~ Finn Shelby (Peaky Blinders)

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Hey! Espero que gostem :)

Boa leitura 📖

Aviso: Narrado na perspetiva do Finn.

Maratona Shelby: 3/5

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Todo o meu corpo congela quando o meu olhar recai sobre ela, como sempre deslumbrante e capaz de chamar toda a atenção de todas as pessoas presentes no pub, ou em qualquer outro lugar onde ela entre. Os nossos olhares cruzam-se durante breves segundos, mas rapidamente a sua atenção vai até ao rapaz ao lado dela.

O desgraçado coloca a mão na cintura dela puxando-a para mais perto e eu sinto a minha raiva borbulhar no meu sangue, desvio o olhar deles e agarro na garrafa de whiskey enchendo o copo até cima recebendo um olhar reprovador do meu irmão mais velho.

- Finn... - Arthur chama-me à atenção. – Sem exageros.

- Ela veio com outro. – Digo irritado, e Arthur vira a cara na direção da porta voltando depois a olhar para mim.

- Tu e a Sara estão chateados?

- Estamos... - Murmuro aborrecido. – Mas a culpa é dela!

- Finn, meu querido irmão, deixa-me dizer-te o maior segredo sobre as mulheres.. – Arthur apoia os cotovelos no balcão e encara-me sério. – As mulheres nunca têm culpa e é o dever do homem pedir sempre desculpa.

- Mas –

- Sem "mas", Finn... – Arthur fala interrompendo-me. – É assim que as mulheres funcionam, vai por mim.. Quanto mais cedo perceberes isso, menos dores de cabeça tens. Pedes desculpa, ela aceita e fazem as pazes na cama.

- Eu não vou pedir desculpa! – Digo decidido cruzando os braços. – Ela é que foi injusta comigo.

- Explica-me o que aconteceu.

- Nós marcamos jantar ontem, mas o Thomas pediu-me ajuda para organizar algumas coisas então eu não pude ir.

- Ao menos avisaste-a que não podias ir?

- Não consegui. – Encolho os ombros e bebo um pouco do whiskey sentindo o olhar reprovador de Arthur em mim. – Que foi?

- Deixar uma mulher à espera nunca é bom, ela tem razões para estar chateada.

- O Thomas precisava de mim, é o meu trabalho!

- E ela não precisava de ti?

- O Thomas é a minha família, não o ia deixar ficar mal.

- Então ela é apenas uma boa foda? – Arthur pergunta cruzando os braços. – Eu sei que vocês não têm nenhuma relação séria, mas pensava que sentias algo por ela. Há meses que andas sempre com ela para trás e para a frente.

- E sinto, eu amo-a.. – Murmuro desviando o meu olhar para o copo circulando a borda com o indicador. – Mais até do que ela possa alguma vez imaginar...

- Bem, Finn, não é a deixá-la pendurada que lhe vais provar isso, e muito menos a agir como um idiota. - Encarro Arthur zangado e apenas encolho os ombros bebendo um pouco mais do meu whiskey.

O meu olhar vai até à mesa onde Sara se sentou com aquele idiota e sinto o meu estômago contorcer ao vê-lo acariciar a bochecha dela e pior de tudo é que ela sorri como se estivesse a gostar.

- Vai pedir-lhe desculpa antes que seja tarde demais.

Apenas ignoro Arthur levantando-me do banco alto do balcão e olho à volta pelo pub, vejo algumas prostitutas sentadas numa mesa e sorrio andando na direção delas, cumprimento-as de forma educada sentando-me numa cadeira vaga.

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