epílogo (dois)

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O estômago de Rosé instantaneamente se embolou e ela virou para Jimin. "Onde está Jennie?" ela perguntou, levantando as mãos e o olhando desesperadamente.

"Eu não sei," ele balançou a cabeça e olhou para fora, onde o céu ficava mais escuro. "Ela não entrou com a gente."

"Merda," Rosé balançou a cabeça e passou por ele. "Merda, merda, merda," ela correu para fora, ignorando a chuva. Para onde Jennie poderia ter ido? Ela estava lá seu lado um segundo atrás. Isso não era bom.

"Jennie!?" Rosé chamou, no meio do pátio, circulando o perímetro. Quando ela não recebeu uma resposta, ela respirou fundo e adentrou a floresta.

"Nini?!" ela chorou, tentando fazer sua voz ser ouvida por cima da chuva. "Yeri?!" ela tentou entrar mais, tentando refazer o caminho que Jimin e as crianças haviam feito.

Isso a lembrou muito do primeiro dia em que Jennie estava com eles, onde Rosé a havia encontrado na floresta do parque. Só que agora, ela havia mais a perder.

Ela continuou gritando o nome delas, tentando cobrir cada centímetro da floresta atrás da casa dela. Outro estrondo de um trovão a mandou para trás, quase caindo. Ela se agarrou em uma árvore para recuperar o equilíbrio.

"Park Roseanne!" ela ouviu uma soar sobre a tempestade e mordeu o lábio.

"Sim?!" ela gritou de volta, com as mãos em volta da boca.

"Você precisa voltar para dentro!" Seu pai gritou. Rosé correu pela floresta, abraçando o próprio corpo quando viu seu pai lhe esperando.

"Eu não posso, eu tenho que ir encon-," ela foi interrompida.

"Não é seguro ficar lá fora, Rosé, a polícia está a caminho," ele segurou se braço e a puxou para dentro da casa. Rosé olhou de volta para a floresta, seu estômago embrulhando em ansiedade.

Uma toalha foi imediatamente colocada em volta dos seus ombros quando eles entraram na casa. Ela tremeu e caminhou novamente para a porta, assistindo a chuva cair e escorrer pelo vidro.

"Nós temos que encontrá-las!" Rosé jogou a toalha no chão e se virou, olhando para sua família, que estavam reunidos na cozinha. "E se alguma coisa as pegou? Ou... ou...?"

Ela balançou a cabeça, espremendo os olhos e caindo de joelhos. Ela não podia perder Jennie de novo. Jennie odiava tempestades. Ela não ficaria em uma voluntariamente. O assobio do vento forte não estava ajudando ela a acalmar sei nervos, também.

"Docinho, você deveria se sentar," a mãe dela levou sua filha para a sala, fazendo-a se sentar no sofá. Rosé respirou fundo, olhando para a janela mais uma vez.

Ela assistiu os outros membros de sua família fazerem o mesmo, olhando pela janela e procurando um sinal de vida. As mãos de Rosé tremiam, e ela as fechou em punhos para tentar se acalmar.

Subitamente, as luzes piscaram, fazendo as crianças gritarem. Alguns segundos depois, a casa inteira estava envolvida em escuridão. Rosé inalou com dificuldade, piscando algumas vezes e olhando em volta do quarto escuro.

"Está tudo bem!" um de seus tios falou, ligando a lanterna do celular e iluminando a sala. "É só um apagão. Nada demais."

Rosé engoliu com dificuldade e enterrou a cabeça nos joelhos, esperando que Jennie estivesse bem. Um barulho fez a sua cabeça levantar abruptamente.

"São elas!" Alguém gritou. Rosé imediatamente ficou em pé, correndo para a cozinha enquanto alguém abria a porta de vidro. Segundos depois, Jennie mancou para dentro da cozinha com Yeri em seus braços, caindo de joelhos assim que todos se amontoaram ao redor dela.

yellow - chaennieOnde histórias criam vida. Descubra agora