Pov's Harry
Estou feliz que esses alfas de Romeoville não me reconhecem. Nós jogamos contra eles, neste ano, e os vencemos por 21 a 20 no primeiro round da revanche. Houve uma briga entre nossos jogadores, depois que fiz um gol para vencer o jogo. A polícia foi chamada para dispersar.
Draco acena com uma mão na frente do meu rosto.
- Pare de olhar para os outros alfas quando você está comigo.
- Não estou olhando para os outros alfas.
- Não sou idiota, Harry. A cada dois segundos você está dando uma conferida nos jogadores de futebol na mesa atrás de mim. Obviamente você tem um fraco por esportistas.
- Tenho nada. Eles são... rivais. Só espero que eles não me reconheçam.
- Então pare de olhar para eles e preste atenção no seu encontro.
- Este não é um encontro!
- Diverte-me fingir que é.
- O que a Astória diria se ela soubesse que você e eu estamos num encontro?
- A Astória? - ele ri. - Ela só queria dar uns amassos. Nada mais.
Não quero saber o quanto ele deu uns amassos em Astória. Eu não gosto de alfas que acham que são um presente dos céus para os ômegas e não têm objetivos além de pegar o máximo de ômegas possível, o que é a definição de Draco Malfoy.
Então por que eu gosto de ficar aqui com ele, tentando superá-lo na escala de comentários espertinhos? O alfa faz piadas idiotas e não leva nada a sério. especialmente seu relacionamento com os ômegas. Quero dizer, quem pensa em levar um ômega num encontro para pular em uma cama elástica?
Não que este seja um encontro. Não é. É um pagamento por uma aposta perdida, nada mais. Draco está fingindo que é um encontro real, mas só porque ele gosta de brincar. Levar-me para sair é outro jogo para ele, outra forma de se divertir.
Quando Tracie traz os bolinhos de milho empilhados numa pequena tigela de cerâmica, eu experimento um. Juro que o bolinho praticamente derrete na minha boca, perfeitamente quentinho e doce. É tudo o que Tracie disse que seria e mais.
Jogo outro na boca enquanto Draco me observa com seus olhos azuis acinzentados.
- Você precisa experimentar - lhe digo. Tracie traz uma segunda travessa depois que eu devorei a primeira.
- Não, valeu.
- São incríveis, Draco. Altamente viciantes.
- Obviamente.
Eu me estico na mesa e levanto um bolinho.
- Experimente. É fresco e tem milho. Considere um vegetal cercado por delícias deliciosas.
Ele olha para o bolinho, daí para mim:
- Coma você.Quando percebo que é inútil, enfio na minha boca. Não tem por que desperdiçar um bom bolinho com alguém que não dá valor.
Tracie traz o resto da nossa comida. Draco dá uma mordida no frango e geme.
- É assim que um frango deve ser.
Fico surpreso de Draco curtir o frango tanto assim. Ele até se estica e pega a asinha do meu prato, quando digo que estou cheio e não aguento mais uma mordida. Isso me faz pensar em Harry e Fionn, que dividem a comida o tempo todo. Cedric e eu nunca dividimos comida.
Tá, eu admito. A noite parece sim um encontro. Quando estávamos no trampolim de mãos dadas, eu não conseguia olhá-lo nos olhos.
Draco tem mãos fortes e capazes que cortam grama e arrumam cabanas velhas com martelos enferrujados. Meu coração se acelerou quando ele caiu sobre mim no trampolim e eu pude sentir seu corpo próximo ao meu. Quando saltamos em sincronia, senti uma conexão.
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Amor em jogo - Drarry
FanfictionDraco acabou de ser expulso do colégio interno que estuda des de que seu pai foi convocado pela marinha. As coisas vão de mal a pior quando recebe a notícia de que terá que abandonar a sua amada Califórnia para morar com sua madrasta na cidadezinha...