The Stripper - ADAPTAÇÃO {Beauany}

Red

Amá-lo é como dirigir um Maserati novo por uma rua sem saída
Mais rápido que o vento, passional como pecado
Terminando tão de repente
Amá-lo é como tentar mudar de ideia
Uma vez que você já está voando em queda livre
Como as cores no outono, tão brilhantes antes que percam tudo
...
Perdê-lo foi um triste azul, como eu nunca tinha sentido
Sentir saudades dele era cinza escuro, totalmente sozinha
Esquecê-lo foi como tentar conhecer alguém que você nunca encontrou
Mas amá-lo era vermelho
Amá-lo era vermelho

Any

- E se eu tomar choque? – Sabina ficou olhando por um tempo quase interminável para o conector de pisca-pisca, que passava em voltas grandes pela árvore e subia até a lareira.

- Liga logo, Sabina!

- Liga você!

- Estou muito ocupada pendurando essas meias – forcei um sorriso e apontei para uma vermelha e branca, colocando-a na barra acima da lareira.

- Que droga – choramingou. – Deus, eu sei que eu não venho sendo uma boa garota ultimamente, e provavelmente vou continuar assim, mas não me deixe morrer eletrocutada. Seria um tédio.

Dei risada e coloquei uma bengala vermelha com listras brancas no meio. Dei dois passos para trás e analisei se estavam na mesma altura. A enorme sala de estar estava com a decoração impecável. Sabina e eu ficamos a tarde toda dando um ar mais natalino para aquele ambiente e eu estava satisfeita... se não fosse pela recusa dela em ligar o pisca-pisca.

- Olha para essa casa, Sabi – dei uma rodada e senti a minha voz ecoar pela distância entre os móveis. – O sistema elétrico dela é melhor do que o de toda a Oceania.

- Vamos lá... – ela suspirou e deve ter contado até três mentalmente.

A sala inteira se iluminou em tons de amarelo e branco. A enorme árvore também ascendeu ao mesmo tempo. Meus olhos brilharam e um gigantesco sorriso escapou do meu rosto.

- Ficou lindo – institivamente dei palminhas. – Uhul!! – Sabina riu e bateu palminhas também.

- E eu não fui eletrocutada!!

JOSH

Fui vendo a cidade mudar de paisagem. Antes, olhar para a Nova York era a minha forma de me fechar em mim mesmo. Agora, eu fazia isso olhando para Any.

Meu celular vibrou no meu bolso. Uma mensagem dela. Abri rapidamente e vi a foto de uma taça de vinho, com a sua perna para cima coberta de espuma. Ela estava dentro da enorme banheira da suíte master e eu mal podia esperar para estar com ela lá também. Salvei a foto imediatamente.

Any: Esperando você.

Josh: Minha nossa, isso meche muito com a minha imaginação. Deveria ter pensado em ir para aí de helicóptero.

Any: Hahaha. Por que eu não duvido que faria mesmo isso?

Josh: Porque eu estou quase acionando um e terminando a viagem assim para chegar mais rápido.

Any: <3

- Eu gosto mais da outra limusine – Pepe resmungou e eu olhei para o lado de fora, pensando em quanto mais tempo eu ia ter que aguentar ele dentro daquele espaço limitado.

Com certeza se fosse mais do que meia hora, ia mandar o motorista parar e abandona-lo no meio da estrada.

- Elas nem iam perceber, mas eu percebo. O couro é diferente e... – lhe lancei um olhar para calar sua boca. – Tomara que o seu humor melhore depois que der uma escapada com a Any quando chegarmos.