Number 1.

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                         Autora Pov.

Era mais um finalzinho de tarde em Seul, e devido ao início  do primeiro bimestre escolar e o encerramento das provas. Alguns alunos se preparavam para retornarem as suas respectivas casas mais cedo do que o habitual aquele dia. Talvez fossem  sair  em  grupos, irem a algum Karaokê ou jogar tempo fora. Atividades comuns para os adolescentes naquela faixa etária.

Lee Taeyong se enquadrava nessa faixa de típico adolescente coreano. Portando seus 19 anos, ele estava em seu último  ano do ensino médio. Ferrado tanto na vida romântica quanto na social, já  que com o Lee aconteciam as mais diversas  situações  inusitadas. Inclusive, passar vergonha na frente do seu crush da oitava serie. Que por acaso também, fazia parte da sua rodinha de amigos, era uma delas. Ficar no dilema sobre se declarar ou não, fazia parte de sua rotina a anos.

Além  de passar  muitas vergonhas, o Lee ainda era Bv, não  porque queria, mais sim porque ninguém  queria beijar uma pessoa  digamos que se encaixava no típico padrão "um Zé ninguém", o "feio",  com algumas   espinhas aqui, pele meio oleosa acolá e que a puberdade parece não  querer ir embora do corpo nunca. E não importava os procedimentos loucos, de procedências  duvidosas que ele tentasse sozinho em casa, as espinhas e a pele de óleosa não o abandonaram. E de certo modo toda aquela situação se tornava frustrante e agoniante.

O Lee fingia estar tudo bem, mais nunca verdadeiramente estava. E o sorriso brilhante que dava a sua mãe todos os dias. Escondia sua aflição e futura preocupação se seria capaz de ficar ao menos apresentável na sua formatura. Ele realmente não ligava pra sociedade de merda que colocava o padrão de beleza como se fosse tudo. E ele odiava mais ainda certa pessoa que só parecia enxergar as garotas cheias de procedimentos estéticos no rosto. Ou aquelas que se encaixavam no que a sociedade pedia. O que ele poderia fazer contra todas aquelas garotas bonitas? Nada. E nada era o que lhe restava tentando uma brecha para conquistar mesmo que minimamente seu crush.

Ser nerd ali não  era o obstáculo, o obstáculo  era ser feio mesmo. Se Taeyong não  fosse coreano, diria que estava em um típico  filme adolescente dos Estados  Unidos, em que à  protagonista  feia dava a volta por cima e voltava  gostosa, mais esse não  era seu  caso. Seu Glow Up, como dizia Ten, parecia não  querer  chegar nunca. Chittaphon  dizia que só  bastava o Lee se arrumar um pouquinho, porém, o coreano  já tinha desistido da ideia falha e inventava desculpas dizendo não ter tempo.

Mais por outro lado, mas parecia estar vivendo o típico filme, Duffy, bom, era o que parecia. Já que muitos, só lembravam da sua cara ao lhe verem ao lado de Jaehyun. E não tinha nada mais odioso, que ser intitulado de, "Ah, o do Jaehyun". E a ênfase no, "o do", lhe deixavam puto. Ele tinha um nome, um ótimo por sinal. Que metade dos alunos da escola preferiam ignorar. A vontade de surtar com essas pessoas era forte. Mais manter a pose de vice presidente do conselho estudantil era maior. Então lhe restava engolir em silêncio. Enquanto se  imaginava chutando todos aqueles que fingiam não saber seu nome de propósito. Tinha outras ocupações maiores do que ser expulso por exigir que lhe dessem respeito.

Naquele meio período Taeyong estava ocupado com  trabalhos  e afazeres escolares, ou então estaria com a mãe, qual obrigava a si e dez de seus amigos a irem para aulas frequentes de Yoga com ela. Segundo  a Lee mais velha era para dar um corpinho aos mais novos. Taeyong  não  acreditava bem nisso. Achava mais que ela  queria ir ficar secando  a instrutora, qual era muito bonita.  E claramente fazia o tipo da mesma.

Também  havia outra questão  chave. À de que, tanto o Lee quanto os outros onze nos finais de semana preferiam ficar em casa comendo e assistindo seus filmes preferidos, como Harry Potter, ou quem sabe senhor dos anéis. Em dias críticos, eles optavam pelo velho clássico; Garotas malvadas.
Haechan amava tanto o filme que chegava a ser irritante quando ele tinha seu período de obsessão em Regina George. Repetia as falas da it girl loira e imitava seu jeito de ser por até uma semana, claro que isso apenas entre eles. Esse ladinho o coreano não mostrava frente aos outros amigos, ou outras pessoas.

Texting- Nct.Onde histórias criam vida. Descubra agora