Ana on---
- Mariana!- grito quando vejo a Santos a ser atacada pelo William. Deixo o Ricardo na cama e salto para cima dele, descarregando a raiva nele.
- Larga-me sua puta!-grita ele caindo no chão. Consigo tirar-lhe a faca com dificuldade e depois de ganhar coragem desço a faca em direção há sua cabeça.
Falho. Ele aproveita-se e pontapeia-me e atira-me contra a parede. Consigo ver a Mourato a ir na direção de uma Mariana cega e perdida.
Tenho de conseguir. Vou acabar com a vida destes cabrões!
Levanto-me em fúria e quando o William atira-se para mim dou-lhe um pontapé entre as pernas fazendo-o gritar de dor. Corro agora contra a Mourato que esta a preparar-se para matar e espeto-lhe a faca do William nas costas.
Ela berra de dor vira-se e antes que ela possa fazer algo retiro a faca das suas costas fazendo-a dar mais gritos de dor e escorrer sangue do ferimento. Então corto a mão dela fazendo a faca cair ainda com a mão agarrada há faca.
E por fim ela morre, com um conjunto de gemidos, olhos bem abertos, saindo sangue pela boca, e ela fica imóvel. Morta.
- Ana? És tu?- pergunta ela apalpando a minha cara.
- Sim sou. Leva o Ricardo para baixo. Cuidado. Vai apalpando a parede.
- OK.- ela levanta-se e na sua velocidade não muito rápida leva o Ricardo para fora da luta.
Agora só sobra o William e a rapariga.
Espera. Onde ela esta?
Olho para todos os lados mas não a vejo. Vou concentrar-me no William que já está recuperado, mais tarde trato da Joana.
- Sem faca... Ferido... Vais morrer, William.- digo-lhe a sorrir e num tom convencido.
- Tu vais morrer! Eu vou-te matar!- e ele corre para cima de mim. Vou acabar com isto agora.
- Adeus William.- e com isto faço pontaria há sua cabeça e lanço a faca, cravando-se no meio ta testa dele. Não se ouve nada. Apenas um esguicho a salpicar o quarto e um baque de um corpo a cair no chão.
- Consegui!!!- terminou. Acabou vou poder sair deste pesadelo.
Não te esqueças de mim!
Não...
Olho para todos os lados há procura dela. Não a encontro.
Onde estás, caralho?!
-Aqui!- grita uma voz fria e cruel...vinda do teto.
- Não!- grito no momento em que olho para cima a tempo de ver o que está prestes a cair em cima de mim. O lustre que antes estava preso no teto está a ser desapertado pela Joana.
Fico hipnotizada com o que esta a acontecer e, então ele cai. Vejo tudo em camêra lenta mas quando está mesmo por cima de mim tento esquivar-me o que, provavelmente, salvou-me a vida... Ou pelo menos uma parte.
Grito a plenos pulmões enquanto agarro-me as pernas que foram apanhadas pelos pedaços de vidro e pelos ferros que pressionam-se contra elas.
Grito o mais que posso e não consigo sair dali. Apenas posso observar a Joana a descer e a sorrir para mim.
- Olha que pena. Parece que ficaste presa. Agora falta ficares presa aqui, na Casa, comigo.- ela sorri ainda mais e avança para mim. No momento em que ela aproxima-se o espírito da Tavares confunde a rapariga e ao mesmo tempo o que resta do lustre levita no ar possibilitando a minha fuga.
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A Casa
ParanormalNunca entres na Casa. Nunca te separes de ninguém. Nunca tentes fugir. Um grupo de adolescentes entra numa casa supostamente abandonada e deparam-se com algo que vai mudar a vida deles para sempre. Será que houve esperança dentro daquela Casa...