◇I Am Not Virgen Anymore◇

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-Veneno. Mas só se você beber primeiro. -Falei e Niragi deu uma risada debochada.

-Pode ter certeza que se alguém tiver que morrer aqui... Não vai ser eu. -Ele disse, enchendo um copo com café puro.

-Vá direto ao assunto, Suguru. que você quer? - Perguntei impaciente, Niragi estava numa calmaria sem fim, o que me deixava mais nervosa e irritada ainda. Mas óbvio, ele fazia tudo aquilo de propósito.

- Calma, antes eu quero que você beba algo. -Ele disse servindo um copo de vodka e me entregando.

-Eu não bebo. - Falei. -Não foi dessa vez,Suguru.

-Então você acha que eu queria te embebedar? -Ele riu pelo nariz e deu um gole em sua bebida. -Pra fazer algo com você? -Ele riu mais uma vez. -Você sabe que eu não preciso disso. -Levantei-me do sofá impaciente.

-Apenas seja direto. -Tirei o copo de sua mão e coloquei em cima da mesa.

-Quem você acha que é pra fazer isso? Te liga garota. Não tem medo da morte não? -Ele disse irritado.

- Pare de enrolar. -Mandei.

- Tá nervosinha? -Ele disse chegando mais perto.

-Não precisa dessa proximidade toda. -Falei me sentindo meio desconfortável, mas foi inútil, parecia que eu havia falado "Hey Niragi, me puxe para mais perto."

Pois foi o que ele fez, logo pude sentir seu hálito quente, aquilo me entorpeceu por alguns segundos, mas eu recuperei os sentidos o empurrando.

- Não... Você não pediu para eu vir aqui pra isso... -Falei depois de me afastar. Ele não podia estar pensando "naquilo" não podia, droga.

-Pra isso o que? -Ele se fez de desentendido,sorrindo maliciosamente e me olhando com aqueles olhos... aqueles olhos castanhos hipnotizantes e extremamente desconcertantes, se ele não fosse tão perfeito fisicamente as coisas seriam bem mais fáceis para mim.

Mas não interessa, ele é um idiota "se baseia nisso S/n, ele é um cafajeste" pensei comigo. Eu não podia ficar quente desse jeito, não por causa dele. Quanto mais eu tentava me afastar, mais ele se aproximava, estava ficando difícil, muito difícil. Eu precisava urgentemente que um muro de concreto aparecesse entre nós.

-O que aconteceu, gata? Qual seu medo? -Ele sussurrou em meu ouvido com aquela sua voz rouca e em seguida deu uma mordia de leve em meu lóbulo. Porra, por que ele faz isso? -Eu não vou te fazer mal nenhum, ou vou? -Ele continuava sussurrando, agora passando a língua levemente em meu pescoço. Estava cada vez mais difícil resistir, ele sabia como fazer as coisas, ele sabia como entorpecer uma garota, ele sabia como jogar. -Fica calminha. -Ele disse indo à caminho de meus lábios. Aquilo estava ficando extremamente excitante, eu tentava o afastar com o pouco de consciência que ainda me restava, mas estava sendo osso.

-Niragi... -Minha voz falhou. Porra. -p-para.

-E não estou sentindo firmeza em sua voz. -Ele implicou.

-O que você quer, Niragi? O que você quer droga? -Consegui firmar minha voz, meu tom saiu um pouco alto.

-O que eu quero? -Ele disse arqueando as sobrancelhas. -Não esta bem claro?

- Não. -Menti, com esperanças que não fosse o que eu estava pensando.

-Ok, é simples, bem simples... Você minha, está noite. -Estremeci, droga, eu não queria isso (ou queria?) não com ele, Suguru Niragi, o cara é um cafajeste, ultra sedutor claro, mas eu não podia me deixar levar. Eu não sou do tipo que sonha com um príncipe encantado, mas eu não queria perder minha virgindade com um babaca. Sim, eu era virgem.

-Não, eu não vou transar com você. -Falei severamente, tentando ir até a porta, mas Niragi me impediu. Ele trancou a porta do apartamento e pegou as chaves.

- Você quer sair? -Ele disse com um sorriso debochado balançando as chaves.

- Então pegue as chaves. -Ele colocou-as dentro de suas cuecas. Imbecil.

-Niragi, VOCÉ É UM IDIOTA. -Gritei. -Me deixe ir embora. -Tentei me controlar

- Você não quer que seu amiguinho fique bem? -Droga. Merda. Porra. Aguni. Por um momento eu confesso que havia me esquecido que estava ali só por causa dele, mas será que ele realmente merecia? Ele havia sido um idiota, mas nunca que eu ia querer ver ele morto pelas mãos da NewBlack.

- Não tem outro jeito? - Me enchi de esperanças.

-Outro jeito? - Ele riu e me empurrou no sofá,droga.

Eu podia sentir, ele me desejava.Logo ele partiu para meus lábios, e confesso, não resisti. Nossas línguas estavam em perfeita sincronia, nosso beijo era quente, já havia ficado com garotos claro, mas nunca tive um beijo tão intenso assim, não continha paixão, não continha amor, apenas desejo. Era estranho.

Niragi me beijava lentamente, ele me envolvia como se eu realmente significasse algo. Mas aí é que está: eu não significava, só seria mais uma então fui obrigada a interromper aquilo.

-Eu não quero ser mais uma de suas vadias. -Disse ofegante. Niragi me olhou por um tempo e disse:

-Foda-se. -Awn, que carinhoso.

-Você não vai me respeitar? Você nem sabe meu nome e... eu sou virgem. - Falei pensando na possibilidade de Niragi dizer "Ah desculpa, eu não quero tirar sua pureza, pode ir embora." -E você ainda está com as chaves na cueca, não?

-Ok, vamos resolver isso... Qual seu nome? - S/n, mas pode me chamar de Idiota.

-Lauren. - Menti.

-Prazer, eu sou Niragi... -Ele falava banalizando a situação. -Você é virgem? Nossa, que novidade, nem parecia. -Ele ironizou. -Mas nós vamos resolver isso. - Ele mordeu os lábios. -E enquanto as chaves... Bom, isso aqui -Ele disse apontando para aquele lugar. -Não são as chaves, elas estão em cima da mesa.

[...]

Sentei-me na cama e me dei por conta do que eu havia, feito, agora já era, eu havia perdido minha virgindade com Suguru Niragi.

-E aí, gostou? Ah claro que sim, eu sei como satisfazer uma garota. -Niragi perguntou e afirmou ofegante. Aquilo realmente tinha sido incrível, mas eu sentia que estava errado, não era pra ser assim, não era. Eu me mantive quieta por algum tempo, perdida em meus pensamentos, comecei a me vestir, Niragi falava algo e eu o ignorava. Até que eu disse:

-Vou embora. -Suguru apenas me olhou, não disse nada. Essas foram minhas últimas palavras com ele por um bom tempo.

POSSESSIVE - (SUGURU NIRAGI) [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora