Acho que você gosta de mim!

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Pov's Draco

- Harry, espere! - grito quando deixo a casa e corro atrás dele. Ele está descendo a rua.

- Minha vida não é um jogo, Draco!

- Eu não disse que era - sinto um leve enrolar nas minhas palavras quando o álcool atinge meu sistema. Mas meus pensamentos estão Claros por enquanto. Se alguém não está pensando claramente, é Harry. Ele até deixou a jaqueta para trás, mas eu a paguei - Porque está me culpando? O Cedric me fez jogar esse jogo idiota que nem fazia sentido!

- Culpo vocês dois, por virem com perguntas idiotas e por fazerem as pessoas pensarem que Cedric está me traindo ou você e eu estamos nos pegando. Se você não consegue controlar seu ego, fica em casa!

Não vou deixar-lo ir tão fácil:
- Já te disse que não pedi para vir a Chicago, docinho. Eu fui intimado á isso, como fui intimado a jogar esse jogo idiota do seu namoradinho.

- Eu te disse para não jogar, mas não! Seu ego foi mais forte e seu cérebro e do que as suas bolas depiladas.

- Eu não disse que eu depilava. Eu aparo.

Ele olha para mim como se eu fosse louco.

- Grande diferença! Você deveria ficar fora da minha vida e eu fico fora da sua. Esse foi o acordo, mas você continua Quebrando as Regras.

- Como eu iria saber que ele faria uma pergunta sobre você? Qual é o problema, Afinal? Me dá um tempo, porra. Encare a realidade, Harry. Sou um adolescente com hormônios que não teve muita ação recentemente... Admito que bato punheta. Sinto muito. Eu caí no jogo do seu namoradinho de quem tem o pau maior.

- Você não bate bem, Draco Malfoy. Tem atestado de loucura!

Bêbado é mais preciso...

- Não acredito que você e Cedric conseguiram me envolver nesse joguinho de um ser melhor que o outro - ele continua - Você sabe o que as pessoas vão fofocar agora, não sabe?

Eu passo a mão nos cabelos querendo não ter essa conversa:
- Eu não dou a mínima para o que o povo desta cidade pensa.

Cedric sai da casa com um bando de gente o seguindo.

- Harry, venha cá.

Harry olha para mim como se eu fosse o inimigo.

- Só para que você saiba, você é o sobrinho que eu menos gosto! - ele disse entre os dentes cerrados, então caminha até Hermione - leve-me para casa - ele implora a sua amiga.

Depois que ele entra no carro de Hermione, a música dentro da casa me lembra que a festa ainda está rolando. E Astória está provavelmente se perguntando porque eu não disse baq para o comentário idiora de Cedric sobre eu bater punheta pensando em Harry. Caminho por um labirinto de gente até chegar em Astoria.

- Podemos conversar?

Astória passa uma mão na minha bochecha.

- Você é tão fofo. Você quer se desculpar, não precisa. Eu sei que era uma ideia sua para tirar o Cedric do seu pé. Acho que deu certo!

- Valeu.

- Foi um prazer.

Ficamos mais um tempinho na festa, mas logo estou tão bêbado que só quero dormir para passar. Em algum ponto Astória quer ir embora e pegamos uma carona de alguém que não tomou tantos shots de gelatina. Quando entro em casa, sei que tenho que endireitar as coisas com Harry.

Ele deixou claro que não quer ter nada comigo, então posso apagá-lo da minha mente? O que eu pensava, só porque me sinto em sintonia com ele, que ele sentiria o mesmo e acreditaria que seu namorado é infiel? É uma piada. Na verdade é bom que Harry sinta minha presença em sua vida, porque, se não sente... poderíamos complicar mesmo nossas vidas já complicadas. Sou iternamente grato pelo fato de a porta da frente está destrancada, mas minha sorte dura pouco.

Amor em jogo - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora