Quero dizer que vou publicar um Aviso como primeiro capitulo da minha nova história, " Infinito- Um Mundo Novo", amanhã, sexta! Depois começarei a publicar todos os domingos. :)
Também quero agradecer a todos os que me têm apoiado e pelos comentários incentivadores! E um pequeno obrigado aos que apenas votam ( também quero votos, mas comentários são uma forma de comunicarem comigo! )
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Ana on---
Descemos as escadas a correr e consigo ver de relance a luta que está a ser travada no quarto ao lado entre o Ricardo e a rapariga. Tenho medo, não sei o que se está a passar e estou triste pala morte da Tavares; um conjunto de emoções preenche a minha mente e não consigo raciocinar bem. A Santos vai à frente e eu e a Iolanda levamos a Lela, que é mais pesada do que eu pensava. Chegamos ao corredor.
- Vamos para o quarto do fundo! Existe lá uma cama!- sugere a Santos não esperando pela resposta e correndo até lá, abrindo-nos a porta para entrarmos.
- O que fazemos?! O Ricardo está lá em cima sozinho a lutar! Ela vai matá-lo!- grita a Iolanda.
- E achas que nós podemos ajudar?- pergunto, colocando a Lela na cama e juntando-me ao grupo.
- Tu não sabes pelo que nós já passámos nesta casa!- zanga-se a Mariana.
- E o que tem!? A rapariga tem uma faca!- contraponho, já a ferver de raiva.
- Faz o que quiseres! Mas nós vamos ajudá-lo! Se quiseres ficas aqui a tomar conta da Carolina, ou vens connosco! A escolha é tua!- diz a Santos.
- Eu fico. Vocês são três contra a rapariga, e ela tem apenas uns 10 anos!- digo e sento-me ao lado da Lela e olho para elas à espera de alguma resposta, mas elas apenas viram-se e correm pelo corredor para ajudar o Ricardo..
- Sabes, eu não sei o que aqui estou a fazer.- digo para a Lela apesar de saber que ela não me ouve.- todos vocês já passaram por tanto e são unidos.... eu só fiz porcaria. Libertei o William e atraí a rapariga e agora o Ricardo está numa luta onde provavelmente poderá morrer. Só faço merda.
Olho para ela e vejo-a a respirar levemente. Inspira, expira.
- Não sei se me estás a ouvir mas preciso de falar com alguém... E se nós todos morrermos? Porque me colocaram aqui?- silêncio.- Talvez ela queira que eu me torne corajosa... ou me torne uma heroína....
Silêncio absoluto. Inspira, expira, inspira.
- Acho que devia fazer algo. Elas estão lá em cima sozinhas, a lutar contra a rapariga e a ajudar o Ricardo... Alguém colocou-me aqui para vos ajudar a escapar, tenho a certeza.
Silêncio absoluto. Inspira, expira, inspira, expira.
- Sim, vou ajudá-las. Eu tenho de me recompor e acabar com aquilo! Foi tudo culpa minha por isso agora sou eu que vou terminar!- corro para a porta mas paro e olho para a Lela.
- Obrigado.- murmuro, permitindo-me sorrir e corro até ao andar de cima.
Inspira, expira, inspira, expira, sorri, expira, inspira, expira.
Iolanda on---
Corremos para o andar de cima e vemos o Ricardo no chão de olhos fechados, mas ainda a respirar.
Espero que esteja desmaiado.
Vemos o William mas a rapariga desapareceu.
- O William!!- lembro-me, mas é tarde demais. Ele já está em cima de mim e atira-me ao chão. A Santos dá um pequeno grito e começa a dar pontapés ao William mas sem efeito. Ele puxa-me cabelos, dá-me socos e estaladas e quando ele coloca a barriga dele perto dos meus joelhos dou um puxão para trás e impulsiono-o os meus pés contra a barriga dele atirando-o para a outra pontada sala.
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A Casa
ParanormalNunca entres na Casa. Nunca te separes de ninguém. Nunca tentes fugir. Um grupo de adolescentes entra numa casa supostamente abandonada e deparam-se com algo que vai mudar a vida deles para sempre. Será que houve esperança dentro daquela Casa...