IRMÃOS DO SR. DEXTER

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De volta a fazenda e um pouco mais segura da minha nova pessoa, eu começo a interagir à vontade com a Felícia e a Maria, a mãe do Gael. E falando nele, também tive o prazer de conhecê-lo melhor. Vi que é um homem muito educado e respeitoso. É um verdadeiro cavalheiro. Todas as vezes que nos encontramos ele pergunta se eu estou bem, se estou feliz e sendo bem tratada pelo seu melhor amigo, o Sr. Dexter. Mas por medo de falar sobre mim e o meu esposo, eu fujo sempre dessa conversa.

Ontem, os irmãos do Sr. Dexter chegaram na fazenda. Santiago e Gabriel. Eles só me cumprimentaram e não se dirigiram mais a mim. É como se fingissem que eu fosse invisível. No entanto, eu não ligo. Eu tenho a Felícia e a Maria, as minhas amigas. Assim eu não me envolvo nas conversas do meu marido com os seus irmãos.

— Kia, o que está vestindo? O Sr. Anton não vai gostar disso.

— É que eu estou em casa. Não tem necessidade de eu ficar com saltos e roupas chiques — digo, olhando para a minha blusona velha, que é um vestido.

Com certeza a Sra. Mirian me reprovaria se visse esse look.

— Onde arrumou isso? Eu lembro de ter jogado todas as suas roupas fora.

— Desculpa... e-eu escondi essa... — coro, envergonhada. — E não tem problema, Felícia. Eu estou em casa. Ninguém vai me ver.

— Por favor, minha doce menina. Troque por um vestido elegante. Os irmãos do Sr. Dexter estão na mansão e ele... ele... — ela abre um pouco dos olhos. — Ele vai te repreender. Não é assim que a nossa patroa tem que se portar.

Eu mordo o canto da unha, assentido arrependida. Não quero que o Sr. Dexter brigue comigo. Ele tem um olhar assustador, que me deixa com medo. E por isso, após concordar com a Felícia, eu saio da área da piscina e corro para a sala. Até que perto da escada eu sou pega de surpresa por Santiago e Gabriel.

— Bom dia, Sra. Dexter. — Santiago sorri, olhando-me dos pés à cabeça.

— Sra. Dexter... — Gabriel faz uma careta. — Não chega aos pés da verdadeira.

Eu encolho os ombros, com vergonha deles serem bonitos e estarem na minha frente.

— Não queremos atrapalhar a esposa do nosso poderoso irmão... por favor, madame — assim que eles abrem caminho, eu arregalo os olhos, dando de cara com o Sr. Dexter vindo até nós.

Ele para de andar em abrupto e me olha de baixo em cima. Então aperta a mandíbula e me encara furioso.

Eu pisco sem parar.

— Suba, Kiara!

Engulo a saliva presa na garganta e quase tropeçando no tapete, eu começo a andar com as pernas bambas. Subo os degraus até chegar no topo, onde eu praticamente corro para o quarto, com medo dele estar bravo comigo.

Eu não devia ter vestido a minha roupa preferida. A Felícia tinha razão. Agora o senhor...

De repente, interrompendo os meus pensamentos apavorados, o Sr. Dexter surge batendo a porta e vindo até mim.

— Você só pode estar querendo me tirar do controle, menina!

— Senhor... — eu choro, dando passos para trás.

— O que pensa estar usando?

Eu caio sentado na cama, com ele avançando para rasgar o meu vestido.

— Vista-se como você foi ensinada!

Após ele me deixar só de sutiã e calcinha, eu abraço o meu corpo, chorando e soluçando.

— D-desculpa. Eu achei que não tinha problema de ser quem eu sou pelo menos em casa.

O Sr. Dexter abaixa os punhos e ergue o meu queixo, percorrendo o seu dedo com força no meu pescoço e no meu ombro.

— Nunca mais tente ser aquela garota que chegou na mansão. É outra pessoa agora. Entendeu, Kiara? Use tudo o que te comprei!

— S-sim.

— Tire as mãos — ele desce o seu toque bruto para o decote dos meus pequenos seios.

E eu tiro, ainda muito nervosa.

— O senhor está com raiva de mim?

— Não, Kia. Eu não estou com raiva de você —murmura, descendo as alças do meu sutiã.

— O-o senhor me quer?

Fico sem ar depois dele abrir o fecho da peça íntima e me fazer tirá-la. Mas não tampo imediatamente os seios pela nudez e pela vergonha. Sei que isso o deixaria mais bravo comigo. E não quero ele bravo.

— Não faz ideia de como essa sua pele branquinha é convidativa, querida... e esses pequenos lábios — ele aperta doloroso a minha boca, alisando os meus beiços. — Poderiam me dar muito prazer.

— Em beijo?

Sem responder, o Sr. Dexter coloca o dedão dentro da minha boca.

— Chupe, Kiara.

Eu fico por um instante muito surpresa, com o seu dedo por cima da minha língua molhada. E ele manda pela segunda vez eu chupar. Então passo a ponta da língua, o evolvendo no calor da minha boca e da saliva.

É estranho. Mas ele geme, deixando-me mais em choque ao perceber que isso dá prazer a ele. Por quê?

— Ainda é cedo.

O Sr. Dexter retira o dedo e desliza para o meu pescoço, o braço e por fim os seios.

— Por que o dedo na minha boca? — Sussurro, arrepiada pelo seu toque.

— Por quê?

— Sim...

— A resposta te assustaria, minha menina.

— O-o quê? —arqueio as costas, sendo empurrada para trás, na enorme cama.

— O que poderia estar no lugar do meu dedo...

O Sr. Dexter despedaça a minha calcinha, tenta abrir as minhas pernas... só que, com toda a força que eu consigo ter, eu não deixo, morrendo de vergonha de ele me ver assim a luz do dia. Feia...

— Não, por favor.

Ele não me ouve. E sendo mais forte, o Sr. Dexter inclina a cabeça, abrindo bruto as minhas pernas e passando a língua onde eu nunca imaginei que uma boca poderia estar.

E ela não deveria estar nesse lugar íntimo... não, não devia... contudo... eu quero que continue no mesmo lugar.

 eu quero que continue no mesmo lugar

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COMPRADA SEM AMOR • COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora