Reencontro?

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Então? Estão a gostar da história? O que acham que o William estava a fazer sozinho na casa? E onde estará a Mariana Santos? Comentem a vossa opinião! E também não se esqueçam de votar! ;)

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Iolanda on---

Estamos à meia hora a pensar no que havemos de fazer, mas sem êxito. Olho para o relógio, 17:30.

O William está sentado ao lado da porta com a cabeça entre os joelhos, provavelmente a chorar.

Tenho várias perguntas em mente. Porque estamos aqui presos? Onde estão os outros? E quem são estas pessoas mortas ao pé de nós? Será que....

- William, anda cá e ajuda-me a desviar os corpos das pessoas.

Ele levanta-se.

- Porquê? O que vai ajudar?- diz ele, limpando as lágrimas.

- Talvez exista uma porta por baixo deles.

Ele ajuda-me a transporta-los para a frente da porta onde acreditamos estar a rapariga. Sim, era verdade. Existe mesmo uma porta, ou melhor, um alçapão.

O William fica espantado e depois diz:

- Tinhas razão... Vamos. Estou com medo disto aqui.

Ele abre a porta e entra. Depois é a minha vez. Começo a descer mais fundo neste mistério e nesta casa.

Carolina (Lela) pvo---      17:50

Acordo com a cabeça a latejar e com o tornozelo torcido. Levanto-me a custo e olho em volta. Ninguém.

- Santos? Ricardo? Iolanda? Onde tão?

Olho para a porta da esquerda e chego até lá devagar e puxo a maçaneta da porta. Vejo um corredor fundo com algumas portas.

Recomeço a andar e é então que ouço uma voz, uma voz de uma rapariga, e parece que está em sofrimento. Olho para trás a tempo de ver a porta a fechar-se sozinha e quando reparo vejo no fundo do corredor a rapariga. Ela tem os olhos azuis e está a sangrar de vários cortes ao longo do corpo.

Tento gritar mas não sou capaz, como se algo impedisse-me de produzir palavras, e ela começa a cantar e a avançar na minha direção.

Vem brincar comigo,

Vem brincar,

Vem dançar

Ou matar....

Começo a andar para trás mas de um momento para o outro ela desaparece e preparo-me para correr, ou tentar, quando uma porta abre-se e sai de lá o Ricardo.

Ele está com olheiras e está mais magro que o normal, o que é estranho pois passou tão pouco tempo desde que estive com ele.

- Lela! Onde estiveste? Vi-te inconsciente nas escadas e depois desapareceste!- diz o Ricardo.

- Acordei à pouco. Entrei pela porta e vi a rapariga! Eu vi os seus olhos azuis a olharem para mim e começou a cantar qualquer coisa. Mas não me lembro do que ela disse. A Santos e o resto do grupo?- pergunto.

- Não sei. Eu fiquei trancado neste quarto.

- Estava lá algo?

- Não.- diz ele decidido.

- Ok, vamos ver outras portas.- digo desconfiada.

Começamos a avançar para as últimas 2 portas. Ambas estão destrancadas. Decido entrar pela da direita e o Ricardo segue-me. Quando entramos ficamos os dois parados a olhar para o que está à nossa frente. Eram 18:30.

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