♕Sob uma bandeira que não é nossa♛

Uma mulher de sorte

Olá cupcakes❣️
Aqui estou eu tentando manter a rotina rsrs
Boa leitura 😘
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Elas adormeceram assim logo depois, entrelaçadas, até o final da manhã seguinte.
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O barulho estridente do telefone tocando acordou Beatrice assustada. Suavemente, ela deslizou da cama, com cuidado para não perturbar Ava. Ela estremeceu quando seus pés encontraram chão frio, mas correu pelo apartamento de qualquer maneira.

— Alô? — Beatrice atendeu o telefone no último toque, a voz embargada de sono. Uma rápida olhada no relógio confirmou que já passava das nove, mais tarde do que ela já acordara em... anos, provavelmente.

— Beatrice, Jesus! Eu estava ficando preocupada — Shannon parecia compreensivelmente exasperado — Já liguei quatro vezes.

— Desculpa. Eu estava dormindo.

— Mesmo?

— Foi uma noite longa — Beatrice forneceu uma sombra de resposta, esperando que Shannon não bisbilhotasse. Felizmente, ela não o fez.

— Lilith está coordenando uma equipe agora e procurando por outros agentes soviéticos na cidade, mas não teve muita sorte até agora — Shannon fez um relatório sombrio.

— Você realmente acha que eles têm mão de obra sobrando agora? — Beatrice se perguntou enquanto sua mente lentamente acordava — Realisticamente, quantos homens treinados os soviéticos enviariam atrás de nós?

— Pelo menos dez, ao que parece — A preocupação de Shannon era clara — Tenho uma equipe trabalhando 24 horas por dia para decodificar os dados que você adquiriu em Paris. Até agora, sem rachaduras.

— Deve ser importante — Beatrice murmurou baixinho.

— Evidentemente — Um suspiro pesado foi ouvido através da linha — Fiquem quietas hoje. Vou ligar com alguma atualização, certo?

— Obrigada.

— De nada — Shannon respondeu antes de desligar.

Beatrice desligou o telefone no receptor e esfregou os olhos. Ela não apenas dormiu mais do que o normal, mas também se sentiu surpreendentemente bem descansada. Esperançosamente, Ava sentiria o mesmo. O mais silenciosamente possível, Beatrice colocou a chaleira no fogo. Enquanto a água esquentava no fogão, uma Ava de pijamas apareceu na porta.

— Guten morgen (Bom dia) — Ava murmurou quando ela se juntou a Beatrice na cozinha.

— Bom Dia — Beatrice respondeu, servindo a Ava uma xícara de café e uma xícara de chá para si.

— Obrigada — Ava sussurrou — E sinto muito também — As bolsas sob seus olhos estavam menos escuras hoje do que ontem.

— Por quê?

— Eu… — Ela parecia mais envergonhada do que de costume, ou pelo menos, o que Beatrice achava que era normal — Eu não tive a intenção de perturbar seu sono.

— Na verdade, dormi muito bem — Beatrice se sentou em frente a Ava na mesa.

— Mesmo? — Ava ergueu uma sobrancelha curiosamente.

— Sim? Porque eu mentiria?

— Talvez você tenha mentido o tempo todo e na verdade seja uma agente soviética! — Ava respondeu, embora o sorriso em seu rosto denunciasse a brincadeira.

— Ty poymal menya (Você me pegou) — Beatrice riu, erguendo as mãos em sinal de rendição fingida.

— Eu sabia — Ava sorriu e tomou um gole de café — O que Shannon disse? No telefone?