O riacho do Diabo.
Suas ondas são os meus pecados.
Afogando em minhas impertinências.
Por cobiçar nadar em um mar que não é o meu lar.
Afundo e venho a emergir.
Respirando as consequências de ceder as minhas tentações.
Culpando-me por coisas que eu realmente fiz.
Se o seu lago é de diabos?
Por isso que tão belas és tuas canções e rimados?
Por isso que atenta meu corpo em todos os lados?
E me faz ignorar quem manda o recado de eu estar sendo o errado.
Pois não temerei a morte se já morri da sorte.
Mas fugirei talvez, se me disser que o inferno é:
Um riacho de mágoas que fervem a minha alma.
E me arrancam a lucidez.