Capítulo 14

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Charlotte Ribeiro

Já se passaram 3 dias e estava na casa da minha mãe as 6:30 da manhã, eu sei bem cedo mas estava aqui para me despedir dela já que irei partir ainda hoje para São Paulo

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Já se passaram 3 dias e estava na casa da minha mãe as 6:30 da manhã, eu sei bem cedo mas estava aqui para me despedir dela já que irei partir ainda hoje para São Paulo. Falei com a minha mãe sobre a proposta de trabalho que aceitei e como sempre ela estava muito contente e feliz por mim.

- Sabe que só de te ver feliz me alegra cada dia mais. - Minha mãe fala me abraçando.

- Eu sei disso... A minha casa é sua agora mamãe, sabe que pode ficar a vontade. - Digo entregando as chaves da minha casa.

- Não de maneira alguma... Eu ... Eu não posso aceitar a casa é sua e você conquistou isso. - Minha mãe diz negando.

- Mãe tem ideia do quanto me ajudou a tudo isso, me ajudou com muita coisa. Quando estava sem dinheiro para pagar a faculdade foi a senhora e o papai que me ajudou, mesmo que eu negasse o pagamento mas... Vocês me ajudaram e muito, então estou entregando o que eu conquistei para vocês. - Digo quase chorando.

Minha mãe me abraça mais uma vez e aquilo me fez a chorar, não era de tristeza era de alegria, tudo o que minha mãe e meu pai fez por mim eu tenho muita gratidão. A casa deles estão em pedaços e só eles estarem na minha vai ser um conforto imenso a eles. Quando terminamos de se abraçar minha mãe limpa as lágrimas de meu rosto e faço o mesmo que o dela, vejo meu pai chegar na sala e logo em seguida senta em meu lado.

- Tem que ir hoje mesmo? - meu pai diz.

- Bom... É uma oferta irrecusável. - Digo rindo.

Meu pai me abraça e me deseja boa sorte no meu novo emprego.

- Vê se não esquece da gente e ligue quando chegar em São Paulo. - Meu pai diz apertando minha bochecha.

- Pai você sabe que nunca jamais vou esquecer de vocês dois. Vocês tem tudo o que precisa na minha casa, o que tiverem que levar vocês podem levar para a nova casa de vocês. - Digo rindo.

- Como podemos agradecer você? - Meu pai diz impedindo de chorar.

- Não precisa agradecer pai. - Digo.

Meu pai sorri para mim e logo abraça mais uma vez, dou uma olhada no relógio e já era quase 7:00 da manhã.

- Gente eu preciso ir pai e mãe. - Digo me levantando do sofá.

- Vai lá filha e fique com Deus. - Minha mãe veio me abraçar e retribuo.

- Vou sentir saudade de vocês dois. - Digo.

- Acho que você esqueceu de mim. - Ouço uma voz e ao ver quem era, vejo Nina com um sorriso fraco.

Termino de abraçar minha mãe e logo vou em direção a minha irmã e dou um abraço apertado nela, vejo que ela começa a chorar e aquilo estava apertando meu coração.

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