𝐈𝐦𝐩𝐨𝐬𝐬𝐢𝐛𝐥𝐞 ͟͞➳ 𝓙𝓸𝓪𝓵𝓮𝔂

➤ 44. - Corbyn × Bailey.

Joalin Loukamaa.

Acordei com um cheiro forte de sabonete masculino invadindo minhas narinas e sorri ao perceber que estava abraçando Bailey.

Aproveitei para beijar o seu pescoço, enquanto acariciava suas costas levemente. Ele se mexeu e só assim eu pude sair do lugar. Me levantei cautelosamente e deixei-o descansar mais um pouco.

Entrei no banheiro e tomei um banho quente, aproveitando para lavar os meus cabelos ao som de Vibez, do Zayn Malik.

Eu ainda tinha meia hora para me arrumar antes de dar a hora de ir para o curso.

Utilizei um vestido de alças finas, curto e justo. Nos pés um tênis vans preto e a maquiagem leve no rosto.

Quando terminei de passar perfume e estava tentando fechar o botãozinho do colar que Bailey me deu, atrás da nuca, a campainha tocou.

Lutei para conseguir fechá-lo, até que enfim pude prendê-lo em meu pescoço.

Com isso, caminhei até a sala, já escutando gritos.

Bailey estava encarando Corbyn, como se quisesse matá-lo naquele momento. E com o loiro não parecia ser diferente.

── O que merda você está fazendo aqui de novo? — Bailey urrou.

Por Deus, alguém me ajuda.

── Vim buscar a Joalin para irmos para o curso. — sorriu para mim.

── Pode deixar que eu mesmo a levo. — Bailey sorriu debochado.

── Nossa, seria tão bom se você tivesse ficado na Inglaterra. — o loiro soou irônico.

Bailey encurralou-o na parede.

── Seria tão bom se você fechasse essa sua boca antes que eu quebre todos os seus dentes com um soco. — o moreno disse firme, e eu não conseguia pensar em absolutamente nada para evitar o inevitável a não ser ficar boquiaberta com a situação.

── Falar é fácil, quero ver fazer. Eu não tenho medo de você, cara. — disse Corbyn. E isso foi o suficiente para que Bailey chegasse ao seu limite. Acertou-lhe um soco certeiro diretamente em seu rosto, que sangrou.

Eu gritei com o susto.

Corbyn não deixou barato, tanto é que revidou o soco. Ou melhor, três socos seguidos no rosto de Bailey.

── Corbyn para! — eu gritei, me aproximando dos dois, que se encrencavam no chão. ── PARA COM ISSO! VOCÊ TÁ MACHUCANDO ELE PORRA! — tentei puxar o garoto para longe, e consegui por uns segundos, até Bailey voltar a socá-lo. ── Bailey para com isso, por favor.. — choraminguei. Eu já não sabia mais o que fazer para separar os dois, até que entrei no meio deles.

Quero ver se eles terão coragem de me bater também.

── JÁ DEU, PORRA. JÁ CHEGA! — gritei com todas as minhas forças. Respirando aliviada quando os dois pararam para me olhar.

Corbyn realmente não estava em uma situação legal. Lábios feridos, sobrancelha, bochecha e olhos. Já Bailey, apenas alguns cortes na bochecha e no canto esquerdo da boca.

── Vou parar, mas só porque você está pedindo. Vontade não me falta pra arrebentar a cara desse moleque.— Bailey disse com ódio, passando a mão pelo canto da boca que escorria sangue.

── Covarde! — Corbyn emitiu quase sem fôlego.

── Já chega Corbyn, vai embora. — pedi baixo.

── E como sempre, você escolheu ele. — o loiro disse baixo, com um ar decepcionado. ── Cansei de você Joalin. Pensei que você era diferente. — ele disse por fim, antes de sair porta a fora.

Segurei Bailey pelo braço e arrastei-o até o sofá. Ele se sentou e caminhei até a cozinha para pegar a caixinha de primeiros socorros, retornando em silêncio.

── Desculpa por isso gatinha.. — ele disse, gemendo em dor quando passei o algodão com soro em seu ferimento na boca. ── Ai, espera, vai devagar com isso. — reclamou.

── Foi dar uma de machão agora aguenta. — disse séria.

── Valeu a pena até. — ele sorriu de lado. ── Você está cuidando de mim.. — acariciou a minha cintura.

── Não fala besteira Bailey. Fica quieto e me deixar cuidar disso aqui. — falei, fingindo que aquilo não havia mexido comigo.

── Mas estou falando sério, Joalin... Me desculpa se eu perdi o controle, mas é que aquele cara me tira do sério. O filho da puta adora me provocar, é inacreditável. Eu não consigo nem olhar para aquela cara de sonso que eu já sinto vontade de descer a porrada nele. — suas íris castanhas ficaram mais escuras, e pareciam exalar ódio.

── Eu ainda não entendo o seu ódio pelo garoto. Ele nunca te fez nada. — eu disse, enquanto colocava o band-aid no pequeno corte em sua bochecha.

── Só tentou roubar você de mim..