~ Gally (Maze Runner)

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Hey! Espero que gostem :)

Boa leitura 📖

(2/2)

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A contabilização das balas é a coisa mais chata de se fazer, temos diversas armas e sempre que temos confortos com a CRUEL precisamos de recontar as balas para saber com o que podemos lutar na próxima batalha, desta vez calhou-me esta tarefa.

- 56345 de M16... - Digo para mim mesma enquanto aponto num papel.

Sinto umas mãos agarrarem a minha cintura e um corpo cola-se ao meu, um beijo é depositado no meu pescoço, o que faz a minha pele arrepiar e um sorriso nasce no meu rosto sem que o consiga controlar, inclino a minha cabeça para trás encostando-a no ombro de Gally e fecho os olhos.

- Queres ajuda? – Ele sussurra contra o meu ouvido.

- Essa oferta tem segundas intenções? – Pergunto irónica ouvindo-o rir.

Viro-me de frente para Gally encarando-o com uma sobrancelha arqueada, num movimento rápido ele senta-me em cima da mesa e coloca-se no meio das minhas pernas os meus braços rodeiam o seu pescoço e as nossas caras estão bastante próximas.

- Por quanto tempo vais resistir? – Ele pergunta aproximando os nossos lábios.

- Eu já te disse que resisto o tempo que eu quiser. Tu nem és assim tão atraente. – Encolho os ombros de forma desinteressada e ele sorri de lado.

- Por isso é que te babas sempre que me vês sem camisola. – Ele murmura roçando os nossos lábios suavemente.

- Gally, se tu queres assim tanto podes admitir.

- Eu não quero... - Rio-me e afasto-me dele, retirando os meus braços do seu pescoço e sento-me mais para trás, ganhando assim distância dele.

- Então podes ir andando. – Digo apontando para a porta. – Tenho trabalho a fazer.

- Porra, Lou. – Gally puxa-me pela cintura brutamente fazendo com que os nossos corpos voltem a ficar próximos. - Tens de ser assim tão difícil?

- Eu não sou difícil... – Falo baixo passando a meu indicador pelo seu lábio inferior. – Apenas vou ganhar. - Aproximo a minha cara da dele e roço os nossos narizes.

- Maldita aposta. – Ele encara-me sério. – Mas eu não te vou dar o gostinho da vitória.

Gally prepara-se para se afastar, mas eu impeço-o rodeando as minhas pernas na sua cintura, ele olha para mim zangado o que me faz sorrir de lado, puxo-o pela camisola e os nossos lábios ficam a milímetros de distância. As minhas mãos entram dentro da sua camisola e começo a passar as minhas unhas pelo seu abdómen de forma suave, ele suspira pesadamente e eu começo a beijar o seu pescoço.

- Isso é jogar baixo. – Ele murmura com uma voz rouca.

- Cada um usa as cartas que tem.

- Isso é batota. – Gally quase que choramiga, mas não se afasta. – Tu sabes que sou apaixonado por ti.

O meu coração acelera com as palavras dele, Gally admitiu há algum tempo atrás que está apaixonado por mim, o que ele não sabe é que eu também estou apaixonada por ele. A paixão e o amor assustam-me, eu nunca senti por ninguém o que sinto por ele, por isso preferi não lhe dizer nada. Sinto-me num abismo onde a única coisa que me segura é Gally, mas ele tanto pode puxar-me como empurrar-me, eu estou à mercê dele, mas ele parece não se aperceber.

- A escolha foi tua... - Mordo suavemente o pescoço dele e sinto as mãos frias de Gally em contacto com a pele quente das minhas costas.

- A culpa foi tua. – Rio-me e afasto-me o suficiente para o encarar.

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