~ Gally (Maze Runner)

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Hey! Espero que gostem :)

Boa leitura 📖

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Ando por entre as ruas tentando ajudar o máximo de pessoas que consigo, quer seja com comida, roupa ou apenas com uma conversa de conforto. Os dias não têm sido fáceis continuamos a fazer pressão para que abram os portões da cidade, mas é claro que a CRUEL não o irá fazer.

Cruzo-me com um dos meus amigos que me avisa que Lawrence pediu que eu fosse ter com ele, por isso eu dirijo-me rapidamente até ao nosso esconderijo e vou direta ao local onde sei que Lawrence estará.

- Hey, chamaste? – Pergunto quando me aproximo de Lawrence.

- O miúdo acordou... - Ele diz de forma calma encarando as suas flores.

- O que estava no Bloco da CRUEL? Sobreviveu?

- Parece ser imune.

- Sacana sortudo. – Rio-me e Lawrence encara-me sério.

- Vai falar com ele.

- O que queres saber?

- A história dele.... Perceber se é de confiança, pode ser que nos seja útil. - Aceno afirmativamente com a cabeça e saio da sala onde Lawrence trata das suas flores.

Ando em direção à sala onde tínhamos prendido o miúdo, quando lá chego vejo-o sentando num canto com os olhos fechados e com a cara magoada, alguém lhe bateu.

- Para que foi isso? – Encaro o guarda e ele encolhe os ombros rindo. – Que idiota.... Vá saí daqui.

- Porquê?

- Porque eu estou a mandar. – Digo de forma óbvia e ele começa a aproximar-se de mim com uma cara ameaçadora. - Isso não me assusta. – Digo de forma calma e agarro na minha arma apontando-a à sua cabeça.

- Não penses que por seres a protegida do Lawrence que és superior.

- Por acaso até sou. – Sorrio de lado e ele revira os olhos. – Agora sai.

Mantemos o olhar fixo um no outro durante algum tempo, mas ele acaba por se afastar o que me faz baixar a arma, ele olha para o miúdo e depois outra vez para mim e acaba por sair batendo a porta com força, aproximo-me da porta trancando-a e guardo a minha arma no coldre.

- Onde é que estou? – Ele fala e eu viro-me na sua direção, aproximo-me lentamente analisando-o, deve ter a minha idade ou até pode ser um pouco mais velho.

- Estamos no limite da Última Cidade.

- Última Cidade? – Ele murmura confuso.

- Sim... - Respondo sentando-me à frente dele. – Não sei se tens noção, mas o mundo está uma merda...

- Vivi três anos fechado num labirinto... Algumas memórias estão a surgir, mas ainda é confuso.

- Sim, isso eu sei. Foste encontrado numa propriedade da CRUEL. O que te aconteceu?

- Eles fugiram e nós acabamos por ir atrás deles, dos que estavam comigo fui o único a chegar à porta, mas fui picado.

- Picado?

- Por um dos Verdugos.

- Quem? – Pergunto confusa.

- Não tiveste nos labirintos? – Aceno negativamente com a cabeça. – São monstros que nos injetam uma espécie de vírus.

- Uma réplica do vírus que destruiu o mundo. – Deduzo e ele olha para mim confuso.

- O mundo todo? – Aceno afirmativamente com a cabeça, ele segura a cabeça com as mãos e suspira.

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