Tudo o mais e nada mais

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E aí Cupcakes
Como está a vida?

Voltando com mais um capítulo das boiolinhas preferidas rsrsrs

Boa leitura a tod@s💞😘

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— Talvez eu pudesse apenas...
— Ava, eu te amo — Beatrice deixou escapar antes que ela pudesse se conter. Ava apenas olhou por um momento, a boca ligeiramente entreaberta. Ela parecia quase congelada, exceto pelas lágrimas que continuaram a rolar por seu rosto.
— Eu também te amo — Ava finalmente respondeu, no menor sussurro.
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Já escureceu muito antes de os russos começarem a segui-las. Seus faróis piscaram duas vezes e, apesar do instinto gritando o contrário, Beatrice parou. Elas ainda estavam à uma hora da cidade e as estradas rurais estavam quase desertas.

— Fique aqui — Ava sussurrou.

— O quê? Por que diabos eu faria isso?

— Este erro é meu. Além disso, quero estar pronta para uma fuga rápida. Por precaução — Ava puxou uma arma reserva do porta-luvas e pressionou-a na mão de Beatrice, segurando a mão de Beatrice por mais tempo do que o necessário — Um pouco de segurança extra nunca faz mal a ninguém.

— Ava... — Beatrice começou, mas Ava saiu do carro para enfrentar os soviéticos com uma confiança que Beatrice sabia que era falsa.

O homem do posto de gasolina encontrou-a na distância entre os dois carros, ambos com os faróis acesos. Era uma cena dramática e Beatrice manteve a janela aberta para que pudesse manter a arma apontada para o homem.

— Aqui — Ava cuspiu, entregando o arquivo. Quando ele estendeu a mão para agarrá-lo, Ava segurou seu pulso com força. Do outro carro, Beatrice ouviu o familiar engatilhar de uma arma — O que me impede de matar vocês dois agora? — Ava rosnou, com uma ferocidade que Beatrice nunca tinha visto.

— Honestamente? — O homem parecia completamente calmo, apesar da ameaça — Eu sou substituível. Você me mata, então outro tomará meu lugar — Com isso, Ava soltou seu aperto e deixou o homem guardar a pasta — Eu tenho que admitir, estou um pouco surpreso em ver vocês.

— Foi uma tentativa bonita, mas sou difícil de matar.

— Matar, talvez. Mas esse não era o objetivo — Ele respondeu, antes de voltar para o veículo que o esperava.

— Espera, o quê? — A fachada de Ava caiu em um instante, substituída pela preocupação que ela carregava há dias.

— O que significa isso?!

— Manteremos contato — O contato sorriu e entrou no carro. Um momento depois eles voltaram para a estrada, para serem engolidos pela escuridão.

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Ava deslizou de volta para k banco do carro sem dizer uma palavra. Beatrice também não falou, mas devolveu a arma ao porta-luvas, desesperadamente grata por não ter que usá-la.
O zumbido calmo do motor foi a única conversa entre elas durante toda a viagem de volta a Londres. Mesmo quando devolveram o carro de volta na sede e pegaram o trem para o apartamento de Beatrice, Ava ainda não disse uma palavra.
Ficaram em silêncio até a hora de dormir quando finalmente tiveram uma conversa muito necessária.

— Ava? — Beatrice vestiu o pijama e voltou para o quarto de hóspedes. Ela bateu de leve na porta aberta antes de empurrá-la.
Ava estava de costas para ela, empoleirada na beira da cama — Você está pronta para dormir?

— Hmm? — Ava se levantou, claramente assustada com a chegada de Beatrice. Rapidamente, ela enxugando as lágrimas dos olhos — Desculpe. Eu sinto muito.

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