Sonoridade

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O doce som da sua voz.

Melosa e grossa que adoça.

As águas amargas da minha foz.

Parece viver a cantar bossa.

Que ouve MPB e come dendê.

Poxa, eu amo você.

É bom demais para ser verdade.

Esses seus lábios de castidade.

Que eu quero provar.

E eu deixo você cantar lindo assim.

Sei que tu foi feito para mim.

E ninguém vai me roubar.

Nosso amor é música de Caetano.

Eu baiana e tu baiano.

E se eu disser que te amo pra valer?

Vai deixar eu amar você?

Tu prova que a nossa conectividade.

Vem dessa sonoridade.

O que tu cantar eu canto.

O que tu sambar eu sambo.

Seja valsa ou forró.

Eu sei de saltiado e có.

É só questão do coração.

Aprender a decifrar o refrão.

Pagodiando o arrocha e o axé.

É isso o que a nossa sonoridade é,

E faz.

_EU, poeta_

Eu, PoetaOnde histórias criam vida. Descubra agora