Capítulo 16- Crabbe e Goyle ou Harry e Rony?

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Grace estava com Draco a procura de Crabbe e Goyle. Grace sabia que eles haviam desaparecido pois Harry e Rony estariam fazendo a poção Polissuco com Hermione. Quando andavam pelos corredores da escola, perto da sala comunal da Sonserina, de repente, se esbarraram em Crabbe e Goyle, que na verdade eram Harry e Rony.

- Aí até que enfim. Estiveram se empapuçando no Salão Principal esse tempo todo? Andamos procurando vocês, quero que vejam uma coisa realmente engraçada. - Draco disse.

Grace e Draco notaram que Crabbe e Goyle não estavam sozinhos, Percy Weasley, o monitor da Grifinória estava junto.

- E o que é que você está fazendo aqui embaixo, Weasley? - Draco perguntou.

- Vocês precisam demonstrar um pouco mais de respeito por um monitor da escola! Não gosto de sua atitude! - Percy disse.

Draco riu debochado e fez sinal para Crabbe e Goyle o seguirem. Draco, Grace e os falsos Crabbe e Goyle estavam indo em direção a sala comunal da Sonserina.

- Esse Peter Weasley... - Draco disse.

- Percy. - Crabbe, que Grace notou ser Rony, corrigiu.

- O que seja. Tenho visto ele rondando por aqui um bocado ultimamente. E aposto como sei o que está aprontando. Acha que vai pegar o herdeiro de Slytherin sozinho. - Draco disse.

Todos pararam diante de uma parede de pedra lisa e úmida.

- Como é mesmo a senha?- Draco perguntou a Goyle, que na verdade era Harry.

- Ah... - O falso Goyle hesitou.

- Puro-sangue. - Grace disse.

E os quatro entraram na sala comunal.

- Esperem aqui. Vou buscar, meu pai acabou de me mandar... Grace se quiser pode buscar seu xadrez de bruxo e podemos jogar agora. - Draco disse.

Grace e Draco saíram, deixando Harry e Rony esperando. Grace voltou primeiro, já com seu xadrez de bruxo em mãos, o posicionou na mesa e se sentou perto de Harry e Rony.

Draco voltou trazendo um papel que parecia ser um recorte de jornal.

- Isso vai fazer vocês darem uma boa gargalhada.

Grace, Harry e Rony leram o recorte.

- Inquérito no Ministério da Magia. Arthur Weasley, Chefe da Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas foi multado hoje em cinquenta galeões, por enfeitiçar um carro dos trouxas. O Sr. Lúcio Malfoy, membro da diretoria da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde o carro enfeitiçado bateu no início deste ano, pediu hoje a demissão do Sr. Weasley. " Weasley desmoralizou o Ministério" declarou o Sr. Malfoy ao nosso repórter. - Grace leu em voz alta a notícia.

- E aí? Vocês não acham engraçado? - Draco perguntou,

- Ha ha ha. - Harry riu desanimado.

Grace achou melhor falar alguma coisa antes de Draco começar a suspeitar.

- Achei meio maldoso rir de uma coisa dessas, Draco.

Draco fingiu não ter ouvido.

- Arthur Weasley gosta tanto de trouxas que devia partir a varinha e ir se juntar a eles. Pela maneira que se comportam nem da para dizer que os Weasley são puro-sangues. - Draco disse.

- Eu não sou puro-sangue, Draco. Esqueceu que sou mestiça? - Grace disse.

- Não é a mesma coisa que ser um sangue ruim. - Draco disse.

Os olhos de Grace começaram a ficar vermelhos por causa das lágrimas, sua mãe era uma "sangue ruim".

A cara de Crabbe, que na verdade era Rony, estremeceu de fúria.

- Qual é o problema, Crabbe? - Draco perguntou.

- Dor de estômago. - Rony respondeu.

- Então vá para a ala hospitalar e de um chute naqueles sangues-ruins por mim. Sabe, estou admirado que o Profeta Diário ainda não tenha noticiado todos esses ataques. Suponho que Dumbledore esteja tentando abafar o caso. Ele vai ser despedido se isso não acabar logo. Meu pai diz que Dumbledore foi a pior coisa que já aconteceu a Hogwarts. Ele adora trouxas. Um diretor decente nunca deixaria escória como o Creevey entrar. - Draco disse.

- Que é que há com vocês dois? - Draco perguntou a Crabbe e Goyle.

Os dois forçaram uma risada, deixou Draco satisfeito.

- São Potter, o amigo dos sangues-ruins. Ele é outro que não tem espírito de bruxo, ou não andaria por aí com aquela Granger sangue ruim metida a besta. E tem gente que acha que ele é o herdeiro de Slytherin! - Draco disse. - Eu bem gostaria de saber quem é. Até poderia ajudar.

- Você deve ter uma ideia de quem está por trás disso tudo... - Goyle/Harry disse.

- Você sabe que não tenho, Goyle. Quantas vezes preciso lhe dizer isso? E meu pai não quer me contar nada sobre a última vez que a Câmara Secreta foi aberta, tampouco. É claro, foi há cinquenta anos, antes do tempo dele, mas ele sabe tudo que aconteceu e diz que o caso foi abafado e que vai levantar suspeitas de eu souber de muita coisa. Mas uma coisa eu sei, a última vez que a Câmara Secreta foi aberta, um sangue ruim morreu. Então aposto que é uma questão de temo até um deles ser morto... espero que seja a Granger. - Draco disse, com prazer.

- Draco, isso não é uma coisa que se deseje para alguém. - advertiu Grace.

- Você sabe se a pessoa que abriu a Câmara na última vez foi apanhada? - Harry/Goyle perguntou.

- Ah, é claro... seja lá o que for foi expulso. Com certeza ainda está em Azkaban. - Draco respondeu.

- Azkaban? - Harry/Goyle perguntou, confuso.

- Azkaban, a prisão dos bruxos, Goyle. - Draco respondeu. - Meu pai diz para eu ficar e deixar o herdeiro de Slytherin fazer o trabalho. Diz que a escola precisa se livrar de toda a sujeira dos sangues ruins, mas para eu não me meter. É claro que ele está com as mãos cheias nesse momento. Sabem que o Ministério da Magia revistou nossa propriedade na semana passada?

Harry tentou fazer uma cara de preocupação.

- É... Felizmente não encontraram muita coisa. Papai tem um material para Artes das Trevas muito valioso. Mas, felizmente, temos a nossa câmara secreta embaixo da sala de visitas...- Draco disse.

- Ho!- Rony disse. Todos o encararam. Seus cabelos começaram a ficar vermelhos e seu nariz estava crescendo, ele estava voltando ao normal. Os dois se levantaram depressa.

- O remédio para estômago. - Rony disse.

Harry e Rony saíram rapidamente da sala comunal em direção ao banheiro. Restaram apenas Draco e Grace na sala comunal.

- Os dois não pareciam meio estranhos? - Draco perguntou.

- Não. - respondeu Grace meio grossa. Ainda estava com o rosto inchado do choro.

- Desculpa se eu te insultei. As vezes esqueço que sua mãe era uma sangue ru... uma nascida trouxa. - Draco disse.

- Lembre-se da próxima vez que for chamar alguém de sangue ruim então. - Grace respondeu.

- Quer jogar xadrez de bruxo? - Draco perguntou.

- Não, perdi a vontade. Vou subir para o meu dormitório. - Grace disse.

A filha de Snape e LilyOnde histórias criam vida. Descubra agora