Ele é o artista do
movimento
Não vire a direita,
eu oriento
Tiraram as brisas,
eu lamento
Do vento do meu
catavento
Soprando nos ouvidos do
cantor
Pedindo a luz á seu
Salvador
Que felizmente ... de repente
o ilumina!
E ele cria sua
obra-prima
A primavera não é mais a dona
de suas rimas
Quem queimou o cacto o lampião ou
a lamparina
Foi calor do sertão!
Então ele ergue cabeça esperando que
O melhor aconteça
Eu digo: Meu grande amigo,
esqueça!
O coração palpita a canção que dá uma
enxaqueca
Limpe as botas para entrar
Na terra de sagrado lar
Defender dos braços cruéis de quem
tu jogou
E ainda me diz que nessa esperança
acreditou
Parto do interior á cidade desse
Cidadão
Mas mantenho os meus objetivos como
inspiração.
Que é o que tá escrito no meu
passaporte
Seguimos cantando firme e
forte
Devolverão a minha terra ou lhes darei a
minha morte
É o atrito do meu grito.
Partido e fingido._EU, poeta_