Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso
Algo no modo como você se mexe
Me faz sentir como se não pudesse viver sem você
Isso me leva do começo ao fim
Eu quero que você fique
Ohhh, o motivo pelo qual eu insisto
Ohhh, porque preciso que este buraco desapareçaJOSH
Ela abafou seus gritos em meu pescoço quando senti seu orgasmo apertando ferozmente debaixo de mim. Porra. Nada no mundo era tão bom quanto aquilo. Nós nos movíamos juntos sem esforço nenhum, nossas peles molhadas deslizando uma nas outras. A cada estocada, ela levantava a cintura para me acomodar. Suas pernas ao redor do meu quadril me puxavam mais fundo. Hum! Eu estava tão perdido dentro dela que o tempo parecia não existir. Cada gemido que aquela mulher soltava era melhor do que o anterior e se misturava com os sons que eu também era incapaz de conter.
O problema era que não era só os gemidos dela que ficavam melhores.
Depois da quinta rodada, em uma corrida frenética para o orgasmo debaixo da pressão forte e quente da ducha. Eu comecei a pensar que quanto mais transava com Any, mais faminto por ela eu ficava. Merda. Não deveria ser o contrário? Eu não deveria me cansar?
Eu queria acabar com essa necessidade, ficar satisfeito e seguir em frente. Era como eu fazia todas as vezes. No entanto, cada vez que eu a sentia, ela parecia melhor do que eu me lembrava. E aquilo era viciante.
Você não está me ajudando, garota...
O relógio digital em cima do criado mudo marcava quatro e trinta e cinco quando caímos um de cada lado na cama. Eu não sabia quantas vezes tínhamos feito aquilo a madrugada inteira. Já tinha perdido a conta dos lugares daquele quarto, de um dos meus hotéis, em que me enterrei dentro dela. Caramba. O que é isso? Bem que dizem que a espera recompensa.
- Eu sei que está tentada em me pedir para fazer isso de novo, mas agora eu preciso mesmo tomar um ar. – Ela riu e jogou uma perna em cima das minhas. Sua risada estava rouca, grave e entrecortada, sexy. Passei a mão pela testa, secando a trilha de suor ali e segurei sua coxa com a outra.
- Não mesmo, Beauchamp. Estou exausta.
Virei o rosto para encará-la. Seus cabelos ainda estavam molhados pelo sexo no chuveiro. O rosto assumia um tom rosado que lhe deixava extremamente sexy. As pupilas dilatadas e os lábios inchados. Any tinha cara de "fui deliciosamente comida a madrugada inteira" e aquilo me deixou alucinado por alguns segundos.
Sua mão pousou em meu rosto, seu polegar acariciou meus lábios e nossos olhares grudaram-se um nos outros. Uma sensação inusitada me atingiu e eu pisquei algumas vezes tentando me livrar daquilo. O quarto estava escuro, mas o brilho que tinha no olhar dela iluminava toda sua face.
A janela aberta permitiu que uma brisa gelada invadisse o ambiente. Any estremeceu em cima da cama.
- Está com frio?
Aquilo não era uma coisa habitual pra mim. Essa... conversa pós-sexo... eu não fazia isso. Geralmente encontrava uma mulher boa o suficiente, transávamos e eu ia embora antes mesmo de lhe dar a chance de perguntar sobre uma segunda vez.
- Hum... – Ela ronronou com os olhos pesados. Estava com sono. Puxei com uma mão o cobertor em nossos pés e cobri nossos corpos. Eu não sabia o que estava fazendo, só sabia que poderia esperar um pouco para ir. A puxei pela cintura, querendo mais contato da sua pele macia em mim. Enterrei os dedos em sua nuca e comecei a acariciar da mesma forma que vi que ela tanto gostava. Aquilo foi um intensificador para o seu sono. Ela adormeceu ao meu lado, com uma das mãos espalmadas contra meu peitoral, antes mesmo que tivesse tempo de pensar em falar mais alguma coisa.
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The Stripper - ADAPTAÇÃO {Beauany}
FanfictionAny Gabrielly Soares, uma jovem adulta que tinha mais desacertos do que se poderia contar. Quando colocou os pés em Nova York tinha apenas um objetivo e estava ficada em conseguir alcançá-lo, por mais que os meios não contribuíssem. Ela tinha que at...