Bailey May.
O meu peito ardia de forma incompreensível. Minha cabeça estava cheia de dúvida e um tamanho mínimo de esperança ocupava uma pequena parte de meu coração.
Eu tinha medo. Muito medo de que ela dissesse as palavras que eu temo ouvir.
Tinha medo de que as coisas se tornassem mais difíceis e que eu tenha que ir embora dessa casa que me trouxe tantas coisas. Memórias de tudo que a gente passou junto. Estava doendo pensar naquilo.
Entretanto fui surpreendido quando senti o seu peso quase nulo sobre minhas coxas. Seus braços me rodearam o pescoço, quando ela selou os meus lábios demoradamente. Seu nariz brincou com o meu de forma carinhosa, quando a puxei para mais perto, abraçando sua cintura.
── Eu nunca esqueci você. Ainda continuo te amando com todo o meu coração, e você sabe. Não devia ter dúvidas disso. — ela disse, invadindo os meus cabelos com seus dedos, fazendo a carícia me atingir em cheio, assim como suas palavras.
Aquilo foi o suficiente para que o meu peito se enchesse de esperança. Eu só precisava saber se também tinha o seu perdão.
── Eu te amo, amor. Desculpa por ter demorado tanto para perceber isso.. — encarei-a nos olhos, que brilharam ao ouvir minhas palavras.
── Tudo bem, amor. — ela sorriu, aquecendo o meu coração. ── Eu também te amo. — falou, sorrindo contra minha boca. Puxei o seu lábio inferior para mim, deixando um beijo delicado sobre sua boca.
A amava tanto que chegava a doer.
Eu só precisava fazer mais uma coisa..
── Trouxe alguns presentes da Inglaterra para você... — falei, mordendo os lábios ao olhar para sua boca tão próxima a minha. ── Tem um muito especial e eu queria te dar ele agora.
── Bay.. não precisava. — disse manhosa, me abraçando com força.
── Claro que precisava. Você merece, linda. — lhe dei um selinho ao me levantar.
── Você não pode me dar uma dica?? — mordeu o lábio ansiosa.
── Não. Feche os olhos, eu já volto. Não vale abri-los, ok? — pronunciei; ela assentiu, encostando as mãos sobre os olhos.
Ao chegar em meu quarto, abri a minha mala que nem ao menos desfiz e abri o bolso da frente, onde continha especificamente os presentes que lhe comprei, junto com os que meus pais mandaram para ela. Peguei a pequena caixinha preta e caminhei de volta até a sala.
Ela se encontrava do mesmo jeito que a deixei.
Me ajoelhei em sua frente e abri a caixinha.
── Pode abrir os olhos, amor. — pedi, encarando-a para capturar a sua reação.
Suas bochechas ficaram vermelhas e sua linda boca encontrava-se boquiaberta.
── Bay.. — disse manhosa, escondendo o rosto no travesseiro. Eu sorri, segurando a sua mão, deixando um beijinho sobre ela.
Joalin respirava fundo, como se quisesse evitar chorar, entretanto foi inevitável; pois quando lhe fiz o pedido, seus olhos azuis derramaram algumas lágrimas.
── Joalin Loukamaa, você aceita ser a minha namorada? — perguntei, sentindo o meu coração acelerar. Estava ansioso pela sua resposta, seja ela qual fosse.
O anelzinho que ele deu pra namoradinha:
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𝐈𝐦𝐩𝐨𝐬𝐬𝐢𝐛𝐥𝐞 ͟͞➳ 𝓙𝓸𝓪𝓵𝓮𝔂
Romance𝑱𝒐𝒂𝒍𝒆𝒚 | 𝑬𝒙𝒑𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕 ₊˚ Uma amizade pura, singela e cheia de carinho e intimidade. Onde a atração sexual entre ambos era nítida, mas o medo de destruir uma amizade de 8 anos, parecia maior. Sexo. Era o que eles faziam quando se sentiam so...