You can be the boss

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But you taste like the Fourth of July
Malt liquor on your breath, my, my
You can be the boss, daddy
You can be the boss
Taste like a keg party, back on the sauce
I like you a lot, I like you a lot
Don't let it stop
...

Mas você tem sabor de 4 de Julho
Licor de malte no seu hálito, meu, meu
Você pode ser o chefe, papai
Você pode ser o chefe
Tem sabor de festa de cerveja, de volta ao descaramento
Eu gosto muito de você, gosto muito de você
Não deixe isso acabar

Any (DOIS ANOS ATRÁS)

- É maravilhoso, não é? – Olhei por cima do ombro e me deparei com um rapaz admirando a mesma obra de arte que eu.

- Eu amo os impressionistas. – Falei me voltando para o quadro incrível bem em minha frente.

Aquelas férias na França não poderiam ficar melhores.

- Eu também. – Senti que ele se aproximou uns dois passos. Tentei não parecer ansiosa para desenvolver uma conversa.

Ele era muito bonito. Os olhos claros e os cabelos perfeitamente alinhados. Tinha um sorriso agradável e de longe bem mais maduro do que os garotos da faculdade. Se encaixava perfeitamente bem naquele ambiente, e não era só pelo sotaque francês.

- Meu nome é Louis. – Ele sorriu e me estendeu a mão cordialmente.

- Meu nome é Any Gabrielly. – Apertei e retribui o sorriso, ainda admirada com a forma que seus olhos brilhavam para mim – Any Gabrielly Soares.

Any( DIAS ATUAIS)

Provavelmente o sol deve ter se aproximado mais da terra, porque naquele momento eu sentia mais calor do que se estivesse no deserto do Atacama.

Quando o Bay saiu do elevador, o Sr. Beauchamp se virou para mim.

E ele não parecia nada feliz. Parecia estar se controlando para não falar o que estava pensando. Seus olhos azuis propagavam irritação. Era muito possível de que eu estivesse ficando maluca, afinal, aquela cara séria, com os maxilares trincados e as sobrancelhas juntas exalava perigo, mas mesmo assim faziam minhas pernas bambearem e o desejar ainda mais.

Eu não sabia explicar o que sentia quando olhava para ele, só sabia que isso tinha que acabar logo.

Depois de alguns segundos, que se assemelharam a uma eternidade, só me encarando, captando alguma coisa que eu não sabia dizer o que era, ele umedeceu os lábios e apoiou o braço na lateral da cabine, ficando bem perto de mim.

Perigosamente perto.

- Como foi o almoço com Sina, Srta. Soares? – Engasguei com minha própria saliva. Ele arqueou uma sobrancelha, deveria estar se perguntando de que planeta eu era. Primeiro, caio de bunda no chão quando o vejo, depois, engasgo sozinha quando ele me dirige a palavras.

Minha santa das mulheres extremamente foguentas e atraídas pelo chefe que me acudisse naquele momento.

- Como o senhor sabe que almocei com Sina? – Ok. Foi uma pergunta idiota. Mas eu não sabia como descrever que no meu almoço nós ficamos falando sobre como o noivo dela foi a uma boate de strippers "vagabundas" e que eu era uma delas.

- Ela me contou. – Seu rosto se inclinou levemente para o lado, nossos olhos estavam quase na mesma altura, mas eu ainda precisava inclinar o rosto para encará-lo – Acho suas reações um tanto quanto engraçadas, Srta. Soares.

The Stripper - ADAPTAÇÃO {Beauany}Onde histórias criam vida. Descubra agora