Set Fire To The Rain

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Deixei meu coração cair
E enquanto ele caía, você se ergueu para reivindicá-lo
Estava escuro e eu estava acabada
Até que você beijou meus lábios e me salvou
Minhas mãos eram fortes
Mas meus joelhos eram muito fracos
Para permanecer em seus braços
Sem cair aos seus pés

Josh

- O nome dela é Cachaça Vale Verde – o homem levantou a garrafa em formato de brasão. O líquido em um tom amendoado dentro. – É de Minas Gerais, o nosso estado que é referência nesse tipo de bebida. Envelhecida, 18 anos, edição exclusiva.

Completando isso, ele encheu os cinco pequenos copos de dose, colocando-os em frente de cada um. Seu inglês era perfeito e o seu sotaque tornava-se agradável em ouvi-lo. Pegamos cada um seu respectivo copo e viramos.

Caramba. Aquilo era tão bom quanto eu me lembrava.

- Acho que eu vou morrer – Noah se abanava com o cardápio de vinhos do bar. – Cara, acabamos de chegar e ainda são duas da tarde aqui!

- Que mocinha – Pepe riu da cara dele.

- Isso é mesmo bom – completou Ethan, olhando para o copo de dose vazio.

- Segunda dose! – Exclamou Manuel.

Olhei ao redor do bar do Copacabana Palace e flagrei um Noah apavorado. Aquilo ia ser divertido.

Any

- Pepino ou argila? Eis a questão – Sina olhou por cima dos óculos escuros e deu meia volta para nos encarar. – Qual vai ser?

- Pepino, com certeza – Sabina sorriu maliciosa.

- Aí, acho que eu me dou melhor com a máscara de argila – Melanie, uma das amigas socialites de Sina que tinha vindo com a gente, falou.

- Eu ainda não acredito que eu estou aqui – Nour ainda olhava como uma personagem de filmes infantis para cada detalhe do SPA.

Fiquei impressionada quando Sina me disse que ia convida-la. Eu sabia que ela tinha sido sua assistente por um tempo, antes de Noah. Mas não sabia que eram próximas a esse ponto.

- Eu também vou na de pepino – me coloquei ao lado de Sabina.

- Então vamos lá! – Sina abriu a porta dupla amadeirada e logo o cheiro de vela aromatizante invadiu minhas narinas. – Precisamos estar muito relaxadas para aguentar cumprir a nossa meta.

- Seis noites. Seis baladas – completei extasiada.

Josh

A noite tinha começado cedo. Estávamos entrando em uma casa noturna no Leblon. Pelo canto do olho eu conseguia ver a equipe de segurança se misturando com os frequentadores da casa boêmia.

Era um lugar bonito e luxurioso. As luzes não te permitiam enxergar muito mais do que alguns metros na sua frente. Tinha cerca de três mulheres a cada um homem. Grandes sofás se misturavam com as mesas. Nas paredes tinha falsas fontes de água, que escorriam pelo vidro reforçado. Uma escada preta levava-nos até o andar de cima, no camarote.

Passamos pela área de dança. Vários corpos pulavam e vibravam ao ritmo de uma música com os toques rítmicos brasileiros. As mulheres desciam até o chão, mexendo a bunda e dançando ao mesmo tempo das batidas.

- Eu acho que morri e fui pro céu – Pepe falou.

- Acho que podíamos ficar aqui embaixo um pouco mais – Manuel deu um sorriso malicioso para uma delas.

The Stripper - ADAPTAÇÃO {Beauany}Onde histórias criam vida. Descubra agora