Faço movimentos circulares com a língua na sua glande, Eduardo agarra o meu cabelo e empurra o seu membro quase todo na minha boca e eu contínuo movimentando, com um vai vem que tira suspiros dele. Agarrando os lençóis de algodão azul com força, sei que ele está quase lá, e eu aumento o ritmo e movimento a língua, fazendo ele urrar de prazer e jorrar dentro da minha boca o líquido quente. Não perco tempo e engulo uma parte e a outra compartilho com ele em um beijo.
- Hmm, ótimo café, você não acha?
Ele diz enquanto me dar um daqueles sorrisos de tirar o fôlego, eu ajeito uma mecha de cabelo que caía sobre a testa dele, não consigo evitar um sorriso complacente.
- O melhor.
- Vem, vamos tomar uma ducha juntos.
Depois do banho e o segundo tempo, tomamos um café da manhã junto com os pais dele. Ainda fico meio envergonhado de dormir na casa dele, já se foram alguns meses desde que começamos um namoro intenso, mas mesmo assim é vergonhoso pra mim saber que os pais dele sabem que nós fazemos muito mais do que dormir.

Fico feliz que lá em casa, mesmo o Eduardo não podendo dormir comigo no quarto, a gente pode trocar carinho e as vezes beijos, sem que a minha mãe veja é claro, não quero abusar da sorte, já achei impressionante ela ter ido me buscar na casa da Helena, com uma forcinha do meu pai é lógico. Ela não toca mais no assunto, não quer saber de nada sobre o meu namoro, ainda vira a cara quando o Eduardo vem me buscar pra sair e só isso. O meu pai, ele é demais, me apoia em tudo que é certo e me dar uns conselhos bacanas, não ta trabalhando ainda, mas torço para que ele consiga. Tudo ta se acertando, tudo mesmo, a Helena ta namorando, e com o Henrique o menino da moita, e eu to muito apaixonado e namorando o cara mais incrível do mundo.
- Lucas?
- Oi! Desculpa, tava pensando aqui.
- Pensando? Ta isso é uma surpresa.
Dou soco no ombro dele, ele segura a minha mão no ar e puxa meu braço pra junto de si.
-Eduardo, a minha mãe cara, tenho que ir.
Discutir é perda de tempo, com o pouco espaço no carro ele consegue fazer bastante coisa. Me fazendo sentar no seu colo ele agarra a minha cintura e me beija.
- Você não cansa?
Pergunto, já sabendo qual vai ser a resposta.
- De você? Não. Segunda eu começo na sua escola, qual é a sua turma?
- Oi? Você mudou de escola? Por que? Se eu não te conhecesse diria que está meio obsecado.
- Engraçado você.
Ele faz bico e limpa a sujeira imaginária das unhas.
- To brincando, turma A, to feliz que você mudou por mim, sério.
Dou um selinho na buchecha dele, e arrumo uma mecha de cabelo dele.
- Eu não falei que foi por você convencido. A escola é muito boa, só isso.
- É eu sei. Tchau, te vejo amanhã?
Sorrio, ele me olha, dar um meio sorriso, coisa que quem ver não esquece.
- Sim, pra sua sorte sim.
Rimos.
- Te pego amanhã.
A ambiguidade da frase me tira outro sorriso. Saio do carro e paro na porta. O Eduardo me acompanha do carro com os olhos atentos.
"Te amo" ele gesticula com os lábios, "eu sei, também te amo", ele sorrir e vai embora.














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Quando eu fiquei só

Quero agradecer a todos que acompanharam o livro, me desculpar pelos erros de ortografia e coerência na história e pela a quantidade de bobagens. Muito obrigado por votarem e tudo mais. Bjs e um grande abraço

Crônicas de um orgasmoOnde histórias criam vida. Descubra agora