Olá leitores! Como prometi, aqui estou eu com um capítulo bónus sobre a coitada da Mariana Tavares! O que será que aconteceu com ela depois do seu desaparecimento? Peço a todos os leitores que votem e comentem o que estão a achar da história porque eu quero saber as vossas opiniões! Vamos lá...
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Mariana Tavares---
A sombra começa a aumentar cada vez mais. Todos se esconderam mas eu não consigo me mover. Estou com demasiado medo para mexer qualquer musculo do meu corpo. Respiro de alivio quando vejo que é o William, mas o que ele está a fazer na casa? Ele não estava connosco.
- Pessoas! Venham aqui rápido!- grita a Lela. Vou em passo apressado até à entrada.
- O que aconteceu?- pergunta o Ricardo.
Ela explica e quando termina ele decide atirar uma pedra, mas a pedra desaparece e regressamos à cozinha. Estou chocado com o desaparecimento da pedra mas fico ainda mais quando vejo escrito no chão " à meia noite".
Não entendo nada mas digo para vermos os telemóveis mas para meu azar nenhum deles está com rede. O que está a acontecer aqui dentro? Decidimos explorar mais.
Parece tudo podre, assustador, pois estou mesmo assustada.
Chegamos ao andar de cima e encontramos duas portas e voltamos. Eu decido ir na porta da esquerda, não sei porquê, e vamos por ela pois ganhou a maioria.
Entramos e vemos um grupo de cadeiras e ao sentar-nos letras aproximam-se de nós. Fiquei com um E. O que significa? E quem estava a mover as letras?
Demasiadas perguntas. Penso.
Depois vamos à sala seguinte.
Afasto-me da porta e do seu horror. Porque raio está um homem morto e a feder a podre naquela sala? Ele ficou preso como nós? Ouço o Ricardo a distribuir tarefas e cabe-me a mim de vigiar o corredor juntamente com o William. Quando todos vão para as suas tarefas o William encosta-se ao corrimão e, com a curiosidade a rebentar aproximo-me dele e pergunto-lhe:
- Então, sabes que podes confiar em mim. Eu prometo não dizer a ninguém. Diz-me, o que estavas a fazer nesta casa? Por onde tu entras-te?- pergunto duma só vez, temendo a resposta.
Ele inspira fundo antes de responder, numa voz baixa, quase num sussurro.
- Eu vim para Portugal ontem. Queria fazer-vos uma surpresa mas ontem eu estava no café aqui do lado, com os meus pais, quando sinto uma estranha necessidade de sair dali e ir passear. Digo a eles que vou a pé para casa e saio do café.- ele pára para respirar e continua pouco depois.- vou em direção a esta casa. Entro nela pela parte de trás. É então que adormeço e quando dou por mim estou a chegar à cozinha onde nos encontrámos.
- Estou a ver. Mas estavas a ser obrigado a andar até lá?
Ele fica calado e vemos o Ricardo a Iolanda a saírem da sala.
- Vamos ver primeiro a Lela e depois vimos aqui. Continuem a vigiar.- diz o Ricardo desaparecendo na porta da esquerda.
- Sim, tenho a certeza.- responde o William.
Tudo acontece ao mesmo tempo.
O William é atirado para trás, contra a parede e eu desmaio. Quando dou por mim estou num local escuro, uma cave, penso.
Quero andar mas não consigo e sem aviso as pernas começam a andar sem eu querer. Estou cada vez mais assustada, sem saber o que fazer. As minhas mãos agarram num banco e numa corda em cima dele. Procuro numas caixas velhas algo até que retiro as mãos lá de dentro com uma manta branca. Levo tudo até uma ponta da cave colocando em seguida o banco pondo-me em cima dele e ato a corda fazendo uma forca.
Não. Não não não.Percebi finalmente o que e estava a fazer. Tento parar os braços fazendo um esforço enorme mas não adianta.
Por favor, não não por favor.Coloco, ou as minhas mãos colocam a manta numa corda, pendurando e tapando o local onde vou ser enforcada. Chegou o momento. Subo para o banco. Estou a chorar. Não quero morrer ainda, mas não consigo fugir ao destino.
Quando coloco a corda envolta no meu pescoço uma rapariga sai das sombras. Ela está desfigurada, e aproxima-se a sorrir, o que me faz estar com mais medo.
- Eu avisei-te. O banco já aí não vai estar.- fala ela num tom frio e áspero. Depois caminha devolta às sombras. E sem aviso o banco move-se para o lado e fico sem apoio nos pés.
Sinto-me como se estivesse sem ar, pois estou mesmo, e não consigo respirar nem um pouco. Dói, dói muito e começo a espernear com dor até que termina. Agora só vejo preto. Morri na Casa e nunca poderei sair.
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Este capitulo é dedicado à Mariana Tavares, a minha grande amiga, que neste momento está doente. Melhora depressa! ;)
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A Casa
ParanormalNunca entres na Casa. Nunca te separes de ninguém. Nunca tentes fugir. Um grupo de adolescentes entra numa casa supostamente abandonada e deparam-se com algo que vai mudar a vida deles para sempre. Será que houve esperança dentro daquela Casa...