Como é ser apaixonado por seu melhor amigo?
Jared sabia bem como era..."É como viver nas portas do paraíso e nunca poder entrar"
Uma paixão não correspondida, não na forma como o moreno queria, mas nem por isso Jared se afastou do amigo e de sua pa...
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Alexander sorriu olhando para o irmão e Jensen combinando uma noite de pipoca e filmes, para que ter um relacionamento convencional, se eles se entendiam e se amavam, mesmo em volta de todas essas loucuras? O loiro saiu da sala de vagar, ia deixar os dois terem a noite de guerra de travesseiros deles sozinhos, eles precisavam desses momentos juntos, uma hora quando eles percebessem já estariam namorando e saindo de mão dadas, sem nem ter percebido.
O loiro saiu pela porta, e viu um balanço de madeira que tinha ali na frente da casa, parecia está lá a muitos anos, devia ter sido do Jensen quando ele era criança. Alexander foi até balanço e sentou nele. Bill havia seguido o loiro quando ele saiu da casa, sabia que ele tinha saído para deixar os dois malucos sozinhos, e eles estavam tão entretidos um com o outro, que nem perceberam. O Bill viu o loiro sentar no balanço e olhar para a lua, seu pensamento estava distante, sabe que por mais que Alexander esteja tentando agir natural com ele, tinha magoado o loiro, não conseguiu responder ao que aconteceu na noite anterior da mesma forma que ele queria.
Bill foi ate o loiro e sentou ao lado de Alexander no outro balanço.
- Do jeito que você é desastrado, imagino esse balanço caindo com você dentro. – Alex falou sorrindo, e viu Bill levantar de uma vez do balanço e ir se encostar contra o carro que estava na frente do loiro. – Não devia ter ido junto com Dona Samantha e o Sr. Jeffrey?
- Devia, mas vi um menino loiro com cara de quem queria companhia.
- Não, eu não quero companhia. Só não queria segurar vela para aqueles dois.
- Eu sou filho único. – Bill falou de uma vez, e Alex franziu o cenho sem entender o que ele queria dizer com aquilo. – Eu sou filho único, meu pai e farmacêutico dono do maior laboratório de Manhattan, ele que distribui remédios para a maior parte da cidade, e minha mãe era farmacêutica também, mas ela não trabalha mais agora.
- Porque você está me falando isso?
- Você disse que não sabia nada sobre mim, eu estou te dando informações, está anotando? – Alex sorriu com o jeito do moreno, era a forma dele de se aproximar e gostou disso.
- Eu não tenho muitos amigos, e nem namoradas. – Alex viu o moreno olhar para o lado quando falou isso – Eu nunca me envolvi com um homem, e nem me senti atraído por um.
- Você se sente agora?
- Muito... – Bill limpou a garganta e voltou a se arrumar. – Lá em Manhattan eu tinha um parceiro, um detetive que tinha carinha de bebe que nem um que eu conheço, ele... Ele gostava de mim, eu sempre soube disso.
Alex olhou concentrado para Bill, não sabia onde ele queria chegar mas sabe que tinha entrado em uma zona sensível agora.
- Apesar de eu não ter intensão nenhuma de ficar com ele. Eu nunca desacreditei ele de isso não ia acontecer, eu gostava da forma que ele me tratava, ele era alegre e sorridente, e eu gostava disso. Um dia eu fui para o parque correr como fazia toda a manha, e o Jack estava lá. Eu chamei ele para tomar um café, em uma loja lá perto, e meu pai apareceu.
