Capítulo 106 - Batalha de Hogwarts parte 2

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Foi aí que Harry despiu a Capa da Invisibilidade. Muitos gritavam e berravam.

- HARRY! - Grace gritou.

- ELE ESTÁ VIVO! - alguém mais gritou.

A multidão ficou em silêncio quando Voldemort e Harry se encararam.

- Não quero que mais ninguém tente ajudar. - Harry disse em voz alta, sua voz ecoando. - Tem que ser assim. Tem que ser eu.

- Potter não está falando sério. - Voldemort disse, arregalando os olhos. - Não é assim que ele age, é? Quem você vai usar como escudo hoje, Potter?

- Ninguém. - Harry respondeu. - Não há mais Horcruxes. Só você e eu. Nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver, e um de nós está prestes a partir para sempre...

- Um de nós? Você acha que vai ser você, não é, o garoto que sobreviveu por acaso e porque Dumbledore estava puxando os cordões?

- Acaso, foi? Quando minha mãe morreu para me salvar? - Harry desafiou. - Acaso, quando decidi lutar naquele cemitério? Acaso, quando não me defendi hoje à noite e, ainda assim, sobrevivi e retornei para lutar?

- Acasos! - Voldemort berrou. - Acaso e sorte e o fato de você ter se escondido e choramingado atrás das saias de homens e mulheres superiores a você, e me permitido matá-los em seu lugar!

- Você não matará mais ninguém hoje à noite. - Harry disse, olhando-o nos olhos. - Você não será capaz de matar nenhum deles, nunca mais. Você não está entendendo? Eu estive disposto a morrer para impedir que você ferisse essas pessoas...

- Mas você não morreu!

- ... mas tive intenção, e foi isso que fez a diferença. Fiz o que minha mãe fez. Protegi-os de você. Você não reparou que nenhum dos feitiços que lançou neles são duradouros? Você não pode torturá-los. Você não pode atingi-los. Você não aprende com os seus erros, Riddle, não é?

- Você se atreve...

- Me atrevo, sim. Sei coisas que você ignora, Tom Riddle. Sei muitas coisas importantes que você ignora. Quer ouvir algumas, antes de cometer outro grande erro?

- É o amor de novo? - zombou Voldemort. - A solução favorita de Dumbledore, amor, que ele alegava conquistar a morte, embora o amor não o tivesse impedido de cair da Torre e se quebrar como uma velha estátua de cera? Amor, que não me impediu de matar sua mãe sangue-ruim como uma barata, Potter; e ninguém parece amá-lo o suficiente para se apresentar desta vez e receber a minha maldição. Então, o que vai impedir que você morra agora quando eu atacar?

- Só uma coisa. - Harry respondeu.

- Se não for o amor que irá salvá-lo desta vez, você deve acreditar que é dotado de uma magia que não tenho, ou, então, de uma arma mais poderosa do que a minha?

- Creio que as duas coisas.
Voldemort começou a rir.

- Você acha que conhece mais magia do que eu? Do que eu, do que Lorde Voldemort, capaz de magia com que o próprio Dumbledore jamais sonhou?

- Ah, ele sonhou, sim, mas sabia mais do que você, sabia o suficiente para não fazer o que você fez.

- Você quer dizer que ele era fraco! Fraco demais para ousar, fraco demais para se apoderar do que poderia ser dele, do que será meu!

- Você quer dizer que ele era fraco! - Voldemort berrou. - Fraco demais para ousar, fraco demais para se apoderar do que poderia ser dele, do que será meu!

- Não, ele era mais inteligente do que você, um bruxo melhor e um homem melhor.

- Eu causei a morte de Alvo Dumbledore!

A filha de Snape e LilyOnde histórias criam vida. Descubra agora