Capítulo 18

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Oi meus amores, estão bem? Como passaram o Natal? Aliás, feliz natal atrasado.

Demorei pra atualizar porque tava na correria por casamento da minha irmã, mas agora que passou, vou tentar voltar com a frequência de antes.

Enfim, boa leitura e aproveitem o capítulo.

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Quem olha de fora, deve até achar que ainha decisão de morar com a Day é precipitada, ou que ainda é muito cedo. Não julgo, se fosse com outras pessoas que eu não conhecesse a história, com certeza pensaria a mesma coisa.

Mas a real é que eu conheço essa menina desde os meus 08 anos de idade, sei de todos os gostos, das manias, das qualidades e defeitos. Sei que ela ama usar touquinha, mesmo se estiver fazendo 40 graus. Sei que ela odeia usar vestido e salto alto, odeia lugares com muitas pessoas que ela não conhece e prefere chamar os amigos pra assistir um filme em casa. Odeia orégano e ama pamonha e muda de humor e opinião a cada dois minutos.

E essa são apenas algumas das coisas que eu venho reparando nela, desde que a conheci. Por isso, tenho certeza de que não há motivos para não darmos esse passo. E se contar o tempo em que nos privamos de viver esse amor, a certeza de que isso é o certo a se fazer, só aumenta.

Por isso, estamos saindo do apartamento que acabamos de intitular como nosso. Ele não é muito grande, mas também não é pequeno. Creio que seja perfeito pra nós duas.


A Day ligou para o meu sogro informando o valor e o mesmo tratou de fechar o negócio por telefone, já que não estava na cidade. Fez questão de comprar, com o argumento de que é melhor ter algo 100% nosso, do que morar de aluguel. Claro que não poderíamos recusar.

Agora estávamos voltando para a casa da minha namorada, já que minha sogra havia me convidado para almoçar com elas.

- Tá feliz amor? - perguntou Day, enquanto parava no sinal.

- Estou sim babe, finalmente vamos ter nosso cantinho - abri um largo sorriso pra ela.

- Agora não vamos mais precisar ficar revesando as casas pra dormir juntas - o sinal abriu e ela voltou a dirigir

- Eu tenho um convite pra te fazer - coloquei minha mão em sua coxa.

- Sério? - me olhou de canto de olho e eu assenti - e o que seria? - perguntou curiosa

- Que tal um piquenique no ibira hoje a tarde? Só eu e você

- Eu aceito amor - abriu um sorriso enorme

- Ótimo, eu almoço na sua casa e depois a gente passa na minha pra pegar as coisas.

- Você já deixou tudo pronto? - questionou incrédula

- Claro, já vinha planejando isso desde ontem.

- Uau, bem determinada você - Estacionou o carro na garagem, se virou pra mim e me beijou

- Sempre amor - falei entre o beijo

***

O almoço foi bastante agradável, conversamos sobre o nosso relacionamento, sobre o trabalho da Day, sobre o nosso apartamento e outros assuntos banais. Tia Selma era gente boa, sempre me recebeu muito bem em sua casa e sempre cultivou um carinho enorme por mim, assim como eu por ela.


Depois da refeição, ajudamos ela a arrumar a cozinha e depois ela foi deitar no quarto. Eu e Day ficamos na sala vendo filme até dar a hora de irmos para o nosso piquenique.

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