Um livro com imagines diversas de: Teen Wolf, Maze Runner, Supernatural, entre muito outros...
"ɪᴍᴀɢɪɴᴀᴛɪᴏɴ ᴀɴᴅ ᴄʀᴇᴀᴛɪᴠɪᴛʏ ᴄᴀɴ ᴄʜᴀɴɢᴇ ᴛʜᴇ ᴡᴏʀʟᴅ" 💭
Início: 24 de novembro de 2020
Fim: 01 de março de 2022
- BABY, ESTÁS A FICAR PARA TRÁS!!! – Digo rindo enquanto corro de costas encarando Minho. – DEVE SER DA MOCHILA!!!
- Isso é porque quero. A vista é melhor vista daqui. – Reviro os olhos com a sua afirmação e viro-me começando a correr como deve de ser e acelero o passo para me distanciar mais. - ISTO NÃO É UMA CORRIDA! – Ele grita atrás de mim o que me faz sorri de lado.
- AGORA É!
Começo a ouvir os passos acelerados de Minho o que ainda me faz correr mais rápido, mas em menos de nada tenho o Minho no meu alcance, a velocidade e a resistência dele são invejáveis e irritantes.
Minho agarra-me no braço e puxa-me para ele juntando os nossos lábios, eu sorrio no meio do beijo e coloco os meus braços à volta do seu pescoço e ele envolve a minha cintura colando os nossos corpos.
- Ganhei. – Ele murmura contra os meus lábios.
- Não chegaste à meta. – Brinco dando um pequeno beijo na ponta do seu nariz.
- Cheguei até ti, que é o mais importante.
Sinto as minhas bochechas aquecerem, sorrio para Minho e abraço-o escondendo a minha cara no pescoço dele. Fico sempre um pouco envergonhada e sem jeito quando ele diz este tipo de coisas.
- Por muito que eu goste de estar assim contigo.. – Minho diz afastando-me suavemente. – Nós temos de continuar.
- Eu sei, vamos a isso.
Nós sorrimos e começamos a fazer o nosso percurso novamente, correndo agora lado a lado e a um ritmo estável. Alguns minutos se passam e eu e Minho mantemo-nos calados enquanto corremos, chegamos a uma interseção e eu preparo-me para ir em frente, mas o Minho vira à direita.
- Onde vais? – Pergunto confusa indo até Minho.
- Nós ainda não exploramos esta parte. – Ele diz parando de correr e olha para mim.
- Exploramos sim. Por aí apenas há dois caminhos, mas ambos dão a um beco sem saída.
- Tens a certeza? – Minho pergunta franzindo uma sobrancelha.
- Absoluta.
- Eu vou verificar, só para termos a certeza.
- Eu tenho a certeza! Tu não confias em mim? – Pergunto cruzando os braços.
- Claro que confio, mas pode-nos ter escapado alguma coisa.
- Não escapou. – Digo um pouco irritada e sento-me no chão. – Mas força, vai lá. Só vais estar a perder tempo.
- Baby... - Minho murmura agachando-se à minha frente e faz uma leve carícia no meu rosto. – Não fiques assim, tu já sabes que eu sou muito rigoroso.
- Tudo bem. – Encolho os ombros e mesmo ainda estando um pouco chateada sorrio para ele. – Eu fico aqui à tua espera.
- Está bem. – Ele deposita um leve beijo nos meus lábios e levanta-se começando a correr novamente.
- Ele nem sequer pediu para eu ir com ele. – Murmuro quando deixo de o ver, cruzo os braços aborrecida e suspiro. – Idiota.
O tempo vai passando e sem sinal do Minho, e isso começa a inquietar-me. Sabendo o quão rápido ele corre, Minho não deveria demorar mais de 15 minutos, mas já se passou pelo menos meia hora.
- Será que ele encontrou alguma coisa? – Pergunto para mim mesma levantando-me. – Ele teria vindo chamar-me...
Começo a andar de um lado para o outro sentindo-me nervosa, até que decido ir por onde Minho tivera ido. Vou correndo de forma acelerada, porque começo a ficar verdadeiramente preocupada com ele. Quando viro a última esquina que dá ao beco sem saída, vejo Minho em pé com um pequeno ramo de flores, ao lado de uma toalha que está estendida no chão com algumas frutas em cima dela.
Encaro Minho confusa e aproximo-me dele devagar, ele sorri para mim e estende o ramo de flores na minha direção quando estou perto dele, eu aceito-o um pouco reticente e arqueio uma sobrancelha à espera de uma explicação.
- Hoje fazemos cinco meses de namoro. – Ele diz sorrindo. – Eu sei que seria mais romântico fazer isto na Glade, mas aqui não temos aqueles trolhos todos a olhar para nós. – Ele coça a parte de trás do pescoço e ri de forma nervosa. – Eu sei que não é nada de especial, mas queria fazer algo especial...- Desvio o meu olhar para as flores e depois olho novamente para ele. – Então?
- Minho.. Nem sei o que dizer.
- Tu não precisas de dizer nada, eu só quero que saibas que és importante para mim, e muito. Eu amo-te.
- Eu amo-te.
Minho olha para mim surpreendido, pois é a primeira vez que eu o dissera. Fecho o espaço que existe entre mim e Minho colando os nossos corpos e beijo-o. As mãos dele seguram no meu rosto delicadamente enquanto eu tenho uma mão na sua cintura e a outra segura o ramo que ele me tivera dado.
- Tu nunca o tinhas dito. – Minho diz depois de separarmos os nossos lábios.
- Eu tenho medo de te perder. – Murmuro baixando o meu olhar. – Se te perder, será mais fácil se não sentir, mas já eu sinto e não há nada que eu possa fazer contra isso.
- Hey... - Minho murmura colocando dois dedos no me queixo fazendo com que olhe para ele. – Tu nunca me vais perder. Eu voltarei sempre para ti.
- Prometes? – Pergunto estendendo o meu mindinho na sua direção e ele sorri, entrelaçando o seu mindinho com o meu.
- Prometo, baby. Tu já não te vais ver livre de mim.
- Eu agradeço por isso. – Digo um pouco envergonhada e junto os nossos lábios num beijo delicado, mas cheio de amor.
- Vamos aproveitar o resto do tempo aqui, pode ser? – Ele diz puxando-me até à toalha e sentamo-nos frente a frente.
- Por isso é que trazias uma mochila maior hoje. – Digo rindo.
- E só para esclarecer, eu sabia que aqui havia dois becos sem saída, e mesmo se não soubesse eu confiaria em ti. – Sorrio e ele faz um carinho no meu rosto. - Quando nós sairmos daqui teremos um encontro a sério. – Ele diz rindo e entrelaçando os nossos dedos. – E seremos ainda mais felizes.
- Eu confio em ti.
Nós sorrimos um para o outro e cada um começa a comer uma peça de fruta enquanto falamos em como seria um encontro perfeito, embora que para mim este já é o encontro perfeito porque o Minho está ao meu lado.
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