Capítulo 17- Jogo de quadribol cancelado

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Era um sábado, dia de jogo de quadribol. A partida seria Lufa Lufa contra Grifinória. Grace estava no campo, na arquibancada junto com vários alunos da Sonserina incluindo suas colegas de quarto, onde havia uma torcida imensa da Lufa Lufa. Os times entraram em campo sob aplausos estrondosos. Madame Hooch lançou as bolas. Os jogadores da Lufa Lufa discutiam táticas de última hora. Grace percebeu que Harry estava prestes a montar em sua vassoura quando a professora Minerva veio correndo com um megafone na mão.

- O jogo foi cancelado. - A professora anunciou no megafone, dirigindo-se ao estádio. Muitas pessoas vaiaram e gritaram.

Olívio Wood pousou perto de Minerva.

- Mas, professora! - Wood gritou. - Temos que jogar, a taça, Grifinória...

Mas a professora não lhe deu atenção. Continuou a falar pelo megafone.

- Todos os alunos devem se dirigir às salas comunais de suas casas, onde os diretores das casas darão mais informações. O mais rápido que puderem, por favor!

Grace desceu das arquibancadas junto de suas amigas, Astoria, Megan, Ella e Melia. Notou que quando McGonagall terminou de falar no megafone, ela, Rony e Harry saíram apressados do campo. Todos da Sonserina foram até as masmorras e entraram na sala comunal esperando por Snape, que devia estar checando se faltava algum aluno.

Quando viu que todos os alunos da Sonserina aguardavam ansiosos e ao mesmo tempo bravos na sala comunal, Snape resolveu explicar o que aconteceu.

- Silêncio! - Snape disse. - Hoje cedo mais um aluno foi petrificado. Por causa disso, todas as viagens a Hogsmeade foram canceladas e até que os ataques cessem as partidas de quadribol não ocorrerão. Todos os alunos devem voltar à sala comunal até as seis horas da tarde. Nenhum aluno deve sair dos dormitórios depois dessa hora. Um professor os acompanhará a cada aula. Nenhum aluno deve usar o banheiro a não ser escoltado por um professor. Não haverá mais atividades noturnas.

- Professor, quem foi petrificado dessa vez? - Daphne Greengrass perguntou.

- Hermione Granger, da Grifinória e Penelope Clearwater, da Corvinal. - Snape informou.

- Não corremos perigo! A coisa que está atacando só está atacando sangues-ruins! Nenhum sangue puro ou mestiço foi atacado até agora! - Marcus Flint, capitão do time de quadribol da Sonserina falou.

- Você sabe muito bem que eu não tolero nenhum de vocês insolentes a dizer essa palavra, Flint! Detenção comigo amanhã. - Snape disse.

Todos os alunos voltaram a suas atividades cotidianas dentro da sala comunal. Grace foi até Snape.

- Pai... quer dizer, professor, eu posso ir a Ala Hospitalar? - Grace perguntou.

- Você está doente ou algo do tipo? - Snape perguntou.

- Não, mas gostaria de visitar Hermione, ela é minha amiga... - Grace respondeu.

- Não. Os alunos precisam ficar na sala comunal e só podem sair com o acompanhamento de algum professor. - Snape disse.

- Por favor, você pode ir comigo. - Grace disse.

- Eu tenho que estar na sala do diretor daqui a pouco, não posso deixar você voltar sozinha para o dormitório. - Snape respondeu.

- Astoria pode ir comigo também, e então voltaremos juntas. - Grace disse, e começou a fazer a cara que sempre fazia quando queria pedir alguma coisa ao pai.

- Está bem, vamos. Srta. Farkley, não deixe nenhum aluno sair da sala comunal enquanto eu estiver fora. - Snape disse a uma das monitoras da Sonserina.

Grace e Astoria saíram da sala comunal e seguiram Snape até a Ala Hospitalar. Pararam na porta.

- Não voltem muito tarde e não se separem. Eu tenho que ir até a sala do diretor com os outros professores. - Snape disse, e saiu.

As duas entraram na Ala Hospitalar. Ao redor da cama onde se encontrava Hermione, estava Rony e Harry. As duas meninas correram até a cama.

- Como isso aconteceu? - Grace perguntou.

- Acharam ela na biblioteca. - Harry respondeu. 

A filha de Snape e LilyOnde histórias criam vida. Descubra agora