CAPÍTULO 01- não vou desistir

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Stella Campbell.

No dia seguinte acordei determinada. Diogo disse que eu poderia começar o mais rápido possível, então combinamos de ir até o manicômio hoje para me adaptar ao lugar.

Resolvi me levantar um pouco mais cedo do que previr para ajeitar minhas coisas. Como eu era uma psiquiatra sempre desde que me formei,antes de começar o tratamento de meus clientes preparava algumas perguntas simples e logo em seguida algumas mais complexas,mais pessoais essas farão com que eu consiga me aproximar mais do paciente e consequentemente fazer com que ele consiga se abrir melhor.

Depois de quase meia hora ajeitando minhas coisas, já pronta fui tomar café da manhã.

Moro sozinha há dois anos, quando sai da casa de meus pais e com a ajuda deles,consegui essa casa que era próxima do meu trabalho. Nada grandioso tinha dois quartos, três banheiros contando com a da lavanderia e um quintal, cozinha e sala de estar. Era bem seguro também, foi ótimo saber que minha casa era próxima de onde trabalho. Assim eu teria menos complicações para ir e voltar.

No início foi difícil tanto para mim e meus pais que estávamos acostumados com três pessoas dividindo a mesma casa. Mas depois de algum tempo ambos nós acostumamos, e sempre que posso vou visitá-los.

Enfim, terminei de tomar meu café da manhã e fui a meu banheiro para escovar os dentes e me ver no espelho.

Estava vestindo minha calça jeans de cintura alta, um cropped branco com um casaco marrom. Calçava uma bota cano curto preta que minha mãe havia me presenteado de aniversário,meu cabelo estava solto.

Olhei para o espelho do meu banheiro novamente e suspirei. Andei em direção a saída de minha casa,saindo e trancando a porta principal e dirigindo-me ao meu carro. Eu teria que voltar a empresa aonde trabalho pra buscar Diogo,pois segundo ele não me deixaria ir sozinha para que pudesse me instruir em muitas coisas que eu deveria ou não fazer.

Liguei meu automóvel que estava novinho em folha e sorri. Tinha conseguido com meu dinheiro e meu esforço, fiquei orgulhosa de mim mesma no dia cinco anos de faculdade com certeza não foram desperdiçados.

[...]

Estacione na minha vaga particular que a empresa tinha me reservado e sem delongas, me dirigir até o elevador que me levaria ao andar da sala de Diogo.

Ao chegar no lugar que queria,andei pelos corredores onde estava, comprimentei todas as pessoas que passavam por mim até chegar em frente a sua sala. Quando ia bater na porta, a mesma foi aberta rapidamente,me dando um susto fazendo com que eu desse um passo para trás,olhei quem era e Diogo me encarava brincalhão.

- Desculpe querida. Não queria te assustar. -sorriu. - Como você está? Pronta pra conhecer o manicômio e seu novo paciente? - perguntou-me.

-Sim,estou mais pronta do que nunca.
-sorri, confiante.

- Então vamos. - andamos lado a lado até o elevador que nós levaria até onde estava meu carro.

Até que chegássemos ao térreo,perguntei.

- onde vai ser feito o tratamento dele ? Terei que ter alguns cuidados ou não precisarei me preocupar.
- disparei as perguntas, rapidamente.

- o ambiente em que você irá ficar cara a cara com ele, é o mesmo lugar onde ele fica - o encarei confusa. - Sim a consulta será feita no quarto de Gabriel, não podemos deixá-lo sair dali.
Ele precisa ficar sozinho. É um perigo para os outros que moram ali. - suspirou.
- Enfim, o tratamento dele será nesta mesma sala e você ficará sozinha com ele. - arregalei os olhos. - Não se preocupe. Haverá dois seguranças do lado de fora. Gabriel está acostumado a viver somente com sua própria companhia. Desde o dia que seu pai largou, não consegue ter uma relação saudável com ninguém. São somente ele,seus pensamentos e uma enfermeira que passa três vezes ao dia em seu quarto para levar café da manhã, almoço e jantar. Mas também há um banheiro reservado a ele. - riu debochada mente.

Psiquiatra De Um Assassino - Fluxo Bak  ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora