Capítulo 17°

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BRUNA

Apaguei meu cigarro no cinzeiro e fiquei olhando a vista que minha casa dava pra favela.

Eu me encontrava totalmente perdida, não sabia o caminho que eu ia seguir.

Uma criança agora era tudo que eu não precisava.

Ainda mais quando eu não sei quem é o pai, ainda mais quando um deles nem sabe da existência dessa criança.

Eu sei que errei pra caralho.

Mais eu me via totalmente necessitada,eu estava no fundo do poço o que eu podia fazer?

Mainha um dia me disse que a vida era que nem um jogo de baralho,se você ter sorte a vida te manda cartas boas e você ganha,se não você só se fode.

Eu não tive sorte nenhuma então só me fodi.

Vim pro Rio de janeiro, atrás de uma vida melhor e pra poder ajudar a minha família que deixei no maranhão.

Eu trabalhei de tudo quando cheguei aqui, fui garçonete, babá, trabalhei de faxineira, animadora de festa, tudo o que vocês imaginarem eu já fui nesse Rio de janeiro.

Mais tudo mudou quando eu conheci o Leonardo em um bar no centro onde eu trabalhava,ele estava bêbado e todo sujo,fedia e não falava coisa com coisa.

Eu mal conhecia ele e enfiar um estranho na minha casa era um risco muito grande.

Mais algo dizia que eu precisava ajudar.

Então levei o mesmo pra minha casa e cuidei dele

Com o tempo a gente foi pegando intimidade e não demorou pra gente se ver fodendo loucamente pela minha casa.

Eu não amava ele,mais me via criando um sentimento bom por aquele homem.

Um dia quando cheguei do serviço ele tinha ido embora,deixado as coisas do jeito que estava e tinha partido.

Eu não acreditei, fiquei destruída.

Ele tinha me usado.

E ido embora.

Um tempo depois colei no baile da Colômbia com algumas amigas,eu estava linda e tinha resolvido deixar aquela história para lá.

Eu dançava e rebolava com alguns olhares pra cima de mim.

Mais era como um ímã,o meu olhar cruzou o dele que paralisou ali onde estava.

Flashback on

Tentei disfarçar e fingir que não sabia quem era,mais foi difícil.

Ele cochichou alguma coisa com um cara que estava armado seguindo ele e desceu do camarote, sumindo na muvuca.

Fiz um coque no cabelo e andei até o bar pedindo uma dose.

Esperava parada o moço vir trazer meu pedido quando senti aquelas mãos envolvendo minha cintura.

Grego:Que saudade do caralho_Veio cheirar meu pescoço mais esquivei tirando as mãos dele de cima de mim.

AMOR BANDIDO Onde histórias criam vida. Descubra agora