Esperança, só um pouquinho

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Olá cupcakes
Voltei, dessa vez mais cedo rsrsrs

A coisa tá tensa em😗
Boa leitura ❣️
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A noite só deu voltas cada vez mais lamentáveis ​​a partir daí, embora, felizmente, as paredes do hotel fossem grossas. Beatrice, que passou a maior parte da noite chorando, não ouviu nada do comportamento torpe que ocorria na porta ao lado. Mas talvez fosse melhor assim.
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Ava acordou assustada. Sua cabeça latejava e tinha a visão turva, correu para o banheiro para esvaziar o conteúdo de seu estômago no vaso. Após um minuto terrível, ela se levantou, desesperada por água antes de qualquer coisa.
Com um suspiro, fragmentos estilhaçados da noite passada voltaram correndo, cada um desses apenas a deixando mais triste. Ela não tinha certeza se deveria chorar ou vomitar de novo, mas Ava acabou fazendo as duas coisas.

Eventualmente, ela conseguiu sair do banheiro. A sala estava vazia e percebeu que a mulher da noite anterior tinha sumido. Ava se sentou na beira da cama e colocou a cabeça entre as mãos. Ela era uma idiota. Mas sua auto-aversão foi interrompida, quando ela notou uma pasta na mesa de cabeceira. Ela não se lembrava de ter deixado isso lá...

Com as mãos trêmulas, Ava esvaziou o conteúdo na colcha enrugada. Dentro, uma nota e duas fotos. A primeira foto era horrível. Ela nem se lembrava do momento, mas era inconfundivelmente ela, enrolada em volta da mulher da noite anterior. Na cama. Nua. Ava a jogou de lado com nojo. Ainda apertada em sua mão estava a segunda foto, era ela e Beatrice na noite anterior. Se beijando, no beco.

Ava sabia que seria perigoso carregá-la e sabia das consequências potenciais, mas ela não pôde evitar. Ela dobrou a foto e a enfiou no bolso. Seu relacionamento de curta duração com Beatrice poderia ter acabado, mas Ava estaria condenada se se esquecesse dela. Finalmente, Ava voltou sua atenção para a nota.

"Tente correr e ela morre. Tente alertar seus superiores e ela morre. Deixe seu acordo com o MI6 e ela morre. Você pertence a nós agora. Mais instruções a seguir."

— Porra! — Ava gritou, esfarelando a nota em suas mãos. Ela pegou a foto horrível e queimou junto com os pedaços da nota, jogando as cinzas pela janela. Depois disso, ela conseguiu vestir uma roupa limpa, as lágrimas molhando rapidamente o tecido de sua camisa. Ava se sentiu presa de uma maneira que ela mal conseguia compreender, e ela odiava isso. No entanto, essa falha foi diferente de suas outras. Bêbada ou não, ela estragou tudo terrivelmente e criou uma situação que talvez nunca fosse capaz de remediar.

A batida de Beatrice veio alguns minutos depois — Ava, você está pronta para ir? — Sua voz soava estrangulada e tensa, mas Ava não a culpava. Ela abriu a porta, entristecida, mas não surpresa ao descobrir que Beatrice parecia quase tão horrível quanto ela. Ficou claro que as dois passaram a maior parte da noite acordadas.

Nenhuma palavra foi trocada até chegarem ao trem. De volta à cabine mais uma vez, com familiaridade da situação, elas não puderam deixar de falar.

— Você está de ressaca? — Beatrice perguntou, embora soubesse a resposta. Ava cheirava a vodka, apesar de escovar os dentes várias vezes naquela manhã.

— O que é que tem? — disse Ava ríspida antes que ela pudesse se conter. Não foi culpa de Beatrice ter criado uma bagunça.

— Você acha que eu também não estou chateada com isso? — Beatrice se perguntou, levantando uma sobrancelha com o pensamento. Suas palavras tremeram e racharam, revelando as emoções tumultuadas que se escondiam logo abaixo da superfície.

— Eu sei que está — Ava suavizou. Ela simpatizou com Beatrice.

— Mas eu não fui beber noite passada.

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