A filha de Snape e Lily

Capítulo 12- Poção Polissuco

Depois de ter saído da ala hospitalar, Grace voltou a Sala Comunal da Sonserina pensativa, estava tentando arranjar um jeito de conseguir os ingredientes da poção. Primeiro, os ingredientes mais fáceis. Grace entrou na sala comunal, onde as quatro meninas a esperavam.

- Como seu irmão está? - Astoria perguntou.

- Ele ficará bem, mas terá que passar a noite na ala hospitalar até seus ossos crescerem. - Grace respondeu. - Preciso falar com vocês todas. Vamos para o dormitório.

As cinco meninas subiram até seu dormitório.

- Todas nós sabemos que a Câmara Secreta aberta não é nada bom. Mas eu consegui um jeito de tentar consertas isso. - Grace disse.

- Como? - As quatro meninas perguntaram.

- Meu irmão e os amigos dele estão achando que Draco pode ser o herdeiro da Sonserina. Eu falei que isso não podia ser possível, mas estou começando a achar que pode. Eles querem utilizar a poção Polissuco para tentar falar com o Draco.

- Essa poção é muito difícil para alunos de segundo ano! - Ella disse.

- Não iremos nos arriscar muito e perder pontos para nossa Casa? - Megan perguntou.

- A minha função nesse plano não envolve riscos. Ano passado eles quebraram praticamente todas as regras da escola e ainda ganharam a Taça das Casas. - Grace disse.

- E o que seria sua parte do plano e como poderíamos ajudá-la? - Melia perguntou.

- Eles precisam de alguns dos ingredientes para fazer a poção, eu terei que conseguir no estoque da sala de poções.

- Você terá que roubar do seu pai? - Astoria perguntou, assustada e surpresa.

- Essa será a parte mais difícil do meu plano, mas eu que pegarei os ingredientes, essa parte não quero envolver vocês.

- O que nós precisamos fazer? - Ella perguntou.

- Um dos ingredientes é alguma coisa da pessoa que eles pretendem se transformar. Precisamos de fios de cabelo de Crabbe e Goyle. Uma pessoa será o suficiente para conseguir os fios, é só fazer os dois comerem alguma coisa que adormeça. Melia, você pode fazer isso. - Grace disse.

- Tudo bem. - Melia disse.

- Preciso de duas meninas para entrar no dormitório de Crabbe e Goyle, sem que ninguém veja. Uma pega o uniforme dos dois e a outra vigia a entrada do dormitório. Megan, Ella, acho que vocês podem fazer isso. - Grace disse.

- Ok. - Ella e Megan disseram.

- E a última coisa, quando eu for pegar os ingredientes na sala de poções preciso de alguém para vigiar a entrada da sala também. Astoria você pode fazer isso? - Grace perguntou.

- Sim, farei. - Astoria respondeu.

- Amanhã de manhã, Melia, você pega os fios de cabelo, e depois que todos saírem do dormitório, Megan e Ella podem entrar. Eu e Astoria faremos a nossa parte do plano hoje, não pode ser durante as aulas e tem que ser quando meu pai não estiver na sala.

As meninas foram jantar. Grace estava nervosa. Astoria e Grace comeram rapidamente e saíram antes. Chegaram nas masmorras, Astoria ficou do lado de fora da sala de poções, mas de um jeito que não parecesse tão suspeito.

Grace havia anotado em um papel que estava em seu bolso os ingredientes que precisava obter.

- Hemeróbios, sanguessuga, descurainia, sanguinária, pó de chifre de bicórnio, pele de ararambóia picada.

Grace conseguiu obter todos ingredientes que precisava. Guardou todos em uma bolsinha e saiu apressadamente da sala, arrastando Astoria ao passar por ela.

- Você vai entregar esses ingredientes agora? - Astoria perguntou.

- Não, vou entregar à Hermione amanhã de manhã. Pegue a bolsa e vá para a sala comunal, meu pai quer que eu espere ele aqui como sempre. - Grace disse.

Astoria voltou para a sala comunal. Grace se sentou na cadeira que sempre sentava quando esperava pelo pai. Teria que mentir muito bem a ele. Algum tempo depois Snape entra na sala.

- Posso saber por que saiu tão cedo do jantar? - Snape perguntou.

- Eu não estava com muita fome... também não estava me sentindo muito bem... - Grace disse.

- O que houve? - Snape perguntou.

- Nada, indisposição eu acho... mas nada que uma boa noite de sono não melhore. - Grace disse, nem por um segundo olhou nos olhos de seu pai.

- Grace, eu me preocupo com você, sabe disso. Tento ser um bom pai, me esforço muito, mas no fundo sei que também precisa de uma figura materna, toda a menina precisa de uma mãe. Como pai, eu gostaria que contasse o que acontece para mim, mas se precisar falar com alguém e não se sentir a vontade de vir falar comigo, vou entender se quiser falar com Andromeda ou Ninfadora.

- Tudo bem, pai. - Grace disse.

Os dois e abraçaram e então Grace voltou ao dormitório.