Um livro com imagines diversas de: Teen Wolf, Maze Runner, Supernatural, entre muito outros...
"ɪᴍᴀɢɪɴᴀᴛɪᴏɴ ᴀɴᴅ ᴄʀᴇᴀᴛɪᴠɪᴛʏ ᴄᴀɴ ᴄʜᴀɴɢᴇ ᴛʜᴇ ᴡᴏʀʟᴅ" 💭
Início: 24 de novembro de 2020
Fim: 01 de março de 2022
Agacho-me na berma do rio pousando o arco no chão ao meu lado, junto as mãos em forma de concha apanhando um pouco de água e lavo a cara, passando depois a mão pela parte de trás do meu pescoço.
Ouço a Gona relinchar e devido a isso fico mais atenta, pois ela é sempre uma égua bastante calma e é raro fazer barulho. Levanto-me devagar colocando a mão na cintura, perto da faca que está sempre presa à minha cintura.
Ando para perto de Gona, que está presa numa arvore perto do rio onde eu estava há minutos atrás, acaricio o focinho da minha égua enquanto analiso tudo ao meu redor, analiso as arvores e os arbustos e mantenho-me atenta aos sons ao meu redor.
- A Gona denunciou-me? – Viro-me rapidamente encarando Roan que sai de trás de uma arvore.
- Sim, meu príncipe. – Digo fazendo uma pequena vénia baixando a cabeça para que ele não veja o sorriso que se formou no meu rosto.
- Estamos sozinhos... - Ele diz aproximando-se de mim. – Não precisas dessas formalidades, e tu sabes disso.
- Nunca se sabe se não há espiões da rainha nas arvores. – Digo de forma irónica e ele solta uma pequena gargalhada.
- Bem visto. – Ele sorri pousando as mãos na minha cintura e puxando-me para ele. – Mas eu não quero saber.
Roan junta os nossos lábios dando início a um beijo lento e sedutor, envolvo os meus braços à volta do pescoço dele e colo os nossos corpos. A língua dele pede permissão que eu cedo de imediato, as nossas línguas batalham ferozmente e mesmo depois de afastarmos os nossos lábios, nós continuamos nos braços um do outro.
- Alguém estava com saudades. – Digo de forma provocadora.
- Sim, querida. Eu percebi. – Ele pisca o olho e sorri de lado.
- Idiota. – Murmuro afastando-me.
- O que vieste fazer para aqui?
- Ter com o meu amante. Estragaste-me os planos. – Digo em forma de torça.
- Engraçadinha. – Ele revira os olhos e aproxima-se da Gona fazendo um carinho no focinho dela.
- Vim apenas espairecer. – Digo sentando-me no chão à sombra observando-o. – Estava farta de receber ordens.
- Entendo perfeitamente. Estava farto de dar ordens. – Ele senta-se ao meu lado colocando o braço por cima dos meus ombros.
- Que humilde, Roan. O Príncipe de Azgeda. – Digo irónica revirando os olhos.
Ele deita-se para trás levando-me com ele, ambos ficamos deitados na erva de barriga para cima com o olhar fixo no céu observando as nuvens e os ramos das arvores mais altos que balançam com o vento.
- E se fugíssemos? – Pergunto desviando o meu olhar para Roan. – Podíamos fazer um abrigo para nós longe daqui. Sabemos caçar, sabemos lutar. Podíamos sobreviver sozinhos.
- Não posso fazer isso. – Ele fala sério mantendo o olhar no céu. – Tenho deveres como príncipe. Não posso simplesmente desaparecer.
- Não podes ou não queres? – Pergunto frustrada recebendo o olhar dele.
- Tu sabes que eu quero estar contigo. – Ele diz sério tentando acariciar o meu rosto, mas eu afasto-me.
- Já acreditei mais nisso. – Volto a sentar-me apoiando os cotovelos nas minhas pernas
- Estás a ser injusta. – Roan diz sentando-se também. – Eu já disse, várias vezes, que podemos oficializar a nossa relação.
- Não quero os espiões da rainha atrás de mim por namorar o filho dela.
- Isso não iria acontecer. – Olho para Roan com uma sobrancelha franzida. – Ok, isso ia acontecer. – Ele diz ao fim de um tempo dando-me razão. - Mas eu sei que darias cabo deles facilmente.
- É, mas seria mais fácil se simplesmente desaparecêssemos.
- Aquele trono pertence-me. – Roan fala sério. – E quando eu for rei, quero que estejas ao meu lado... A minha rainha.
- Essa falinha mansa não vai fazer-me mudar de opinião.
- Infelizmente, eu sei disso. - Reviro os olhos e desvio o olhar do dele, mas ele leva a mão ao meu queixo forçando-me a encará-lo.
Roan deposita um beijo suave nos meus lábios e em seguida coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, e não consigo segurar o pequeno sorriso que se forma no meu rosto devido aquele gesto simples.
- Não vamos discutir. – Ele murmura. – Já temos pouco tempo juntos, vamos aproveitar.
Sorrio concordando com ele e vou para o colo dele colocando uma perna em cada lado da sua cintura e junto os nossos lábios num beijo demorado, as mãos de Roan pousam na minha cintura puxando-me mais para ele.
- Assim está muito melhor. – Ele murmura depois de afastarmos os nossos lábios, e roça os nossos narizes.
- Mas –
- Por favor, não. – Ele diz rápido interrompendo-me. – Podes deixar a tua teimosia de lado apenas até voltarmos para o nosso acampamento?
- Vou tentar. – Digo num resmungo fazendo-o rir.
Os nossos lábios voltam a unir-se mexendo-se em harmonia, Roan suga o meu lábio inferior suavemente no meio do beijo e depois as nossas línguas encontram-se, explorando-se mutuamente de forma deliciosa.
- Não tenhas dúvidas do quanto eu gosto de ti. – Ele diz depois de separarmos os nossos lábios.
- Eu não tenho. – Murmuro mexendo no cabelo dele. – Apenas gostava que as coisas fossem mais fáceis.
- E serão, eu prometo.
Ele volta a deitar-se para trás levando-me com ele, fico com a cabeça no peito dele recebendo os carinhos dele e fecho os olhos eliminando tudo à nossa volta.
Este momento é apenas nosso, sem complicações. Apenas amor e cumplicidade.
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