~ Denver (La Casa de Papel)

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Hey! Espero que gostem :)

Boa leitura 📖

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Alguma claridade começa a entrar pelo quarto devido ao nascer do sol e pela falta de cortinados na janela, mexo-me com cuidado na cama para não acordar Denver e puxo o fino lençol para cobrir o meu corpo nu assim como o dele.

O quarto dele é mais frio que o meu, mas a sua companhia compensa a temperatura incómoda, na verdade a companhia de Denver compensa qualquer angústia, medo e insegurança que este lugar me traz, seja pela sua gargalhada única e característica, pelas piadas, pelo sorriso, pelo sexo ou até mesmo apenas pelo silêncio. Denver compensa toda esta loucura.

Assaltar a Casa da Moeda de Espanha, mas onde raio é que eu tinha a cabeça quando aceitei fazer parte disto?

- Assis... - Denver murmura fazendo-me olhar para ele.

Ele sorri durante breves segundos e depois volta à sua expressão serena de sono, o meu coração bate mais depressa por saber que ele está a sonhar comigo. Sinto as minhas bochechas aquecerem um pouco e a sensação de "borboletas na barriga" como se voltasse a ter 17 anos.

É, eu apaixonei-me pelo Denver. Peço desculpa, Professor, quebrei as regras.

Toco no rosto dele com cuidado fazendo um pequeno carinho no mesmo, subo a mão até ao cabelo dele afundando a minha mão nos finos fios de cabelo acariciando-os, Denver abre os olhos devagar piscando algumas vezes ficando com uma expressão um pouco confusa.

- Ainda estás aqui? – Ele pergunta com um tom extremamente rouco por ter acabado de acordar.

- Bom dia para ti também, Denver. – Digo irónica e afasto a minha mão. – Vou embora agora.

- Não! – Ele diz rápido colocando o braço na minha cintura impedindo-me de levantar. – Apenas perguntei porque é a primeira vez que acordo e que tu estás ao meu lado, não me estou a queixar. – Denver solta uma pequena risada fazendo-me sorrir.

Ele aproxima o seu corpo do meu colocando uma perna por cima das minhas impedindo que eu vá embora, Denver deposita um leve beijo no meu ombro e depois encosta a cabeça nele, os dedos dele percorrem caminhos aleatórios na minha barriga de forma suave causando-me vários arrepios.

- Devia ir embora antes que os outros comecem a acordar.

- Que diferença faz? Não foste propriamente silenciosa ontem à noite. – Ele diz rindo, e eu não consigo evitar rir também. A gargalhada dele o que tem de invulgar também tem de contagiante.

- Tens razão, mas eu preciso de um banho.

- Assim a conversa fica mais interessante! – Ele diz levantando a cabeça e encara-me. – Vamos? – Ele pergunta com um sorriso malicioso, um sorriso a que eu não consigo dizer não.

- Vamos! – Digo sorrindo.

Nós levantamo-nos da cama, ele procura por uns bóxeres pelo quarto vestindo-os e eu visto uma t-shirt dele que me fica um pouco abaixo das coxas, mas que para ir do quarto dele à casa de banho é suficiente.

Preparo-me para abrir a porta do quarto, mas Denver agarra no meu pulso impedindo-me, ele junta os nossos corpos e leva uma mão ao meu rosto colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e em seguida faz um carinho na minha bochecha sem nunca tirar o seu olhar do meu.

- Bom dia, Assis. – Ele murmura sorrindo e depois deposita um beijo na minha testa.

Sorrio para ele e abraço-o, ele é rápido a envolver os braços à minha volta fazendo-me sentir segura e confortável. As mãos dele, que estavam no fundo das minhas costas, descem até às minhas coxas puxando-me num movimento rápido para o seu colo.

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